quinta-feira, 13 de agosto de 2015

                 Saibamos Ouvir e Ver


Há sempre respostas do Céu às nossas suplicas e jamais devemos interromper o culto da oração, fio divino e invisível de nossa comunhão com Deus.

Invariavelmente, fluem do Alto soluções diversas em nosso favor, à vista de nossas exigências, entretanto, é preciso acender a flama da fé no templo d’alma para ouvirmos a mensagem de Cima quando o Senhor nos diz “não”.

Decerto, se todos fôssemos afirmativamente atendidos em nossos requerimentos e petitórios, a perturbação arrasaria o senso da vida e acabaríamos desnorteados nas sombras da insensatez que nos é própria.

Muitas vezes, a ausência de braços queridos, em nossa equipe familiar é a bênção do Céu para que a responsabilidade nos esqueça o destino.

Quase sempre, a moléstia do corpo é socorro às mazelas da alma.

Em muitas ocasiões, o pauperismo e a dificuldade, a aprovação e o sofrimento constituem o auxílio seguro da Eterna Providência para que o tempo nos favoreça com os tesouros da educação.

E, frequentemente, quando a morte nos visita o santuário doméstico no mundo, semelhante acontecimento vale por advertência do Céu para que estejamos acordados e valorosos na Terra.

Abramos o coração ao sol da prece e roguemos ao Pai nos conceda visão.

Em torno de nós, no campo físico e além dele, corre generoso e incansável o rio da Bondade Celeste.

Basta haja em nós o amor pelo bem e a vocação de servir para que as bênçãos desse manancial nos felicitem a vida.

Não nos levantemos, porém, na área da experiência exclamando:
 “Ouve Senhor, que teu servo clama”!

Antes digamos, genuflexos, no altar do espírito:
 “Fala, Senhor, que teu servo escuta!”

Então a humildade será luz brilhante nos escaninhos do coração, fazendo-nos enxergar nossas próprias necessidades e nossos próprios enigmas e, revelando-nos a verdade, silenciosa, far-nos-á perceber que a oração não modifica o quadro de aflição e dor que criamos por nós mesmos, mas transformar-nos-á o modo de ser, subliman donos sentimentos e pensamentos, diretrizes e atitudes, palavras e atos, para que as nossas experiências se desdobrem, não conforme os nossos caprichos, mas segundo a
Misericórdia e a Justiça da Lei.

Emmanuel
Chico Xavier

                         Ansiedade



Não esteja ansioso e preocupado, para não atrair moléstias para seu corpo.

A ansiedade é um fator bioquímico, que influencia as secreções glandulares, produzindo demasiada adrenalina, que estimula em exagero o sistema nervoso.

Daí à enfermidade é um passo.
 
O nervosismo prejudica fundamentalmente a saúde.

Portanto, não seja ansioso:
faça constantemente afirmações positivas de saúde, e mantenha-se calmo e sereno.



                Mensagens de Ajuda



EPITÁFIO


Quando era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo.
Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria.
Então resolvi transformar meu país.
Depois de algum esforço, terminei por entender que isso também era impossível.
No final de meus anos, procurei mudar minha família, mas ela continuou a ser como era.
Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo.
Se tivesse feito isso, teria sido capaz de transformar minha família.
Então, com um pouco de sorte, esta mudança afetaria meu país e — quem sabe — o mundo inteiro.

 SERENIDADE

 Esteja sempre em paz com Deus. 
Evite os barulhentos e os agressivos. Eles constrangem o espírito.
Exercite a fortaleza de ânimo para se garantir nos desastres súbitos.
Não despreze sua carreira, por mais humilde que seja.
Proceda com cautela nos negócios, pois o mundo está cheio de raposas.
Procure ser feliz, porque, afinal, não é tão difícil assim!
Sem sacrificar seus princípios, seja cordial com todos.
Transite com calma entre a bulha e a pressa e não se recuse à paz do silêncio.
Sejam quais forem suas lutas e seus ideais, viva em paz com sua alma, mesmo no fragor das batalhas.
 Malgrado as imposturas, as durezas e as decepções, o mundo ainda é belo. 

