quinta-feira, 2 de julho de 2015

''FRANCISCO  CÂNDIDO XAVIER  E OS  ANIMAIS''
Apresentamos três histórias contados por amigos de Chico Xavier, sobre o amor que ele tinha pelos animais.
A CACHORRA DE CHICO XAVIER
Escrito por: Adelino da Silveira
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. 
Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas! 
Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. 
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. 
Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. 
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. 
A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. 
Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: “Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!” 
Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu: 

- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. 
É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. 
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.
Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.
 Extraído do Livro: Mediunidade e Coração.
Autor: Carlos A. Baccelli
De quando em vez, Chico nos fala dos animais.
Ficamos admirados do seu amor por tudo que se refira à Natureza, crescendo sempre mais o nosso respeito por esse espírito de escol...
Sem dúvida, é preciso ter-se uma sensibilidade muito grande para "dialogar" com os animais, sim, pois Chico "conversa" com os seus gatos, com o seu cachorro "Pretinho", com o seu coelho...
Talvez muita gente vá pensar que estar envolvido com animais é falta de tempo, ou até mesmo desequilíbrio, mas não há o que estranhar, porque esses é quase certo que não amem nem os semelhantes...
Há algum tempo um confrade, veterinário, nos contou que Chico chorou feito criança abraçado a um gatinho de estimação que morrera envenenado. 
Foi o próprio Chico que nos contou o que se segue. 
A sua casa era frequentada por um gato selvagem que não deixava ninguém se aproximar... 
Todos os dias o Chico colocava num pires alguma alimentação para ele. 
Numa noite, quando retornava de uma das reuniões, um amigo avisou que o gato estava morrendo estendido no quintal. 
Babava muito, mas ainda mantinha a cabeça firme em atitude de defesa contra quem se aproximasse. 
O Chico ficou bastante penalizado, pensando que ele poderia estar envenenado. 
O amigo explicou que horas antes o vira brincando com uma aranha e que, provavelmente, ele a engolira. 
E sugeriu que o Chico transmitisse um passe no felino...
O gato, apesar de agonizante, estava agressivo. 
Ficando à meia distância, o nosso querido amigo começou a conversar com ele...- Olha - falou o Chico - você está morrendo. 
O nosso amigo pediu um passe e eu, com a permissão de Jesus, vou transmitir... Mas você tem que colaborar, pois está muito doente... 
Em nome de Jesus, você fique calmo e abaixe a cabeça, porque quando a gente fala no nome do Senhor é preciso muito respeito...
O gato teve, então, uma reação surpreendente. 
Esticou-se todo no chão, permaneceu quieto até que o Chico terminasse o passe...
Depois, tomando-o no colo, esse admirável medianeiro do Senhor pediu que se trouxesse leite e, com um conta-gotas, colocou o alimento na sua boca...
O gato tornou-se um grande amigo e ganhou até nome.


Extraído do livro: O Homem, o médium, o missionário
Autor: Antonio Matte Noroefé
Chico Xavier tinha uma singular estima pelos animais; aqueles que freqüentavam seu modesto lar sabem que o médium vivia cercado por algum animal doméstico.
Chico tinha um cão que atendia pelo nome de Lorde, o qual conhecia as pessoas que visitavam seu dono, quais eram as amigas, as curiosas e as maliciosas.
Palavras de Chico Xavier
"- Senti-lhe, sobremodo, a morte.
Fez-me grande falta.
Era meu inseparável companheiro de oração.
Toda manhã e à noite, em determinada hora, dirigia-me ao quarto para orar.
Lorde chegava logo em seguida.
Punha as patas sobre a cama, abaixava a cabeça e ficava assim em atitude de recolhimento orando comigo.
Quando eu acabava, ele também acabava e ia deitar-se a um canto do quarto.
Em minhas preces mais sentidas, Lorde levantava a cabeça e enviava-me seus olhos meigos, compreensivos, às vezes cheios de lágrimas, como a dizer que me conhecia o íntimo, ligando-se ao meu coração.
Desencarnou.
Enterrei-o no quintal lá de casa..."
Um dia certo visitante lhe pergunta se animais têm alma, Chico responde, rápido: "- Ah! sim, os animais têm alma e valem pelos melhores amigos..."
Possuímos provas pessoais destas verdades, querido Irmão Chico!...

Durante toda sua vida, Chico Xavier viveu humildemente de sua parca aposentadoria.
Cedeu todo os direitos autorais de seus mais de 400 livros psicografados para Organizações Espíritas e Instituições Sociais.

