segunda-feira, 1 de junho de 2015

                   ''A Ansiedade''


''A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação.'

''É  a crença no inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.''

''O ansioso perturba-se e perturba.''

''No seu estado de ansiedade, desgasta-se e exaure aqueles que se lhe submetem ou com quem convive.''

''A ansiedade pode ser considerada como  um fenômeno de desequilíbrio emocional.''

''Littré, o eminente pensador positivista, afirmava que a "inquietação, a ansiedade e a angústia são manifestações de um mesmo estado".''

''Mediante exercício da vontade e recorrendo-se à terapia especializada, a ansiedade se transforma em clima de paciência, aprendendo a aguardar no tempo, na hora e no lugar próprios, o que deve suceder.''

''Se experimentas contínuos estados de ansiedade, para a meditar e propõe-te renovação de conceito espiritual.''
 
JOANNA DE ÂNGELIS

                    ''Joanna de Ângelis''

                   
Joanna de Ângelis recomenda cinco itens para elevar nosso pensamento, meditando sobre eles: 

1- a vida é bela;

2- eu nasci para amar;

3- eu vivo para , servir;

4- o mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau;

5- há um sol brilhando dentro de mim.

Divaldo Franco nos explica cada um desses tópicos:

1 - A vida é bela

Se nós observamos a paisagem, ela é encantadora. Nas muitas vezes que estamos com os óculos da melancolia, vemos-la de uma forma triste e depressiva, mas não é a paisagem; quando estamos alegres, um poço de lama pútrida apresentasse-nos como uma oportunidade de transformar o jardim; quando estamos tristes, a fonte cantante parece um olho que verte lágrimas de dor. A paisagem é a mesma; nossa disposição de fitá-la é que torna essa paisagem luminescente ou sombria. Então, quando colocamos o santo óleo do amor no coração e as lentes transparentes da alegria, a vida é sempre bela.

2 - Eu nasci para amar

Todos nós nascemos para amar. Ocorre que em nosso trânsito evolutivo nosso egoísmo leva-nos a querer ser amados e negociamos o amor. O amor para nós só tem sentido se houver uma resposta, e então isso não é amor. O amor é como perfume, ele exterioriza. É claro que em nosso sentido de humanidade gostaríamos de receber a resposta, mas não é tão importante, porque as pessoas que recebem respostas afetivas nem sempre são plenas, tornam-se caprichosas e cada vez querem mais. Então, quando do nós amamos, sempre a vida responde, porque o ato de amar é uma forma de ser feliz. A vida é uma canção de serviço: todo aquele que não vive para servir ainda não aprendeu a viver.

3 - Eu vivo para servir

O Rotary tem um pensamento extraordinário: aquele que não vive para servir, não serve para viver. A mim, apesar da beleza, me parece um tanto pessimista; eu o substituiria: aquele que não vive para servir, não merece viver. Então, eu diria, ainda, que não aprendeu a viver, porque a gente aprende a viver quando se torna útil, quando a gente sabe que a vida tem um sentido, que a vida tem um significado.

4 - O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau

Invariavelmente nós valorizamos mais o mal do que o Bem. Há uma bela história de psicologia:
Um professor foi dar uma aula de avaliação comportamental e chegando na classe estendeu sobre o quadro de giz um imenso lençol alvo; depois tomou de um pincel e na ponta do lençol colocou pequena mancha, e perguntou aos alunos: que veem? Todos, em uníssono: uma mancha! Ninguém viu o lençol. A mancha era mil vezes menor que o lençol; é a tendência para ver desenfocada a realidade. Ninguém sequer diz: vejo o lençol com uma mancha. É nosso atavismo ver o lado negativo. Por quê? Por causa dos nossos instintos primários.

Os três instintos básicos da vida são: alimentação, repouso e nutrição; por causa deles os animais matam; por causa deles nós também matamos e por esse instinto de ver sempre a supremacia sobre o mais fraco nós adquirimos uma tendência negativista, porque armazenamos mais ideias negativas que positivas e graças a isso nós nos perdemos ante a realidade. Na hora que aprendermos a servir, nós superaremos todos esses condicionamentos, e se não recebermos respostas é porque nosso serviço não foi tão profundo que mudasse a estrutura daquele ou do lugar a que estaremos servindo.

Em realidade, quando alguém não gosta da gente, o problema não é nosso, é da pessoa. Se alguém fala mal de nós, há de ter um fator de desequilíbrio de quem fala: há inveja, há competição, há insensatez, o desejo de superar, ou simplesmente uma alma atormentada. Então, se alguém não gosta de nós, o problema é da pessoa.

Mas quando nós não gostamos de alguém o problema é nosso. Porque nós é que não estamos bem, nós é que estamos doentes, daí o mal que me fazem não me faz mal, porque a vibração negativa só encontra apoio quando há consonância; se eu me mantiver acima da faixa vibratória daquele que não gosta de mim, não há um plugue para a fixação da tomada do meu sentimento, então, seu mal não me atinge; mas se eu reagir e descer ao mesmo nível, então aí o mal me faz mal. Agora, o mal pior não é aquele que nos fazem, é o que nós fazemos, porque nos torna pessoas más; daí, nós devemos encetar todo esforço para nunca retribuir o mal com o mal.

