terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ATRÁS DE UM TRIO ELÉTRICO, TAMBÉM VAI QUEM JÁ MORREU ! 
Cuidado com os Excessos !!!
NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA ? CARNAVAL ATRÁS DE UM TRIO ELÉTRICO, TAMBÉM VAI QUEM JÁ MORREU
Nas explicações de Emmanuel, o Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. 

Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. 
Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios. 
Além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. 
Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu... não quero saber se o diabo nasceu  foi na Bahia... 
Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro.

“Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, Cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. 

Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão. 

No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios. 

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval. 

Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. 

Com tranquilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”. 

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual: “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”. 

Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir: 
“Que é sempre tempo de recomeçar e de agir”... 
E assim ele iniciou a composição de novos sambas: 
“Ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”. 
Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo. O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou: “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”. A carne nada vale: "O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento". Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra. Em seu lugar, então, predominarão: A alegria pura... A jovialidade, A satisfação, 0 júbilo real. ... Com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia: "Na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana". Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta: ▬ O de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem: Das orgias, Dos desvarios, Dos excessos, em suma, Aos falsos deuses do vinho. Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade: “Sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”. Assim, em cinco ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento. Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano. Processo de loucura e obsessão: "As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras". Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial: “Para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”. Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano. Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres... Mas porque a eles se ligam pelo pensamento: “Em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam. Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e consequências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis. Pergunta o Codificador “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”. a influência é maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios. Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma frequência de pensamento... ... Também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de: “O médico dos pobres”. E hoje é reverenciado no meio espírita como: “O apóstolo da caridade no Brasil”.