O médium não aceitava nem mesmo presentes. Quando desejavam lhe ofertar dinheiro, ele recusava e dizia: “Ajude o primeiro necessitado que encontrar”.
Ao longo de sua existência, visitou muitos hospitais, presídios, orfanatos, asilos, mesmo enfrentando sérios problemas de saúde.
Mesmo com dificuldade de locomoção, saia às ruas em visita de auxílio.
Contribuiu intensamente na Assistência Social, onde ia até as áreas carentes e bairros da periferia da cidade para distribuir cestas de alimentos e remédios.
No Natal chegava a visitar centenas de pessoas numa peregrinação que começava no início da noite do dia 24 e ia até a madrugada do dia 25.
Chico organizou vários grupos de voluntários para visitar presídios e orientar os detentos condenados a longas penas, que encontravam dificuldades quando saiam da prisão.
Sempre no dia das Mães, reunia os amigos e visitava os presídios. Cumprimentava e distribuía algum dinheiro e conversava com os detentos, nunca lia o Evangelho.
Fazia entretanto, uma prece, ao qual só ouviam os interessados.
Costumava dizer: “Não poderia me aproveitar do fato deles estarem atrás das grades para dar sermão”
Para Chico, vir ao encontro do povo mais humilde e ajudar os necessitados era uma missão e assim este abnegado espírito de luz, fez de sua vida um exemplo a ser seguido por todos nós.


Atividade Noturna do Espírito (Desdobramento)
Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. 
A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.
Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. 
O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.

O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. 
Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.

O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. 
A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.

Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. 
Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.

Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. 
Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. 
Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.

Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? 
- É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. 
O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.

P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo?
 - Não, o espírito jamais está inativo. 
Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.

P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? 
- Pelos sonhos.

O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.

O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. 
Podemos notar, que nem sempre sonhamos. 
Mas, o que isso quer dizer? 
Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. 
É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. 
Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.

Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. 
As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. 
Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro.
 Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.

O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. 
O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. 
Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.

Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. 
O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. 
O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. 
É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. 
Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.

Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.

Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.

Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).

Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: 
A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento
É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.

O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. 
Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).

Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. 
E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. 
O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção.
 Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.

Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : 
Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. 
O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. 
Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. 
Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. 
Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.

b) inconscientes: 
Ao retornar o ser de nada recorda-se. 
Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.

Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.

Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.

c) voluntários: 
Se a própria pessoa promove este distanciamento. 
Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. 
É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. 
Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.

Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.

d) provocados: 
Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. 
Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. 
Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. 
Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. 
A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.

e) emancipação Letárgica: 
Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. 
Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. 
O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. 
Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.

Há flacidez geral dos membros. 
Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.

e) emancipação Cataléptica: 
Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. 
Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. 
A inteligência pode se manifestar nestes casos. 
Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.

Por: Aluney Elferr Albuquerque Silva - www.espirito.org.br
    ''REECARNAR É LEI NATURAL''



"Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim, A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". (de um papiro egípcio de 5000 anos)
Reencarnação é o retorno sucessivo de um mesmo Espírito à vida em diferentes corpos. 
Reencarnar é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou morrer.
"Se é assim - poderão perguntar - por que, então, a ciência a desconhece?" 
O motivo é simples: como tudo o que é humano, o conhecimento científico também é progressivo. 
A verdade das academias é sempre provisória. 
Qualquer colegial de hoje considera normais inúmeros fatos que ontem eram totalmente ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra, as partículas menores que o átomo, a composição química da água, etc. 
Diariamente a ciência revê suas teses da véspera. 
Mas o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, em geral, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram seriamente. 
Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson (inventor da lâmpada elétrica), William Crookes (famoso físico e químico falecido em 1919), Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina de 1913), e tantos outros.
Atualmente, muitas universidades já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. 
Certamente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos "corriqueiros".
"De onde se origina a certeza dos Espíritas sobre esta questão? 
Em que se baseiam para a afirmarem com tanta convicção?"
Estas são perguntas freqüentes e cabíveis. 
Merecem resposta.
Cumpre esclarecer, que a reencarnação não foi inventada pelos Espíritas: é uma das idéias mais antigas da Humanidade. 
Um papiro egípcio de 3000 A.C. já a menciona. 
Outro, mais recente, denominado "Papiro Anana" (1320 A.C.), diz: 
"O homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. 
No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas."
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.); já divulgava o reencarnacionismo. 
No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 A.C):
"É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos". 
Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budhismo, Druidismo, etc. 
"Mas estas são religiões primitivas, não merecem crédito!" - dirão alguns.
A reencarnação está também na Bíblia. Jeremias (1:4-5): 
"Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: 
Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações." 
Ou, no Novo Testamento: "Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram." (...) "Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista." (Mateus, XVII, 12-13). 
E ainda: "Não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que nascer de novo." (Jesus, em João, III, 3).
A convicção dos Espíritas, entretanto, decorre de outras razões: 
Se entendemos que não existe acaso - pois todo efeito possui uma causa - e se cremos que Deus é Justo, somente a reencarnação explicará as diferenças econômicas, sociais, físicas e morais entre os homens. 
Somente ela é compatível com o conceito de evolução, também evidente em toda a natureza. É ela que confere sentido à existência humana. 
E, também, a única explicação racional para o "dejavu", esta sensação comum de já conhecermos pessoas ou lugares que nunca vimos. 
Além disso, a reencarnação é confirmada universalmente por todos os Espíritos Superiores, assim chamados pela coerência e pela elevação moral e intelectual que demonstram no conjunto de suas mensagens mediúnicas.
Por outro lado, a hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. 
A ideia de que, após a morte do corpo, nossas individualidades se percam em um "grande nada" é, esta sim, insustentável, pois a própria ciência já descobriu que "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". 
Assim, se temos tantas evidências à favor da reencarnação, o que nos oferecem contra a mesma? 
Apenas a simples opinião dos materialistas e de algumas igrejas. Quais os seus argumentos? Ainda não os apresentaram.
Revista Espírita Allan Kardec, nº 37.
CÉU: A teologia cristã reconhece três céus: o 1º é o da região do ar e das nuvens; o 2º o espaço em que giram os astros; o 3º fica além deste, é a morada de Deus, a habitação dos bem-aventurados que O contemplam face a face. 
É conforme a esta crença que se diz que S. Paulo foi alçado ao 3º céu.

Mas, para os espíritas, o céu está dentro de cada um de nós, é uma conquista interior. 
É a sensação do dever cristão cumprido, que nos fará sentir felizes, onde estivermos. Estejamos encarnados ou desencarnados.

INFERNO: 
Jesus dizia, em suas pregações, que a alma culpada sofreria tormentos em suas culpas, depurando-se como o lixo queimado na Geena, um vale onde no passado eram oferecidos sacrifícios ao deus Moloch.

Mais tarde, o local tornou-se um lixão, onde queimavam cadáveres de criminosos, carcaças de animais, etc.

Os teólogos medievais, interpretaram esta comparação de Jesus como sendo o inferno, localizado no interior da Terra, onde as almas condenadas ardem em chamas eternas, sem jamais se consumir, em imperdoável sofrimento. 
Para nós espíritas, o sofrimento é moral.

Assim, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena ideia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. 
O Espírito comprometido com o mal mergulha, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentando sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde o levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência.

O umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” 
Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual.

O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas (quando for o caso).

PURGATÓRIO: 
Devemos lembrar que, não há nenhuma referência explícita na Bíblia sobre o purgatório. Segundo a tradição ortodoxa, o purgatório seria uma região no Além onde estagiam as almas que, embora arrependidas e "na graça de Deus", por submeterem a sacramentos religiosos, não são suficientemente puras para elevarem-se ao Céu. 

Morrem abençoadas, mas não redimidas (perdoadas). 
É preciso sofrer, pagar os débitos, depurar-se nesta tal região. Em torno desta ideia exploraram a ingenuidade do povo. 
Na época, organizações religiosas, vendiam para as famílias ricas, a transferência de seus mortos do purgatório para o paraíso.

Diziam os religiosos que se a família doasse grande soma de dinheiro para a igreja ou comprasse "relíquias" (a peso de ouro), que diziam ser parte do corpo de um santo (ossos, dentes, cabelos, unhas) o morto seria transferido do purgatório para o céu mais rápido.

Então, o purgatório tornou-se uma saída para não cumprir as "penas eternas" no inferno, aberração teológica incompatível com a justiça e misericórdia de Deus. 
Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos as nossas faltas. 
Purgatório significa purgação, purificação.

O purgante é o remédio que limpa o organismo. 
E as dores e aflições é o purgante que limpa a alma das transgressões à Lei Divina.
Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. 
Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.

Chico Xavier resume o assunto na seguinte frase: 
“Dentro da visão espírita, céu, inferno e purgatório começam dentro de nós mesmos. A alegria do bem praticado é o alicerce do céu. 
A má intenção já é um piso para o purgatório e o mal devidamente efetuado, positivado, já é o remorso que é o princípio do inferno.”