Quando alguém nos persiga, calunie e até minta, acusando-nos por coisas que jamais passaram por nossa mente, porque as mentes são muito férteis e há um ângulo da psicologia, no capítulo das patologias, a mentira, a pessoa sempre mente e quando percebe que seu objetivo não logrou, a pessoa cria coisas que não existem, mas na mente dele acontecem; é o transtorno psicológico: ele vê o que existe dentro de si; nós não devemos reagir, devemos agir, deixar que o tempo responda, porque a pessoa também vai amadurecer, vai viver, vai aprender com a vida e merece amor, porque amar a quem nos ama é muito fácil, amar a quem nos hostiliza ou não simpatiza conosco, esse é o grande desafio.

5 - Há um sol brilhando dentro de mim
Há um sol que brilha dentro de nós: é a presença do amor, porque normalmente o sol brilha fora e nós, que estamos no meio, projetamos sombra; quando instalamos o sol do amor dentro de nós, na crença, na beleza, nós nos tomamos uma lâmpada que irradia em todas as direções.

Conclusão:

Então, a vida é bela, como diz Joanna de Ângelis; eu nasci para amar, e a gente, quando nasce para amar, tem sempre que fazer alguma coisa para que o mundo se torne digno de ser amado. Eu nasci para servir; então, estamos aqui com um objetivo superior; o mal que me fazem não me faz mal, porque toda vez que alguém pensa em mim negativamente, isso deve constituir um estímulo para que eu avance na direção do bem; e o sol que brilha dentro de nós é a presença do amor.

(Fonte: Revista Visão Espírita, nº 17 - coluna Diálogo Franco)

                     ''A ORAÇÃO''


                      

A oração é um momento de intimidade com Deus.

A oração é uma conversa de criaturas com o Criador.

A oração é um instante de desabafo.

A oração é a música suave que inunda nossa alma; é o refrigério que suaviza nossa dor.

A oração é o recurso mais urgente na hora da indecisão; é o remédio eficaz para as enfermidades da alma.

A oração é um direito e também um dever.

A oração é o pedir e o agradecer.

Tenha certeza de que, caso:

Substituísse aquele palavrão impensado pela oração...

Substituísse aquela revolta inútil pela oração...

Substituísse aquele desequilíbrio injustificado pela oração...

Então, muitas coisas poderiam ser diferentes na sua vida.

Uma vez que mediunidade é um canal aberto entre os homens e os espíritos, a oração mantém esse canal limpo e "esterilizado".

A oração deverá ser um hábito tão natural quanto a alimentação. Habitue-se a ela.

Agnaldo Paviani
José de Moraes

''A Melhor Vingança é o Perdão''


                    

Perdoar, esquecer a ofensa, eis um dos pontos mais difíceis de se pôr em prática. 

Entretanto, sabemos que a ofensa que nos é dirigida só pode ter partido de uma alma enferma, corroída pelos micróbios das múltiplas enfermidades que assolam o mundo, e contra as quais, para sermos sinceros, não estamos ainda imunizados.

Quando tomamos a ofensa pela ofensa, quando levamos para dentro de nós o ódio, o desejo de vingança, estamos simplesmente assinando o nosso atestado de criaturas tão ou mais enfermas que aquelas que trouxeram até nós motivos capazes de nos levar a um estado tão negativo.

Sei que não é fácil receber as chibatadas da injustiça, da ingratidão, da injúria, da maledicência e de outros atentados a nossa personal idade, principalmente se não demos motivo para tal.

O mundo profano considera quem já é capaz de reagir com calma e serenamente a qualquer investida dessas almas enfermas como covarde e sem personalidade.

E o que é personalidade, senão ainda o resquício de convalescença da alma que se destacou no mundo da matéria, que se firmou no conceito dos homens, mas que, por isso mesmo, considera-se em posição privilegiada?

Vingar-se, revidando ofensas, é colocar-se no nível ou abaixo do nível do ofensor. 
 
Mas perdoar é subir mais um degrau na grande escala da evolução.

O perdão é a vingança dos fortes.

Cenira Pinto

''EXERCÍCIOS PARA A REFORMA ÍNTIMA''


Executar alegremente as próprias obrigações.
Silenciar diante da ofensa.
Esquecer o favor prestado.
Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
Emudecer a nossa agressividade.
Não condenar as opiniões que divergem da nossa
Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume.
Treinar a paciência constante.
Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
Desculpar sem desculpar-se.
Não dizer mal de ninguém.
Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
Alegrar-se com a alegria dos outros.
Não aborrecer quem trabalha.
Ajudar espontaneamente.
Respeitar o serviço alheio.
Reduzir os problemas particulares.
Servir de boa mente quando a enfermidade nos fira.

O aprendiz da experiência terrena que quiser e puder aplicar-se, pelo menos,
a algum dos vinte exercícios aqui propostos,
certamente receberá do Divino Mestre, em plena escola da vida,
as mais distintas notas no curso da Caridade.

Scheilla