               Reuniões Espíritas

            4 – Porque onde se acham dois ou três congregados em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus, XVIII: 20).
            5 – Prefácio – Para estarem reunidos em nome de Jesus,não basta à presença material, pois é necessário que o estejam espiritualmente, pela comunhão de intenções e de pensamentos, voltados para o bem. Então Jesus se encontra no meio da reunião. Ele ou os Espíritos puros que o representam. O Espiritismo nos faz compreender de que maneira os Espíritos podem estar entre nós. É graças ao seu corpo fluídico ou espiritual, e com a aparência que nos permitiria reconhecê-los, caso se tornassem visíveis. Quanto mais elevados na hierarquia, maior é o seu poder de irradiação, de maneira que, possuindo o dom de ubiqüidade, podem estar simultaneamente em muitos lugares: para tanto, basta a emissão de um raio de seu pensamento.
            Com essas palavras, Jesus quis mostrar o efeito da união e da fraternidade. Não é o maior ou menor número que atrai os Espíritos, pois se assim fosse, ele podia ter dito, em vez de duas ou três pessoas, dez ou vinte, mas o sentimento de caridade que as anima reciprocamente. Ora, para isso, bastam duas pessoas, mas se essas duas orarem separadas, mesmo que se dirijam a Jesus, não há entre elas comunhão de pensamentos, sobretudo se não estão movidas por um sentimento de mútua benevolência. Se estiverem, então, animadas de mútua prevenção, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes fluídicas de seus pensamentos se repelem, em vez de se unirem por um comum impulso de simpatia,e então elas não estão reunidas em nome de Jesus. Nesse caso, Jesus será apenas o pretexto da reunião, e não o seu verdadeiro motivo. (Cap. XXVII, nº 9)
            Isso não quer dizer que Jesus não ouça uma pessoa só. Se ele não disse: “Atenderei a qualquer que me chame”, é porque exige, antes de tudo, o amor do próximo, do qual se podem dar maiores provas em conjunto do que isoladamente, e porque todo sentimento pessoal o nega. Segue-se que, numa reunião numerosa, se duas ou três pessoas se ligassem pelo coração, num sentimento de verdadeira caridade, enquanto as outras permanecessem isoladas e concentradas em idéias egoístas ou mundanas, Jesus estaria com as primeiras e não com as demais. Não é, portanto, a simultaneidade das palavras, dos cânticos ou dos atos exteriores, que constitui a reunião em nome de Jesus, mas a comunhão de pensamentos, segundo, o espírito de caridade por ele personificado.(Caps. X: nº 7 e 8; e XXVII: 2 a 4).
            Esse deve ser o caráter das reuniões espíritas sérias, em que sinceramente se deseja o concurso dos Bons Espíritos.
            6 – Prece (Para o começo da reunião)
            Rogamos ao Senhor Deus Todo-Poderoso enviar-nos Bons Espíritos para nos assistirem, afastar aqueles que possam induzir-nos ao erro, e dar-nos a luz necessária para distinguirmos a verdade da impostura.Afastai também os Espíritos malfazejos, encarnados ou desencarnados, que poderiam tentar lançar a desunião entre nós, e com isso desviar-nos da caridade e do amor do próximo. Se alguns procurarem penetrar neste recinto, fazei que não encontrem acesso em nossos corações. Bons Espíritos, que vos dignais vir instruir-nos, tornai-nos dóceis aos vossos conselhos, afastai-nos de todo pensamento de egoísmo,  de orgulho, de inveja e de ciúmes: inspirai-nos a indulgência e a benevolência para com os nossos semelhantes presentes ou ausentes, amigos ou inimigos; fazei, enfim, que pelos sentimentos que nos animarem, possamos reconhecer a vossa salutar influência. Daí aos médiuns, que encarregardes de nos transmitir os vossos ensinamentos, a consciência da santidade do mandato que lhes é confiado e da gravidade do ato que vão praticar, a fim de que o façam com o fervor e o recolhimento necessários. Se estiverem entre nós pessoas que foram atraídas por outros sentimentos, que não o do bem, abri os seus olhos à luz, e perdoai-as, como nós as perdoamos, se vieram com intenções malfazejas. Pedimos especialmente ao espírito de   Fulano, nosso guia espiritual, para nos assistir e velar por nós.
            7 – Prece (Para o fim da reunião)
            Agradecemos aos Bons Espíritos que vieram comunicar-se conosco, pedimos que nos ajudem a por em prática as instruções que nos deram, e façam que cada um de nós, ao sair daqui, esteja fortificado na prática do bem e do amor ao próximo. Desejamos igualmente que essas lições sejam proveitosas para os Espíritos sofredores, ignorantes ou viciosos, que puderam assistir a esta reunião, e para os quais suplicamos a misericórdia de Deus. 
PARA OS MÉDIUNS
             8 – E acontecerá nos últimos dias,diz o Senhor, que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; profetizarão os vossos filhos e vossas filhas,e os vossos mancebos verão visões, e os vossos anciãos sonharão sonhos. E certamente naqueles dias derramarei do meu Espírito sobre os meus servos e sobre minhas servas, e profetizarão. (Atos, II: 17-18).
