segunda-feira, 8 de agosto de 2016

                  Um minuto com Chico Xavier



Na psicologia contemporânea, a análise da evolução de 
trauma emocional deve seguir o seguinte sentido. 
O Trauma é seguido de um estado Confusional, depois, de 
uma Não Aceitação, depois exige um período de Racionalização, para só então o indivíduo voltar ao equilíbrio do qual se a
fastou pela dor sofrida.
Se observarmos bem essa dinâmica do sofrimento, veremos 
que o maior obstáculo para que o indivíduo volte à 
harmonia, após um processo doloroso, é a não aceitação, 
que pode ser manifestada como revolta, amargura, 
mágoa, indignação etc.
O caso que apresentaremos hoje mostra uma orientação 
dada por Emmanuel, através de Chico, para uma senhora 
que acabara de perder dois filhos em um acidente.
Ouçamos o caso.
As palavras de Chico Xavier estão sempre revestidas de 
luz, descortinando novos caminhos para os nossos passos. 
Ele é uma fonte inesgotável de bênçãos, dessedentando 
os corações cansados de sofrer no vale das provações humanas.
 Por isto, quando ele fala, todas as vozes se emudecem e todos 
os ouvidos se aguçam, a fim de guardar-lhe os ensinamentos 
nos escrínios da própria alma.
Recordo-me de que, há muito tempo, uma mãe aflita, 
ao debruçar-se-lhe sobre os ombros, indagou 
em lágrimas: "Chico, o que vou fazer agora da minha vida?!
 Perdi os meus filhos, Chico, num desastre... 
Morreram os dois... A minha dor é terrível... Estou desesperada..."
O episódio nos comovia a todos, no "Grupo Espírita da Prece"
, em Uberaba.
Fitando-a com os olhos igualmente repletos de lágrimas, 
o incansável servo do Cristo lhe respondeu: "Filha, o 
nosso Emmanuel sempre me diz que a aceitação de 
nossos problemas, sejam eles quais forem, representa 
cinquenta por cento da solução dos mesmos; os outros 
cinquenta por cento vêm com o tempo... Tenhamos paciência e 
fé, pois não estamos desamparados pela Bondade Divina."
Bastou que ouvisse essas palavras do Chico, para que 
aquela senhora se acalmasse em uma cadeira 
próxima, começando a refletir sobre os Desígnios de Deus.
De nossa parte, ficamos também, em silêncio, a meditar 
na grandeza da lição daquela hora, a respeito da aceitação 
do sofrimento, perguntando a nós mesmos quantas 
dores maiores poderíamos evitar, se nos resignássemos ante 
as dores aparentemente sem remédio que nos visitam 
no cotidiano...Postado por 





Nenhum comentário:

Postar um comentário