sábado, 6 de junho de 2015


            ''ANALISAR, REPROVAR E RECLAMAR''

                             





''Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho – Aprender,Servir e Cooperar.''

''Três atitudes exigem muita atenção – Analisar,Reprovar e Reclamar.''


''Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos''


 – Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.''

''Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo – Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.''


''Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias – Maldizer,Condenar e Destruir.''


''Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados''


 – A hora que passa,A oportunidade e A palavra falada.

''Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior – Amor, Humildade e Bom ânimo.''


''Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação – Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.'' 


''Amparar-nos mutuamente.'''
''Amar-nos uns aos outros''


                                              

                                                          Chico Xavier
                     ''Eurípedes Barsanulfo''
                          
                                             


''Mãos vazias ou cabeça desocupadas denunciam coração ocioso.''
 
''Sê companheiro da aurora, despertando junto com o dia nas obras de paciência e bondade, sustento e elevação.'' 

''A seara do Senhor no solo infatigável do tempo guarda riquezas inexploradas e filões opulentos.'' 

''Aquele que grafa uma página edificante, semeia um bom exemplo, educa uma criança, fornece um apontamento confortador, entretece uma palestra nobre ou estende uma dádiva, recolherá, cem por uns todos os grãos de amor que lançou na sementeira do Eterno Bem, laborando com a Vida para a Alegria Sem Fim.''


                                         

                                               Psicografia de Chico Xavier
   ''FRANCISCO  CÂNDIDO XAVIER''


                                   



''Partirei desta vida sem um níquel sequer...'' 

''Tudo o que veio a mim, em matéria de dinheiro, simplesmente, passou por minhas mãos.'' 

''Graças a Deus, a minha aposentadoria dá para os meus remédios...'' 

''Roupas?!'' 

''Os amigos, quando acham que eu estou malvestido, me doam...'' 

''Sapatos, eu custo a gastar um par...'' 

''Em casa, a nossa comida é simples...'' 

''Não tenho conta bancária, talão de cheques, nenhuma propriedade em meu nome, a não ser esta casa que eu já passei em cartório para outros, tenho apenas o usufruto...'' 

''Nunca tive carros, nem mesmo uma carroça...'' 

''De modo que, neste sentido, nada vai me pesar na consciência.'' 

''Fiz o que pude pelos meus familiares, se não fiz mais, é porque mais eu não podia fazer...''

Nunca contei o dinheiro que trazia no bolso, mesmo aquele que alguns amigos generosos colocavam no meu paletó...''

                           


-Chico Xavier

                          Suicídio e auto castigo


Suicídio, não pense nisso
Nem mesmo por brincadeira...
Um ato desses resulta
Na dor de uma vida inteira.

Por paixão, Quem afogou-se
Num poço de Guararema.
Renasceu em provação
Atolado no enfisema.

Matou-se com tiro certo
A menina Dilermanda.
Voltou em corpo doente,
Não fala, não vê nem anda.

Pôs fogo nas próprias vestes
Dona Cesária da Estiva...
Está de novo na Terra
Num corpo que é chaga viva.

Suicidou-se à formicida
Maricota da Trindade...
Voltou... Mas morreu de câncer
Aos quatro meses de idade.

Enforcou-se o Columbano
Para mostrar rebeldia...
De volta, trouxe a doença
Chamada paraplegia.

Queimou-se com gasolina
Dona Lília Dagele.
Noutro corpo sofre sarna
Lembrando fogo na pele.

Tolera com paciência
Qualquer problema ou pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é se melhorar.

(Cornélio Pires)



Deus não castiga o suicida, pois é o próprio suicida quem se castiga. 
A noção do castigo divino é profundamente modificada pelo ensino espírita. Considerando-se que o Universo é uma estrutura de leis, uma dinâmica de ações e reações em cadeia, não podemos pensar em punições de tipo mitológico após a morte. 
Mergulhado nessa rede de causas e efeitos, mas dotado do livre arbítrio que a razão lhe confere, o homem é semelhante ao nadador que enfrenta o fatalismo das correntes de água, dispondo de meios para dominá-las.

Ninguém é levado na corrente da vida pela força exclusiva das circunstâncias. 
A consciência humana é soberana e dispõe da razão e da vontade para controlar-se e dirigir-se. 
Além disso, o homem está sempre amparado pelas forças espirituais que governam o fluxo das coisas. 
Daí a recomendação de Jesus: “Orai e vigiai”. 
A oração é o pensamento elevado aos planos superiores – a ligação do escafandrista da carne com os seus companheiros da superfície – e a vigilância é o controle das circunstâncias que ele deve exercer no mergulho material da existência.

O suicida é o nadador apavorado que se atira contra o rochedo ou se abandona à voragem das águas, renunciando ao seu dever de vencerias pela força dos seus braços e o poder da sua coragem, sob a proteção espiritual de que todos dispomos.