            9 – Prefácio – Quis o Senhor que a luz se fizesse para todos os homens, e que a voz dos Espíritos penetrasse por toda à parte, a fim de que cada um pudesse obter a prova da imortalidade. É com esse objetivo que os Espíritos se manifestam hoje por toda a Terra, e que a mediunidade, revelando-se entre as pessoas de todos as idades e de todas as condições, entre homens e mulheres, crianças e velhos, constituem um sinal de que os tempos chegaram. Para conhecer a coisas do mundo visível e descobrir os segredos da natureza material, Deus concedeu aos homens a vista física, os sentidos corporais e os instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o seu olhar nas profundidades do espaço, e com o microscópio descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar o mundo invisível, deu-lhe a mediunidade. Os médiuns são os intérpretes do ensino dos Espíritos, ou melhor, são os instrumentos materiais pelos quais os Espíritos se exprimem, nas suas comunicações com os homens. Sua missão é sagrada, porque tem por fim abrir-lhes os horizontes da vida eterna.
            Os Espíritos vêm instruir o homem sobre o seu futuro, para conduzi-lo ao caminho do bem e não para poupar-lhe o trabalho material que lhe cabe neste mundo, para o seu próprio adiantamento, nem para favorecer as suas ambições e a sua cupidez. Eis do que os médiuns devem compenetrar-se bem, para não fazerem mau uso de suas faculdades. Aquele que compreende a gravidade do mandato de que se acha investido, cumpre-o religiosamente. Sua consciência o condenaria, como por um ato sacrílego, se transformasse em divertimento e distração, para si mesmo e para os outros, as faculdades que lhe foram dadas com uma finalidade séria, pondo-o em relação com os seres do outro mundo. Como intérpretes do ensinamento dos Espíritos, os médiuns devem desempenhar um papel importante na transformação moral que se opera. Os serviços que podem prestar estão na razão da boa orientação que derem às suas faculdades, pois os que seguem os meus caminho são mais prejudiciais do que úteis à causa do Espiritismo; pelas más impressões que produzem retardam mais de uma conversão. Eis porque terão de prestar contas do uso que fizeram das faculdades que lhes foram dadas para o bem dos seus semelhantes.
            O médium que não quer perder a assistência dos Bons Espíritos, deve trabalhar pela sua própria melhoria. O que deseja que a sua faculdade se engrandeça e desenvolva, deve engrandecer-se moralmente, abstendo-se de tudo o que possa desviá-la da sua finalidade providencial. Se os Bons Espíritos às vezes se servem de instrumentos imperfeitos, é para bem aconselhá-los e procurar levá-los ao bem; mas se encontram corações endurecidos, e se os seus conselhos não são ouvidos, retiram-se, e os maus têm então o campo livre. (Cap. XXIV, nº 11 e 12). A experiência demonstra que, entre os que não aproveitam os conselhos dos Bons Espíritos, as comunicações, após haverem alguns clarões, durante certo tempo,acabam por cair no erro, na verbosidade vazia e no ridículo, sinal incontestável do afastamento dos Bons Espíritos.
            Obter a assistência dos Bons Espíritos e livrar-se dos Espíritos levianos e mentirosos, deve ser o objetivo dos esforços constantes de todos os médiuns sérios. Sem isso a mediunidade é uma faculdade estéril que pode mesmo reverter em prejuízo daquele que a possui, degenerando em obsessão perigosa. O médium que compreende o seu dever, em vez de orgulhar-se de uma faculdade que não lhe pertence, desde que lhe pode ser retirada, atribui a Deus o que de bom consegue obter. Se as suas comunicações, merecem elogios, ele não se envaidece com isso, por saber que elas independem do seu método pessoal, e agradece a Deus haver permitido que os Bons Espíritos se manifestassem através dele. Se dão motivo a críticas, não se ofende por isso, pois sabe que elas não foram produzidas por ele. Pelo contrário, reconhece não ter sido um bom instrumento e que não possui todas as qualidades necessárias para impedir a intromissão dos maus Espíritos. Trata, então, de adquirir essas qualidades, e pede, pela prece, a força que lhe falta.
            10 – Prece – Deus Todo-Poderoso, permiti que os Bons Espíritos me assistissem na comunicação que solicito. 
Preservai-me da presunção de me julgar ao abrigo dos maus Espíritos; do orgulho que poderia me enganar sobre o valor do que obtenha; de todo sentimento contrário à caridade para com os outros médiuns. 
Se for induzido ao erro, inspirai a alguém ideia de me advertir, e a mim, a humildade que me fará aceitar a critica com reconhecimento, e aceitar para mim, e não para os outros, os conselhos que os Bons Espíritos queiram dar-me.
            Se me sentir tentado a enganar, seja no que for, ou a me envaidecer da faculdade que vos aprouve conceder-me, peço-vos que a retireis de mim, antes que permitir seja ela desviada de sua finalidade providencial, que é o bem de todos e o meu próprio adiantamento moral.