Fonte: http://grupoallankardec.blogspot.com.br/

1. A influência que os Espíritos exercem sobre os nossos pensamentos e ações no dia-a-dia é muito maior do que nós imaginamos, porquanto em muitas vezes são eles que nos dirigem. 
Essa influência pode ser boa ou má, oculta ou ostensiva, fugaz ou duradoura, mas, em qualquer situação, ela só se concretiza por meio da sintonia que se estabelece entre os indivíduos.

2. Em muitos dos pensamentos que temos em determinadas situações surgem-nos idéias diferentes sobre o mesmo assunto, e, por vezes, idéias que se contradizem. 
Com certeza nesses momentos estamos sendo alvo da influenciação dos Espíritos, fato que nem todos percebem, especialmente quando ela se dá de forma sutil e oculta. 
(Veja sobre o assunto o caso Custódio Saquarema narrado por Irmão X no livro Cartas e crônicas, pp. 38 a 42, psicografado por Francisco Cândido Xavier.)

3. Uma forma de distinguir os nossos pensamentos dos que nos são sugeridos é compreender que, normalmente, é nosso o primeiro pensamento que nos ocorre. Mas, o mais importante é saber que, independentemente de sugestões ou não, a responsabilidade pelos atos é nossa, cabendo-nos o mérito pelo bem que daí resultar ou o demérito se a ação for negativa.

4. Allan Kardec explica: “Se fosse útil pudéssemos claramente distinguir nossos próprios pensamentos daqueles que nos são sugeridos, Deus nos teria dado o meio, assim como nos dá o de distinguir entre o dia e a noite. 
Quando algo fica impreciso, é que assim convém ao nosso benefício” (O Livro dos Espíritos, nota à questão 462).

Pensamento e vibração
5. As idéias nutridas pelos homens de inteligência e pelos gênios provêm algumas vezes do seu próprio Espírito, mas com freqüência são sugeridas por outros Espíritos, na forma de inspiração, quando estes últimos consideram que suas idéias serão dignamente compreendidas.

6. Lembra-nos Rodolfo Calligaris que “pensar é vibrar, é entrar em relação com o Universo espiritual que nos envolve, e, conforme a espécie das emissões mentais de cada ser, elementos similares se lhe imanizarão, acentuando-lhe as disposições e cooperando com ele em seus esforços ascensionais ou em suas quedas e deslizes” (Páginas de Espiritismo Cristão, FEB, cap. 53).

7. Não podemos descuidar da nossa casa mental e seguir, vida afora, arrastados pela ação maléfica dos Espíritos atrasados. 
“Os Espíritos infelizes, de mente ultrajada, - diz Calligaris – vivem mais com os companheiros encarnados do que se supõe.”

8. Misturam-se – acrescenta Calligaris - nas atividades comuns, perambulam no ninho doméstico, participam das conversações, seguem com os comensais, de quem dependem em processo legítimo de vampirização. 
“Perturbam-se e perturbam. Sofrem e fazem sofrer. 
Odeiam e geram ódios. 
Amesquinhados em si mesmos, amesquinham os outros. Infelicitados, infelicitam.”

9. Os bons Espíritos, ao contrário, suscitam bons pensamentos, desviam os homens do caminho do mal, protegem a vida daqueles que se mostram dignos de sua proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos naqueles que não se comprazem em tais sugestões.

Como neutralizar a influência negativa
10. Para neutralizar a influência dos maus Espíritos, a Doutrina Espírita nos indica uma receita simples, mas infalível: a prática do bem e a fé em Deus.

11. Eis o que, a respeito do assunto, ensinaram os Espíritos Superiores: “Fazendo o bem e pondo a vossa confiança em Deus, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e destruireis o domínio que sobre vós tentam exercer. 
Guardai-vos de escutar as sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que vos insuflam a discórdia e que vos induzem às más paixões.
 Desconfiai sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho, pois que vos apanham pelo ponto fraco. Por isso Jesus vos faz repetir na Oração Dominical: 
Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” (O Livro dos Espíritos, item 469).

Por: Thiago Bernardes
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/
Não nos retires dos ombros o fardo das responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a tranportá-los, sob os teus desígnios.

Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los.

Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança.

Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.

Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, entretanto, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco, hoje e sempre.

Psicografia: F. C. Xavier - Médium
"Estradas e Destinos". ed. CEU



Se a provação te aflige, Deus te conceda paz.

Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz.

Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz.

Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz.

Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz.

Ama, serve e confia. Deus te mantém a paz.

Chico Xavier pelo espírito Emmanuel