sexta-feira, 3 de julho de 2015


              Questão de Escolha

Na faixa mental em que você atua, é natural que receba as mensagens com o mesmo teor vibratório como as envia.

Quem aspira à elevação moral e espiritual, sintoniza com vibrações superiores, que se fazem estímulos vigorosos, produzindo harmonia interior e renovação.

Da montanha, a visão da paisagem é mais ampla e o ar mais saudável.

Quem se demora no pessimismo, acalentando insucessos, assimila ondas inferiores, que carreiam miasmas pestilenciais, fixando-os nos painéis da emoção, que geram desequilíbrios e enfemidades.

No vale, a faixa de liberdade é menor e o campo de ação mais abafado.

Entregando-se a Deus - " a onda de comprimento nulo e de frequência infinita" - você se transfere psiquicamente, onde se realiza plenamente.

Atormentando-se com dúvidas e paixões dissolventes, onde as distonias desalentam ou aceleram o ser, você tomba, mentalmente, nas demoradas faixas das sensações inferiores, nas quais se desarticula.

O céu está ao seu alcance.
O inferno encontra-se a um passo de você.

É questão de escolha...
Quando você sorri com alegria, os seus equipamentos se descontraem.

Quando você se encoleriza, todos os seus implementos recebem altas cargas vibratórias destrutivas.

A felicidade começa no ato de desejá-la.
A desdita se inicia no instante em que você lhe dá guarida.
Utilize bem o seu tempo, tudo fazendo para que o seu momento seguinte seja-lhe sempre mais promissor e agradável.

O que não alcance agora, insistindo, conseguirá depois.
Eleja, portanto, os ideais de engrandecimento humano e não se detenha nunca.

                              


Autor: Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Ementário Espírita.
                   Confia em DEUS
Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescentam as energias, a fim de que sigas a frente, na quitação dos compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.

Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescem as energias, a fim de que sigas à frente, na quitação dos compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.

Nos dias difíceis de atravessar, levanta-se para a vida, ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina te situou.

Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fira, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel às próprias obrigações, porque, se todo o bem te parece perdido, na fase da tarefa
em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado.


                             


Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Alma e Coração.

RESGATANDO O PASSADO



A origem do termo “passe” e das suas “técnicas”

A aplicação de “passes” nas Casas Espíritas é uma prática bastante difundida atualmente. O trabalhador espírita dedicado a esta tarefa, ou seja, o “passista”, faz uso de técnicas como a imposição de mãos, passes longitudinais, passes transversais e esporadicamente o perpendicular. Mas será que a origem de tais técnicas é conhecida por eles? E quantos saberiam dizer de onde vem o termo “passe”?

A resposta para tais questionamentos só foi possível com a tradução do livro “Teorias e Procedimentos do Magnetismo”, de Hector Durville, através do Centro Espírita Léon Denis no estado do Rio de Janeiro. Nesse livro, o autor descreve como os principais magnetizadores dos séculos XVIII e XIX, a citar: Mesmer, Deleuze, Marquês de Puysegur, Barão Du Potet, Charles Lafontaine, além do próprio Durville, tratavam seus pacientes. Dentre estes, o francês Joseph Philipe François Deleuze interessava-se muito pelas técnicas de magnetização de seus predecessores; ele assim descreve o que hoje se chama passe transversal:
(...) fareis diante do rosto e mesmo diante do peito alguns passes atravessados, numa distância de três ou quatro polegadas. Esses passes se fazem apresentando as duas mãos aproximadas e afastando-as bruscamente uma da outra, como para retirar a superabundância do fluido do qual o doente poderia estar carregado. (p. 89)

Sobre o passe longitudinal, Deleuze ensina que:

Esta maneira de magnetizar pelos passes longitudinais dirigindo o fluido da cabeça às extremidades, sem se fixar sobre nenhuma parte de preferência às outras, chama-se magnetizar em grandes correntes. (p. 90)

Para finalizar um tratamento magnético Deleuze sugeria o que, atualmente, seriam os passes perpendiculares:
 Existe enfim, um procedimento pelo qual é muito vantajoso terminar a sessão. Ele consiste em colocar-se ao lado do doente, que se mantém levantado, e fazer, a um pé de distância e com as duas mãos, das quais uma está diante do corpo e a outra atrás das costas, sete ou oito passes, começando acima da cabeça e descendo até ao chão ao longo do qual se afastam as mãos. Este procedimento alivia a cabeça, restabelece o equilíbrio e dá forças. (p. 90)

Todas essas descrições foram originalmente feitas no livro “Instrução Prática sobre o Magnetismo Animal” de Deleuze, escrito em 1853, antes, portanto, do surgimento do próprio Espiritismo.
Depreende-se, então, que a prática empregada na maioria e porque não dizer, em todos os Centros Espíritas do Brasil, é herança da dedicação, pesquisa, estudo e trabalho de magnetizadores como Deleuze e os demais supra-citados.