            75 – Prefácio –  Os maus Espíritos são os que ainda não foram tocados pelo arrependimento; que se comprazem no mal e não sentem nenhuma pena pelo que fazem; que são insensíveis às repreensões, repelem a prece e freqüentemente blasfemam contra Deus. São essas almas endurecidas que, após a morte, se vingam dos homens pelos sofrimentos que suportaram, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem detestaram durante a vida,seja obsedando-os, seja perturbando-os com alguma falsa influência. (Caps, X, nº 6 e XII, nº 5 e 6)
            Entre os Espíritos perversos, há duas categorias bem distintas: a dos que são fracamente maus, e a dos hipócritas. Os primeiros são infinitamente mais fáceis de serem conduzidos ao bem, do que os segundos. Porque são, na maioria das vezes, de natureza estúpida e grosseira, como podemos ver entre os homens, e como estes, fazem o mal mais por instinto do que por cálculo, e não pretendem passar por melhores do que são. Há neles um germe latente, que é necessário fazer germinar, o que se consegue quase sempre com perseverança, firmeza e benevolência, através de conselhos, das argumentações e da prece. Nas comunicações mediúnicas, a dificuldade que sentem para pronunciar o nome de Deus revela um temor instintivo, e uma recriminação da consciência, que os acusa de indignidade. Os que assim se apresentam estão no limiar da conversão, e tudo podemos esperar deles: basta encontrar-lhes o ponto vulnerável do coração.
            Os Espíritos hipócritas são quase sempre muito inteligentes e não tem no coração nenhuma fibra sensível. Nada os toca. Fingem todos os bons sentimentos para ganhar a confiança, e ficam felizes quando encontram tolos que os aceitam como Espíritos bons, pois então podem dirigi-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para as suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque agem na sombra, e deles não se desconfia. Eles têm as aparências da fé, mas não a sinceridade da fé.
            76 – Prece – Senhor, dignai-vos lançar um olhar de bondade aos Espíritos imperfeitos, que estão ainda nas trevas da ignorância e que vos desconhecem, principalmente ao Espírito de Fulano. Bons Espíritos, ajudai-nos a fazê-lo compreender que, induzindo os homens ao mal, obsedando-os e atormentando-os, prolonga os seus próprios sofrimentos; fazei que o exemplo da felicidade que gozais se torne um encorajamento para eles. Espírito que te comprazes ainda na prática do mal, ouvistes aprece que fizemos por ti; ela deve provar-te que desejamos fazer-te o bem, embora faças o mal.
            És infeliz, porque é impossível ser feliz praticando o mal.Porque, pois, permanecer no sofrimento,quando depende de ti sair dele? Não vês os Bons Espíritos que te cercam, como são felizes, e não te seria agradável gozar também dessa felicidade? Dirás que isso é impossível, mas nada é impossível para aquele que o quer, porque Deus te deu, como a todas as criaturas, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, o que vale dizer: entre a felicidade e a desgraça, e ninguém é condenado a fazer o mal. Se tiveres a vontade de o fazer, podes ter também a de fazer o bem e ser feliz. Eleva os teus olhos a Deus; eleva o teu pensamento a Ele, apenas por um instante, e um raio de sua divina luz virá esclarecer-te. Dize conosco estas simples palavras: Meu Deus, eu me arrependo, perdoa-me! Tenta arrepender-te e fazer o bem em lugar do mal e verás que prontamente a sua misericórdia descerá sobre ti e um bem-star desconhecido virá substituir as agonias que sofres.
            Quando tiveres dado um passo no caminho do bem, o resto será fácil. Compreenderás, então, quanto tempo perdeu da tua felicidade, por tua própria culpa. Mas um futuro radioso e cheio de esperança se abrirá diante de ti, fazendo-te esquecer o teu miserável passado, cheio de perturbações e de torturas morais, que seriam para ti um inferno, se tivessem de durar eternamente. Chegará o dia em que essas torturas serão tais, que a todo custo quererás fazê-las cessar; porém, quanto mais esperares para tomar uma decisão, mais difícil te será escapares a elas. Não creias que ficarás sempre nesse estado. Não, porque isso é impossível. Tens duas perspectivas pela frente: uma, é a de sofreres muitíssimo mais do que até agora; outra, a de seres feliz como os Bons Espíritos que estão ao teu redor. A primeira é inevitável, se persistires na tua obstinação; para a segunda, basta um simples esforço da tua vontade, que te afastará do mau caminho. Apressa-te, portanto, pois cada dia de atraso é um dia de felicidade que perdes!
            Bons Espíritos, fazei que estas palavras encontrem acesso nessa alma ainda atrasada, e possam ajudá-la a aproximar-se de Deus! Nós volo pedimos em nome de Jesus Cristo, que teve tão grande poder sobre os Espíritos maus.