A vida material é um exercício para o desenvolvimento dos poderes do espírito. Quem abandona o exercício por vontade própria está renunciando ao seu desenvolvimento e sofre as consequências naturais dessa opção negativa. 
Nova oportunidade lhe será concedida, mas já então ao peso do fracasso anterior.

Cornélio Pires, o poeta caipira de Tietê, responde à pergunta do amigo através de exemplos concretos que falam mais do que os argumentos. Cada uma de nossas ações provoca uma real, o da vida. A arte de viver consiste no controle das nossas ações (mentais, emocionais ou físicas) de maneira que nós mesmos nos castigamos ou nos premiamos. Mas mesmo no auto castigo não somos abandonados por Deus que vela por nós em nossa consciência.

(Irmão Saulo)

Textos retirados do livro “Astronautas do Além”, de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires - Espíritos diversos.

Sensações Humanas


Pergunta – Como devemos conceituar o sonho?
Emmanuel - Na maioria das vezes, o sonho constitui atividade reflexa das situações psicológicas do homem no mecanismo das lutas de cada dia; quando as forças orgânicas dormitam em repouso indispensável.
Em determinadas circunstâncias, contudo, como nos fenômenos premonitórios, ou nos de sonambulismo, em que a alma encarnada alcança elevada porcentagem de desprendimento parcial, o sonho representa a liberdade relativa do espírito prisioneiro da Terra, quando, então, se poderá verificar a comunicação inter vivos, e, quanto possível, as visões proféticas, fatos esses sempre organizados pelos mentores espirituais de elevada hierarquia, obedecendo a fins superiores, e quando o encarnado em temporária liberdade pode receber a palavra e a influência diretas de seus amigos e orientadores do plano invisível.

Pergunta – A vocação é uma lembrança das existências passadas?
Emmanuel - A vocação é o impulso natural oriundo da repetição de análogas experiências, através de muitas vidas. Suas características, nas disposições infantis, são o testemunho mais eloquente da verdade reencarnacionista.

Pergunta – A loucura é sempre uma prova?
Emmanuel - O desequilíbrio mental é sempre uma provação difícil e dolorosa. Essa realidade, contudo, podendo representar o resgate de uma dívida do pretérito escabroso e desconhecido pode, igualmente, constituir uma resultante da imprevidência de hoje, no presente que passa, fazendo necessária, acima de todas as exortações, aquela que recomenda a oração e a vigilância.

Pergunta – A alucinação é fenômeno do cérebro ou do espírito?
Emmanuel - A alucinação é sempre um fenômeno intrinsecamente espiritual, mas pode nascer de perturbações estritamente orgânicas, que se façam reflexas no aparelho sensorial, viciando o instrumento dos sentidos, por onde o espírito se manifesta.

Pergunta – Os bons ou maus pensamentos do ser encarnado afetam a organização psíquica de seus irmãos na Terra, aos quais sejam dirigidos?
Emmanuel - Os corações que oram e vigiam, realmente, de acordo com as lições evangélicas, constroem a sua própria fortaleza, para todos os movimentos de defesa espontânea.
Os bons pensamentos produzem sempre o máximo bem sobre aqueles que representam os seus objetivos, por se enquadrarem na essência da Lei Única, que é o Amor em todas as suas divinas manifestações; os de natureza inferior podem afetar o seu objeto, em identidade de circunstâncias, quando a criatura se faz credora desses choques dolorosos, na justiça das compensações.
Sobre todos os feitos dessa natureza, todavia, prevalece a Providência Divina, que opera a execução de seus desígnios de equidade, com misericórdia e sabedoria.

Da obra “O Consolador” (Parte I)
Pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Mensagem aos caravaneiros


Meus amigos, muita paz.
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.

Por se guardarem leais em torno d’Ele, unidos, não só nas plataformas verbalísticas, mas também na fraternidade real e no espírito de sacrifício, os cristãos da epopéia evangélica inicial, sofreram, lutaram e amaram, durante trezentos anos, esperando a renovação do mundo.

Hoje, o espetáculo é diferente. 
Não mais tronos de tirania na governança dos povos, e não mais os circos de lama e sangue, exigindo a renúncia extrema nas angústias da sombra e da morte, mas, prevalecem dentro de nós, as forças escuras da perturbação e da desordem, reclamando o exercício de toda a nossa capacidade de trabalho restaurador do mundo de nós mesmos.

Há uma terra diferente, aguardando-nos os corações e as mãos na restauração da Vida. 
E o Espiritismo Cristão, pelos espiritistas, é a Luz que deve resplandecer para os tempos novos.

Daí, o imperativo de nossa unificação nos alicerces do serviço. 
Claro que a sintonia absoluta de todas as interpretações doutrinárias num foco único de visão e realização, é impraticável e, por agora, impossível. 
Cada criatura contempla a natureza e o horizonte do ângulo em que se coloca. 
O semeador do vale não verá o mesmo jogo de luz no Céu, suscetível de ser identificado pelo observador do firmamento situado no monte.