E para não restar dúvidas de que o primeiro a usar o termo “passe” foi François Deleuze, Hector Durville escreve:

Até aqui toda a magnetização se resume no emprego do que ele (Deleuze) chama os passes, praticados seja à distância, seja por um ligeiro contato (...). (p. 90)

Fica claro, que “o passe”, amplamente usado pelos magnetizadores, é tão somente uma, dentre várias técnicas de magnetização, como a imposição de mãos e o sopro também o são.
Cabe nesse momento fazer uma reflexão:

Por qual(ais) motivo(s) uma expressão específica tomou, erroneamente, a representação de algo tão mais amplo, ou seja, do Magnetismo enquanto ciência?

Não se quer aqui, com este artigo, fazer um jogo de palavras ou confundir o leitor  (notadamente o espírita), mas sim, mostrar que tal falha de interpretação possivelmente contribuiu para a dissociação das duas ciências (Magnetismo e o Espiritismo) que, para Allan Kardec eram inseparáveis.□

JORNAL VÓRTICE ANO V, n.º 11 - abril - 2013
               Quanto Puderes

Quanto puderes, não te afastes do lar, ainda mesmo quando o lar te pareça inquietante fornalha de fogo e aflição.
Quanto te seja possível, suporta a esposa incompreensiva e exigente, ainda mesmo quando surja aos teus olhos por empecilho à felicidade.
Quanto estiver ao teu alcance, tolera o companheiro áspero ou indiferente, ainda mesmo quando compareça ao teu lado, por adversário de tuas melhores esperanças.
Quanto puderes, não abandones o filho impermeável aos teus bons exemplos e aos teus sadios conselhos, ainda mesmo quando se te afigure acabado modelo de ingratidão.
Quanto te seja possível, suporta o irmão que se fez cego e surdo aos teus mais elevados testemunhos no bem, ainda mesmo quando se destaque por inexcedível representante do egoísmo e da vaidade. Quanto estiver ao teu alcance, tolera o chefe atrabiliário, o colega leviano, o parente desagradável, ou o amigo menos simpático, ainda mesmo quando escarneçam de tuas melhores aspirações.

Apaga a fogueira da impulsividade que nos impele aos atos impensados ou à queixa descabida e avancemos para diante arrimados à tolerância porque se hoje não conseguimos realizar a tarefa que o senhor nos confiou, a ela tornaremos amanhã com maiores dificuldades para a necessária recapitulação.

Não vale a fuga que complica os problemas, ao invés de simplificá-los.
Aceitemos o combate em nós mesmos, reconhecendo que a disciplina antecede a espontaneidade. Não há purificação sem burilamento, como não há metal acrisolado sem cadinho esfogueante.

A educação é obra de sacrifício no espaço e no tempo, e atendendo à Divina Sabedoria, - que jamais nos situa uns à frente dos outros sem finalidade de serviço e reajustamento para a vitória do amor ---, amemos nossas cruzes por mais pesadas e espinhosas que sejam, nelas recebendo as nossas mais altas e mais belas lições.

                     
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Coragem. Espíritos Diversos. CEC.
O RESGATE DOLOROSO DE UM SUICIDA CONTADA POR CHICO XAVIER.