              ''A Porta Estreita''

             – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva para a vida, e quão poucos são os que acertam com ela! (Mateus, VII: 13-14).
          – E perguntou-lhe alguém: 
Senhor, são poucos, então, os que se salvam? 
E ele lhes disse: Porfiai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não o poderão. 
E quando o pai de família tiver entrado, e fechado à porta, vós estareis de fora, e começareis a bater à porta, dizendo: Abre-nos, Senhor! E ele vos responderá, dizendo: Não sei de onde sois. Então começareis a dizer: Nós somos aqueles que, em tua presença, comemos e bebemos, a quem ensinaste nas nossas praças. E ele vos responderá: Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos os que obrais a iniqüidade. Ali será o choro e o ranger de dentes, quando virdes que Abrão, e Isaac e Jacó, e todos os profetas, estão no Reino de Deus, e que vós ficais fora dele, excluídos. E virão do oriente e do ocidente, e do setentrião e do meio-dia, muitos que se assentarão à mesa do Reino de Deus. E então os que são últimos serão os primeiros,e os que são os primeiros serão os últimos. (Lucas, XII: 23-30).
          – A porta da perdição é larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é o mais freqüentado. A da salvação é estreita porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Completa-se a máxima: São muitos os chamados e poucos os escolhidos.
            Esse é o estado atual da humanidade terrena, porque, sendo a Terra um mundo de expiações, nela predomina o mal. Quando estiver transformada, o caminho do bem será o mais freqüentado. Devemos entender essas palavras, portanto, em sentido relativo e não absoluto. Se esse tivesse de ser o estado normal da humanidade, Deus teria voluntariamente condenado à perdição a imensa maioria das criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e todo bondade.
            Mas quais as faltas de que esta humanidade seria culpada, para merecer uma sorte tão triste, no presente e no futuro, se toda ela estivesse na Terra e a alma não tivesse outras experiências? Por que tantos escolhos semeados no seu caminho? Por que essa porta tão estreita,que apenas a um pequeno número é dado transpor, se a sorte da alma está definitivamente fixada, após a morte? É assim que, com a unicidade da existência, estamos incessantemente em contradição com nós mesmos e com a justiça de Deus. Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga, iluminam se os pontos mais obscuros da fé, o presente e o futuro se mostram solidários com o passado, e somente assim podemos compreender toda a profundidade, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.

      ''Os Infortúnios Ocultos''



– Nas grades calamidades, a caridade se agita, e vêem-se generosos impulsos para reparar os desastres. 

Mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam desapercebidos, de pessoas que jazem num miserável catre, sem se queixarem. 

São esses os infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham pedir assistência.

            Quem é aquela senhora de ar distinto, de trajes simples mas bem cuidados, seguida de uma jovem que também se veste modestamente? 
Entra numa casa de aspecto miserável, onde sem dúvida é conhecida, pois à porta é saudada com respeito. 
Para onde vai? 
Sobe até a água furtada: lá vive uma mãe de família, rodeada pelos filhos pequenos. 
À sua chegada, a alegria brilha naqueles rostos emagrecidos. 
É que ela vem acalmar todas as suas dores. 
Traz o necessário, acompanhado de suaves e consoladoras palavras, que fazem aceitar a ajuda sem constrangimentos, pois esses infortunados não são profissionais de mendicância. 
O pai se encontra no hospital, e durante esse tempo à mãe não pode suprir as necessidades.
            Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem frio nem fome; irão à escola suficientemente agasalhados e no seio da mãe não faltará o leite para os menorzinhos. 
Se uma entre elas adoece, não lhe repugnará prestar-lhe os cuidados materiais. Dali seguirá para o hospital, levar ao pai algum consolo e tranquilizá-lo quanto à sorte da família. 
Na esquina, uma carruagem a espera, verdadeiro depósito de tudo o que vai levar aos protegidos, que visita sucessivamente. 
Não lhes pergunta pela crença nem pelas opiniões, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Finda a visita, ela diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. 
Qual é o seu nome? 
Onde mora? 
Ninguém o sabe. 
Para os infelizes, tem um nome que não revela a ninguém, mas é o anjo da consolação. 
E, à noite, um concerto de bênçãos se eleva por ela ao Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
            Por que se veste tão simplesmente? 
Para não ferir a miséria com o seu luxo. 
Por que se faz acompanhar da filha adolescente? 
Para lhe ensinar como se deve praticar a beneficência. 
A filha também quer fazer a caridade, mas a mãe lhe diz: “Que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? 
Se te entrego alguma coisa para dares aos outros, que mérito terás? Serei eu, na verdade, quem farei a caridade, e tu quem terás o mérito? Isso não é justo. 
Quando formos visitar os doentes, ajudar-me as a cuidar deles, pois dar-lhes cuidados é dar alguma coisa. 
Isso não te parece suficiente? 
Nada mais simples: aprende a fazer costuras úteis, e assim confeccionarás roupinhas para essas crianças, podendo dar-lhes alguma coisa de ti mesma”. 
É assim que esta mãe verdadeiramente cristã vai formando sua filha das virtudes ensinadas pelo Cristo. 
É espírita? 
Que importa?
            Para o meio em que vive, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige; mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência. 
Um dia, porém, uma circunstância imprevista leva à sua casa uma de suas protegidas, para lhe oferecer trabalhos manuais.
 “Psiu! — diz-lhe ela. 
Não contes a ninguém!” 
Assim falava Jesus.