Que os trabalhadores do bem sejam honrados na posição digna em que se colocam. O jovem é irmão do mais velho, e aquele que ampara o alienado, é companheiro do missionário que escreve um texto consolador.

A Doutrina Redentora dos Espíritos é um edifício divino na Terra, e o servidor que traça paisagem simbólica e sublime no altar mais íntimo desse domicílio sagrado de fé, não pode ironizar o cooperador que empunha a picareta, nas bases da casa para sustentar-lhe a higiene, a segurança e a beleza, muitas vezes, com suor e lágrimas.
Cultuemos, acima de tudo, a solidariedade legítima. 

Nossa união, portanto, há de começar na luz da boa vontade.
Guardemos boa vontade uns para com outros, aprendendo e servindo com o Senhor, e felicitando aos companheiros que se confiaram à tarefa sublime da confraternização, usando o próprio esforço.
Rogo ao Divino Mestre nos fortaleça e ajude a todos nós.

                                           


Emmanuel
(Mensagem recebida por intermédio de Francisco Cândido Xavier, em sessão no Centro Espírita Luís Gonzaga, em Pedro Leopoldo, em 11 de dezembro de 1950, e destinada aos caravaneiros presentes.)

''Abençoemos a luta''



Meus amigos, abençoemos a luta.

O facão da poda aumenta a produção das árvores.

O bisturi determina a extinção da enfermidade.

A ostra importunada reage, fabricando a pérola.

Aos estorcegões da dificuldade, encontra o espírito

 valiosa transformação.

O trabalho é grão no celeiro.

O repouso é ferrugem na enxada.

A pedra recolhida serve à construção.

O espinho desinfetado cura tumores.

O suor é pão que alimenta.

A ociosidade é estagnação que corrompe.

A inércia é paz dos cadáveres.

A ferida em bom combate chama-se mérito.

A exigência é débito de amanhã.

A humildade é crédito de hoje.

Privilégio é responsabilidade.

Dever comum é acesso à própria emancipação.

Lágrima é limpeza interior.

Fel é medicamento que remedeia.

Todo progresso é expansão.

Toda expansão é crescimento.

Todo crescimento é esforço.

Todo esforço é sacrifício.

Todo sacrifício é dor.

Toda dor é renovação.

Meus amigos, os olhos foram situados pela Sabedoria 

Divina na elevada dianteira do corpo.

Saibamos contemplar o horizonte à frente.

Olvidemos as sombras de ontem.

Somos diariamente procurados pelas criaturas,

 situações e coisas que procuramos.

Busquemos, desse modo, a lição divina, a fim de que 

sejamos beneficiados pela Divina Lição.

Que o Senhor nos abençoe.




Emmanuel

08 de Abril de 1954



Do livro “Instruções Psicofônicas”

Por diversos espíritos




Médium (psicofonia): Francisco Cândido Xavier

Editora FEB

Refletindo sobre a oração...


Em uma pequena vila ao pé de uma montanha houve um período prolongado de seca e calor que acabou com as plantações e com o gado, deixando a todos na miséria e passando fome.
Quando a situação já estava insuportável, o líder religioso da aldeia chamou a todos e comunicou:
- Amanhã pela manhã, quando ainda não estiver tão calor, vamos todos subir até o topo da montanha e lá faremos orações para que Deus nos mande chuva. 
Estando mais perto Dele, acredito que Ele nos ouvirá, verá o sacrifício que estamos fazendo e nos atenderá.
No dia seguinte se reuniram ao pé da montanha, conforme combinado. 
Porém, antes de iniciar a subida, o líder reparou que um garoto de oito anos estava com chapéu, capa de chuva e galochas, suando desesperadamente naquele calor. Bravo, ele repreendeu o garoto:
- Filho! 
O que você está fazendo? 
Você vai morrer de calor, vestido assim.
E o garoto, tranquilamente, virou-se para o homem e disse:
- Nós não vamos pedir chuva para Deus?… 
Então, precisamos estar preparados!...

Muitas vezes oramos, mas não cremos que Deus nos concederá o que Lhe pedimos. 
Ou achamos que não o merecemos, ou pensamos que somos insignificantes demais e o Pai tem coisas mais importantes a fazer do que cuidar de cada um de nós.
Então, quero lhe dizer que não basta orar. 
É preciso orar com o coração e fé. 
É preciso confiar em Deus e entregar a Ele as suas preocupações.
Você costuma orar? 
Como são suas orações? 
Pense um pouco sobre isso. 



oração é o compromisso da criatura com o Criador, compromisso de testemunho e esforço, de dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração”.
(André Luiz – Livro 'Os Mensageiros' – Psicografia Chico Xavier)
''Os Inimigos Desencarnados''

                                


Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.

Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.

Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.

Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.

É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.

Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.

Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.

Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.

Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.

Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.

Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.

Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.

O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.

O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.

Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.

Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.

A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto-iluminação.

Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. 

Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.

Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.

Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.

Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas; de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior; de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo; de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem; de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez; de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença; de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas; de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade; de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão; de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...

Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.

Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 04.02.2008.http://www.divaldofranco.com.