Uma criança foi levada ao Chico Xavier porque os médicos tinham indicado a amputação das pernas. 
A mãe perguntou:
- Chico, o que é que eu faço?
E o Chico disse:
- Siga a orientação dos médicos.
Os amigos que acompanharam aquele atendimento perguntaram:
- Mas, Chico, como é que pode uma criança ter as pernas amputadas? 
Ela já não tem braços, é cega, muda e surda. 
Qual a vantagem dessa encarnação?
- O Chico explicou:
- Os espíritos amigos me disseram que a mãe deveria seguir as orientações médicas porque o espírito que habita este corpo mutilado, nas últimas 10 encarnações, se suicidou. 
E antes de encarnar, ele rogou a misericórdia divina para que impedisse por todos os modos que ele cometesse o suicídio novamente. 
Embora ele não tenha os braços, não ouça, não fale e não enxergue, ele está pensando em ir caminhando procurar uma ponte para se jogar. 
A gangrena veio como a misericórdia divina para que na próxima encarnação ele viesse com menos débito e começasse a caminhar para a recuperação espiritual.
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Como disse Emmanuel: “A sagrada oportunidade de uma nova experiência concedida por Deus, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da Lei.” 
Então, o perdão que o Espiritismo e os amigos espirituais preconizam em verdade não é de fácil execução. 
Requer muito boa-vontade. 
Demanda esforço - esforço continuado, persistente. 
Reclama perseverança. 
Pede tenacidade. 
ENTÃO, DEUS NÃO PERDOA? 
Quem não perdoa é a LEI de Deus, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. 
E na verdade, a lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação, ou seja, Deus dá meios para ressarcirmos erros. 
Aos espíritas não existe penas eternas. 
Aqueles que se acham renovados pelo processo da renovação moral, aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram as conseqüências do Mal que realizaram, e muitas vezes são poupados, estão excluídos do débito pelo Bem que fizeram. 
Exemplo: aquele que reencarna para ficar cego, com o Bem que praticar diminuirá sua dívida com a lei divina. Ele poderá ficar com a visão precisando apenas de óculos. “O amor cobre multidões de pecados.” – disse Jesus.
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              Problemas do Amor

"...que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento." Paulo (Filipenses, 1:9)
O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se "avareza" quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em "egoísmo" quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se "inveja".
Paulo, escrevendo a amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Assegura que "o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes."
Instruamos, pois, para conhecer.
Eduquemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o "querer" é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 91.
             A Providência Divina...

Você já se deu conta que o não de Deus é a melhor resposta?
Já percebeu quantas vezes você pediu alguma coisa ao Criador e não obteve êxito?
De um modo geral, não apreciamos a resposta negativa.
Porém, passado um tempo, concluímos que o que Ele nos enviou foi o melhor.
O adágio popular diz que Deus escreve certo por linhas tortas.
A verdade é que Deus escreve certo por linhas certas.
Lemos, há algum tempo, a história de uma americana que relaciona muitas situações de sua vida em que a Providência Divina se apresentou de forma diversa à solicitada.
Por exemplo, a filha chegou muito chorosa da escola porque não conseguira um papel para a peça de final de ano.
Era o que ela mais queria, mais ansiava.
Por alguns dias, permaneceu tristonha. Até irromper portas adentro do lar, eufórica.
Recebera um convite para um curso muito importante em outra cidade. 
Era necessário se apresentar imediatamente.
Se ela fizesse parte do elenco da peça da escola, não poderia agora cursar o que lhe era decisivo para a carreira profissional.
Em outro momento, o marido foi transferido para uma outra cidade.
Veio o impasse. 
Seguir a família também ou não? 
As crianças teriam problemas na escola?
Ela, Beti, precisaria deixar o emprego. 
Como conciliar tudo?
Acreditando que seria terrível viverem separados, oraram muito pedindo para que a transferência do marido não se concretizasse. Em vão.
Oraram para que ela conseguisse um emprego para si e escola para os filhos, na outra localidade. Também em vão.
O marido passou a vir para casa só nos finais de semana.
Então, quando ninguém esperava, uma reviravolta administrativa, uma tarefa que se findou antes do previsto e eis todos juntos, sem mudança.
O não de Deus para os seus pedidos fora mesmo providencial.
Até quando o pai de Beti, já idoso, adoeceu, Deus não atendeu o que lhe foi pedido.
Todos oravam para que se curasse das mazelas. Beti se lembrou de uma frase do marido: Tenha fé na resposta de Deus, querida.
Descobriu que estava orando incorretamente.
Pediu então: Meu Deus, sei o que desejo, mas pode não ser essa a melhor resposta para meu pai.
Ele também é uma das Tuas criaturas. Seja feita a Tua vontade e não a minha.
O pai morreu duas semanas depois. Ela pensou nos anos de invalidez que o adorado pai teria de suportar, se tivesse sobrevivido.
Disse baixinho: Foi a resposta de Deus.
Por tudo isso, no aniversário de casamento, ela entregou ao marido um cartão com os dizeres: Você não é o marido que eu esperava...
Colocou uns pontinhos para dar um ar de suspense e concluiu: Mas com certeza é o melhor que Deus escolheu para mim. Ele sorriu e entendeu.