                Comunidade chico xavier 

                  catanduva-sp
''Coragem também é caridade...''
''Hesitação do conhecimento – poder à ignorância.''
''Debilidade da retidão – apoio ao desequilíbrio.''
''Decisão firme – leme seguro.''
''Vontade frágil – barco à deriva.''
''Irresolução dos bons – garantia dos maus.''
''Nada se realiza de útil e grande sem a coragem...''
''Descobertas e inventos não se consolidariam nos fastos da civilização material, sem os sacrifícios daqueles que lhes hipotecaram a existência.''
''Harvey* torturou-se até a morte, a fim de provar a circulação do sangue.''
''Jesus não foi mais feliz, procurando revelar a verdade...''
''Na Doutrina Espírita, sabemos o que seja o bem, como fazer o bem, de vez nos achamos informados de que o maior bem para nós nasce, invariavelmente, da obrigação nobremente cumprida de formar o bem para os outros.''
''Não vale pedir alheia orientação, se a orientação desse modo se nos estampa, luminosa, na consciência.''
''Esqueçamos os antigos chavões “não sei se vou” e “não sei se posso”, ante os deveres que as circunstâncias nos traçam.''
''Timidez não é humildade.''
''Para que haja luz não bastará temer a presença da sombra.''
''É preciso acendê-la.''
                                                        ''ANDRÉ LUIZ!''
                  ''VOCÊ ESTA TRISTE?''


''Vem, acorda!!!''
''Pula da tristeza, e deixa esse sol maravilhoso banhar as tuas decepções, e mostrar que tudo se renova, até os velhos sonhos.''
''Vai, pula desse medo e deixa a chuva molhar o teu rosto e despertar velhas emoções, e com o vento que sopra nesta manhã tão doce, redescobrir que você é importante.''
''Vem, pula dessa angústia, deixa o perfume da terra molhada invadir os seus pulmões, e lembrar-te que somos nós que plantamos as nossas sementes.''
''Vai, toma um bocado dessas sementes de amor e espalha pelo chão fértil.''
''Pula agora das lágrimas inquietas que te atormentaram e deixa o mar te agraciar com essa força, força que habita em você e agora preenche o seu espírito.''
''Vem, pula da ansiedade e respira a paz dessa tarde onde as crianças brincam no parque, mais simples da cidade, a areia é onde elas constroem castelos e sonhos, e você, é o terreno fértil onde Deus deposita a esperança de um mundo melhor.''
''Vai, pula dessa cama e se prepara, um novo amor vem chegando, um novo trabalho, uma nova oportunidade para ser feliz.''
''Vai penteia esse cabelo, coloca a roupa de festa para tomar café, abra a porta e sorria, creia, tenha a mais absoluta certeza de que o mundo é todo seu e nada, absolutamente nada,poderá estragar a sua vontade de vencer.''
''Prepara-te para recomeçar
.''
Comunidade chico xavier catanduva-sp