COMO VIVER BEM
Aceite com simpatia as sugestões que lhe são dadas. 
Afaste-se de fatos e pessoas negativas.
Aja prontamente, sem vacilar, quando for necessário.
Ande bem vestido, limpo e perfumado. Goste de sua própria imagem.
Cuidado com as notícias ruins: fique longe delas!
Cultive a alegria, o riso, o bom humor.
Encare a realidade com os pés no chão.
Faça tudo com sentimento de perfeição, prestando atenção aos mínimos detalhes.
Ilumine mais seu ambiente de trabalho e sua casa. 
A escuridão traz depressão.
Não reclame e não fale mal dos outros.
Não se drogue por não ser capaz de suportar a própria dor.
Seja alguém sempre pronto a colaborar.
Surpreenda as pessoas com momentos mágicos. 

                   Desculpas Frequentes



Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros persistam na tarefa e não a abandonem. 
Existem as desculpas mais frequentes para desistir-se de qualquer empreitada. 
Poderíamos relacionar as cinco mais comuns. 

Primeira: “não tenho tempo.” 
Essa é uma das frases mais ouvidas nos dias atuais. 
As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias. 
Dividem seu tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer, e mais uma infinidade de atividades. 
Porém, há coisas que não valem a pena. 
Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam, mais tarde, lamentáveis equívocos. 
Então, na verdade, o que sofremos não é a “falta de tempo”, mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos. 

Segunda: “não sei fazer.” 
Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas e não têm o menor interesse em aprende-las. 
Há quem diga: “não sei e tenho raiva de quem sabe.” 
Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente. 
Trata-se de uma omissão deliberada, negando-se a buscar um objetivo nobre. 
Na visão evangélica, são pessoas que “enterram seus talentos” e que nada produzem de bom. 

Terceira: “não tenho saúde.” 
Pequenas indisposições costumam servir de desculpas para o afastamento das mais singelas atividades. 
Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião. 
Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar, porque não há motivos reais para recusar as ofertas fúteis e vazias do mundo.

Quarta: “tenho medo.” 
Nessa situação, a frase mais comum é: “quem sou eu para fazer isso?” 
Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições. 
É muito cômodo alegar o receio de errar. 
Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz. 
Aquele que nada realiza equivoca-se apenas por omitir-se, por deixar de realizar. 
No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos e não errar nunca, mas também nada fazer. 

Quinta: “outra pessoa vai fazer isso.” 
Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas. 
Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles. 
No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado que se obtém em cada obra pode ser diferente. 
Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mais sim são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se desenvolver. 

Pense nisso! 

O trabalho no bem é uma oportunidade abençoada que não deve jamais ser retardada ou abandonada, sob pena de prejudicar a evolução do próprio trabalhador envolvido. 

Evite desculpas vãs. 

Busque o trabalho, realize e cresça. 

Redação do Momento Espírita

                  Os Braços de meu Pai





“Haverá lugar mais seguro no mundo, do que os braços de meu pai?

Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu pai?

Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu pai?

Haverá professor mais dedicado, médico mais experiente, conselheiro mais sábio do que este?

Haverão olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os dele?

Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como ele? 
Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? 
Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por seu filho?

Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito me amar, e por muito querer me ver feliz? 
Existirá alguém?

Raros são os corações como o dele. 
Raro como a chuva durante a estiagem. 
Raro como o sol nas noites eternas dos pólos terrenos.

Nossos pais são únicos. 
São destas almas que Deus, em sua bondade sem fim, coloca em nossas vidas, para torná-las completas.

Nossos pais são únicos. 
São as estrelas que permanecem no firmamento, dando-nos a beleza e a luz da noite, sem nada exigir em troca.

São tão valorosos, que mesmo após se tornarem invisíveis aos olhos, e serem vistos apenas em fotografias e sonhos, continuam conosco, com o amor de sempre, com o abraço seguro de todas as horas."

É por tudo isso que preciso lhe dizer, pai, não somente hoje, mais em todas as manhãs que a vida nos proporcionar; que se meus passos são mais certos hoje, é porque souberam acompanhar os seus; que se hoje sou mais responsável, é porque minha responsabilidade se espelhou na sua; e que se hoje sonho em ser pai, é porque tive em você a maior de todas as inspirações.

Não sabemos ao certo o tempo em que estaremos juntos, aqui, nesta jornada, mas saiba que nada me fará mais feliz no futuro do que reencontrá-lo, tantas e tantas vezes, em tantas e tantas vidas, porque jamais existirá lugar mais seguro no mundo, do que os seus braços, meu pai querido.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no poema “Os braços de meu pai” – autor desconhecido.