Analisar o que nos ocorre é importante.
A resposta Divina sempre chega, embora de um modo geral, não exatamente como se quer.
Assim é o concurso que hoje não se consegue vencer.
O imóvel cuja negociação não dá certo, até o casamento idealizado e que acaba no noivado.
Tudo tem sua razão de ser. Razão que a Divindade conhece e que devemos buscar entender.

Deus te ama e tu percebes. Sua ternura te rocia a face e Suas mãos te sustentam.
Seu hálito te vitaliza e Sua voz silenciosa chega até teus ouvidos, com bênçãos, com esperanças e com orientações.
Deus vive, manifesta e dilata o Seu amor através de ti. Tu o sabes... e onde estiveres Ele estará sempre contigo.
Pensa nisso, mas pensa agora!
Redação do Momento Espírita

   Uma mensagem pra você
         
 
Às vezes a vida nos dá um susto, não é? 
Uma mudança repentina ou uma despedida inesperada mexem com a gente. 
Chega até doer quando ficamos muito triste.
No momento da dor, parece que não conseguimos olhar e nem sentir nada além do que estamos sentindo no momento. 
Tudo fica nublado e parece que estamos dentro de um labirinto sem saber para onde ir.
E de repente, surge a pergunta: 
E agora? 
Depois disso o que eu vou fazer?
Pode ser que você não acredite, mas vai passar. 
O tempo nos ajuda a curar cicatrizes, sabia?
Pode até ser que você lembre que sofreu, que doeu...mas pode acreditar: quando você for pensar naquela dor, não vai voltar a senti-la. 
Você lembra, mas não vai sentir.
Então, se não está num momento bom, fique calma. 
Respire. 
Dê tempo ao tempo. 
Vai passar. Se precisar, desabafe. 
Chore, converse com os amigos, converse comigo.
Estamos aqui ó: pra te lembrar o quanto você é especial, Força, você consegue.
Texto de Lívia Di Bartolomeo Aguiar
    Uma mensagem pra você
   
 
Uma das vantagens que o dinheiro traz é a oportunidade de comprar coisas novas.
 Pode ser algo pequeno como um bombom, como coisas mais caras como roupas, carro....casa dos sonhos.

O dinheiro, de certa forma, nos traz uma esperança de melhorar a vida. 
Nos faz sonhar em possuir coisas que sem ele não conseguiríamos ter.
O problema é quando tudo se resume ao dinheiro. 
O sonho vira apenas ambição e passamos a querer sempre mais e mais. 
Você não vai querer apenas uma calça nova, mas sim a calça daquela marca da moda que custa caro. 
Um carro só vai ter valor se for lançamento deste ano e com todos os acessórios extras inclusos. Casa então...só se for mansão.
Ah...o ser humano...a gente se perde na ambição e deixamos de dar valor ao que realmente importa. 
Dinheiro não compra felicidade, sabia?
Existem coisas na vida que podem ser encontradas de graça: um tempo com a sua família, um abraço, o sorriso de uma criança. 
São apenas algumas situações que você pode ter certeza que não precisa de dinheiro para isso.
Já me falaram uma vez que a gente percebe quem são os verdadeiros amigos quando o nosso dinheiro acaba. 
Já parou para pensar nisso? 
Quando temos uma boa economia, gastamos mais, saímos mais com os amigos. 
Mas quando a situação aperta, normalmente eles se afastam porque você não pode mais sair por aí gastando tudo.
Nós temos o costume de valorizar apenas o que custa caro e desdenhamos daquilo que vem "de graça". 
Por que? 
Quanto custa o seu sorriso, hein?! 
Quanto custa você acordar, abrir a janela e admirar o sol?
Não estou falando pra você deixar tudo de lado, mas sim para aprender a dar valor ao que você já tem. 
Dê valor principalmente a sua saúde, porque sem ela, você não vai chegar ao lugar algum.

Controla a tua ansiedade


                          

ENVELHECER É A POESIA DE VIVER 

Jorge Hessen
.
Conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar de maneira diferente. 

Essa reestruturação nos torna mais inteligentes, calmos e felizes. 

 “Para o ignorante, a velhice é o inverno; para o sábio, é a estação de colheita”, diz o Talmude.

