segunda-feira, 8 de agosto de 2016

                                  OBSESSÃO 


A obsessão é o ato pelo qual um espírito persegue uma pessoa. 

Um espírito obsessor é sempre um espírito malévolo. 

Os espíritos bons não obsediam ninguém. 

Há quatro causas que dão origem às obsessões:

 
1.) Deficiências morais. 


Sabemos que pela lei da afinidade moral cada um de nós participa de um 
grupo de espíritos cujos gostos e inclinações são iguais às nossas. 


Assim sendo, cada uma das imperfeições de nosso caráter atrai para junto de nós 
um espírito dotado da mesma imperfeição. 


Se além da afinidade moral existir também a afinidade fluídica, o espírito obsessor encontrará campo livre para agir sobre nós, isto é, influenciar-nos. 

É preciso notar que é a lei da afinidade moral que segura ao nosso lado os espíritos e não a lei da afinidade fluídica: a -primeira seleciona nossos companheiros 
desencarnados e a segunda facilita-lhes a atuação. 


2. Vingança de inimigos desencarnados. 


A segunda causa das obsessões manifesta-se quando possuímos inimigos
desencarnados. 


Todos já tivemos muitas vidas. 

Já passamos pela fieira da ignorância e essa ignorância nos fez praticar muitas ações detestáveis; fez-nos ferir muitos de nossos irmãos. 

Quantos inimigos o orgulho, que é a forma mais terrível da ignorância, nos
conquistou em existências anteriores e mesmo na atual?

 
Pois bem, se um nosso desafeto estiver desencarnado e ainda não aprendeu 
a transformar o ódio em amor, e nós, de nossa parte, nada fizemos para 
merecer o perdão, ele pode exercer sobre nós sua vingança, atormentando-
nos pela obsessão. 


E no desejo feroz de se desforrar desmantela nosso lar, joga-nos no fundo de uma cama ou na cela fria de um hospício. 

O ataque nem sempre visa à pessoa obsedada. 

O obsedado muitas vezes é apenas um instrumento com o qual o obsessor martiriza seu inimigo.
 
O espírito obsessor atua particularmente sobre uma pessoa para ferir a 
família toda. 


A pessoa atacada é portadora de mediunidade. 

Aproveitando-se dessa mediunidade, o obsessor comete seus desatinos. 

Acontece essa espécie de obsessão apresentar-se com todos os característicos da loucura e também em forma de moléstia que nada consegue curar. 

3) Mediunidade não desenvolvida. 

A mediunidade não desenvolvida produz obsessões, porque as pessoas que 
possuem a mediunidade e não a desenvolvem são facilmente atuadas pelos 
espíritos perversos e ignorantes. 


Há indivíduos que resistem e embora freqüentemente molestados atravessam a vida; outros são mais fracos e, se não se desenvolverem, acabam obsedados. 

Os sinais do princípio dessa modalidade de obsessão estão descritos no 
capítulo: "O aparecimento da mediunidade". 


4.) Mediunidade mal empregada.

 A mediunidade mal empregada termina em cruel obsessão. 
O médium que não sabe cumprir seus deveres ou os cumpre movido pelo interesse pessoal, é abandonado pelos bons espíritos e se torna presa de espíritos criminosos, que não o deixarão ter sossego.
 
Um espírito obsessor nunca age só. 

Tal como os malfeitores encarnados se 
organizam em bandos para suas façanhas, também os obsessores andam em grupos, espalhando o sofrimento e inspirando o mal aos encarnados que se 
esquecem de orar e vigiar
.

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