''Ninguém nunca me disse seria fácil viver e alcançar meus objetivos.''
''Nem ao menos me alertaram dos tipos de pessoa que eu iria encontrar/aprender a lidar no meu caminho: boas, ruins, que somam, que subtraem, que ensinam, que atrasam...''
''Ninguém me disse que sem dinheiro, sem poder e sem status eu não seria visto, muito menos lembrado pelos demais.''
''Ninguém me disse que a gente vale o que tem...''
''Comecei a ver e aprender conforme a vida me batia: quanto maior a surra, o banho de água fria, maior o aprendizado - e assim é até hoje e sempre será''!
''Fui educado e criado de forma simples porém eficiente, ensinado que respeito é o mínimo, básico e fundamental pra se ter por todos...''
''A maturidade vêm de acordo com a vida que se leva, de acordo com a criação que se tem.''
''Meus sonhos e objetivos de hoje não são exatamente os mesmos de hoje.''
''A realidade é dura.''
''É rude.''
''Mas eu sei muito bem o que eu quero.''
''E só vou descansar quando eu conquistar.''
''Eu decreto que dará tudo certo, com a benção do pai.''
''Que assim seja.''
''Amém...''
               ''O Bem é Incansável''


"E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem."
''É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.''
''Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.''
''Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.''
''É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.''
''O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária.'' ''Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos da nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.''
''Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, por que não poderemos experimentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?''
''A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é muito justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.''

XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 11.
               ''A Tentação do Repouso'' 


''Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes perturbava os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer:''

''- Por que não cuidas de ti? Estás doente e cansado..''
''- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso...''
''- Liberta-te do jugo terrível do lavrador!''
''- Pobre máquina! A quantos martírios te submetes!...''
''O arado escutou... escutou... e acabou acreditando.''


''Ele, que era tão corajoso, que nem sentia o mais leve incômodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da umidade do chão.''


''Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dias de folga, a um canto do milharal.''


''Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.''


''Em poucos dias, apodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.''
''O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...Mas, era tarde.''


''Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplesmente um traste inútil.''
''A história do arado é um aviso para nós todos.''


''A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.''


''Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.''


XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.
                        ''Senhor Jesus...''


''Toma conta de mim nesse momento, faz da tua força e do teu amor uma varredura em minha vida.''

''Senhor Jesus, acalma meu coração, dai-me paciência para fazer dos meus dias e de minha vida sempre o meu melhor.''

''Senhor Jesus, renova em meu corpo todas as energias perdidas, renova em meu corpo, minha saúde, torna forte minha cabeça e meus pensamentos.'
''Senhor, amealha meus pensamentos, para que eu possa andar em direção ao Bem.''

''Jesus, interceda por nós ao nosso Pai Maior, no sentido de aprendermos a cuidar de nosso planeta, de nossas crianças, de nossos idosos, dos nossos mares, da nossa terra, dos nossos animais, das nossas plantas, do nosso ar e de nossa casa.''

''Nos proteja da violência, das enfermidades que se abatem sobre a terra, protege meu lar, minha família, meus amigos, meu trabalho.''

''Envia Senhor, equipes médicas socorristas do espaço, em auxílio àqueles enfermos em seus leitos de dores.''

''Perdoa, Senhor, meus atos de imprudência, de impaciência, de cólera, de orgulho e de falta de humildade para com meu próximo.''

''Perdoo neste momento, com toda a força do meu coração, os meus inimigos, quer sejam da vida presente ou de vidas passadas. Desejo muita prosperidade a eles.''

''Ajuda-me Senhor a policiar as palavras que saem de minha boca.''

''Agradeço neste momento poder estar aqui falando com o Senhor, fazendo com que as minhas palavras, de alguma forma, chegue até Vós.''


''A Sabedoria é o Caminho o Amor e Fraternidade é a Luz.''
''Que assim seja!.''
              Tempo da Regra Áurea


"Assim, tudo o que vos quereis que os homens vos façam, fazei-o também vos a eles; esta é a lei e os profetas." (S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.
*
Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para conosco.
*
Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
*
Falaremos as palavras que gostariamos de ouvir.

Retificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos
 outros.

Respeitaremos a tarefa do companheiro como
 aguardamos respeito para a responsabilidade que nos 
pesa nos ombros.

Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a
 família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.

Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos
 felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.

Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que
 contamos receber em nossas quedas, sem estimular o
 mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.

Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos
 do esforço alheio.

Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos
 sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança
 dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a
 quem porventura tenhamos ofendido.

Conservaremos o nosso dever em linha reta e nobre, tanto quanto desejamos retidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.
*
Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos
 irmãos, na medida com que esperamos de todos eles
 paciência e sinceridade, junto de nós.

Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os
 outros nos façam.

Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a
 justiça não se desmande em despotismo, agiremos
 persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas
 as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.

XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. CEC.