Tornar-se velho é processo natural que pode ser atraente ou desfavorável. Sentimos constrangimento ao perceber a capacidade física diminuindo, no entanto a capacidade intelectual pode aumentar, assim como a experiência de vida.

Na velhice pode ocorrer relativa perda de memória, mas o aprendizado e raciocínio social melhoram, ou seja, na velhice há mais capacidade de navegar através das complexidades da vida na sociedade. 

Quando a libido, por exemplo, vai se esvanecendo o encanto de viver vai se alargando, não obstante a saúde física possa gerar queixas naqueles que não souberam ou não se prepararam para envelhecer.

Especialistas estão percebendo que a atitude mental tem um papel importante na decrepitude. 

Por isso, há pessoas que dizem se sentirem mais jovens do que realmente são. 
A perspectiva juvenil as torna mais ativas e mais longevas. 
Entretanto, por que existem pessoas desanimadas aos vinte anos, quando outros se sentem ativos aos oitenta? 
Em que tempo se deve colocar o limite entre a mocidade e a velhice? 

Feliz do velho que viveu a vida bem vivida e vive agora o esplendor da velhice com o espírito jovem, cheio de vida.

Se vivemos na disciplina do trabalho, com a ginástica na academia do pensamento digno, manteremos sempre saudáveis os músculos da juventude espiritual, a que se constrói, por fonte de inexaurível renovação, aperfeiçoando o presente e edificando o amanhã.

Não podemos execrar a velhice, quando vemos que o tempo nos traz a riqueza da experiência. 
Não há limite preciso entre juventude e velhice, quando conseguimos dominar o corpo físico e conservá-lo viril através dos anos. 
Assim sendo, não envelhecemos. 
Pelo contrário, o tempo o aprimora e aguça, dando-nos a juventude que se repete, cada vez mais bela e segura, em cada nova encarnação.

É completamente incoerente considerar a velhice como algo horrível, mortificante, degradante. 
Ora, por que avaliamos o transcurso do tempo declínio e não mudança? Lembremos que Jesus só se entregou à sua missão na idade madura, e Kardec só iniciou a codificação do espiritismo aos cinquenta anos de idade. 
Chico Xavier não se entregou a decrepitude e mesmo quando transportado nos ombros amigos serviu a todos os necessitados que por ele buscaram consolo até o final de seus dias aqui na Terra.

                             
               CONFIANÇA EM DEUS
                 

Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião em 19-06-2015.
Diante dos aberrantes comportamentos de cidadãos que pareciam irrepreensíveis na conduta moral, seja na administração do país, tanto quanto em grandes empresas comerciais e esportivas, não podemos ocultar os sentimentos de desconfiança e preocupação que a quase todos os brasileiros nos assaltam. 

A criminalidade atinge índices jamais previstos, fruto espúrio da miséria socioeconômica e moral, pela falta de escolas, de assistência hospitalar, de trabalho, de recreação, com excesso de tempo para os jovens, que é malbarato na violência, causando-nos horror.


O medo de ser a próxima vítima toma conta de cada um de nós, que vive a guerra não declarada dos assaltos e dos homicídios chocantes pela perversidade, fazendo que modifiquemos os hábitos que adquirimos com o direito de ir e vir agora interrompido pelo terrorismo urbano. 

Nesse quadro de desrespeito total aos valores éticos, o cristão pergunta-se como agiria Jesus se estivesse convivendo conosco neste terrível contexto? 
E a resposta seria a mesma que Ele deu ao fariseu que o interrogou com desfaçatez, tentando embaraçá-lo, quando Ele se referiu aos nossos deveres para com o próximo, interrogando-o: E quem é o meu próximo?

Com sabedoria exemplar, Ele narrou-lhe a Parábola do bom samaritano, que socorreu um judeu que lhe era inimigo, e fora desprezado por um sacerdote e um levita, auxiliando-o na estrada em que estava abandonado após ser assaltado, oferecendo-lhe socorro imediato e responsabilizando-se pelas despesas na hospedaria para onde o levou. 

Outra não pode ser a nossa atitude diante dos assaltantes e criminosos que enxameiam na sociedade, fazendo a melhor parte e confiando em Deus, trabalhando pelo retorno da dignidade e da honradez aos arraiais humanos. Apenas comentar o mal não é atitude saudável. 

Que, nesse báratro aparvalhante, não percamos a confiança em Deus, mantendo-nos honrados apesar dos exemplos degradantes que temos diante de nós.

Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.
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