sábado, 3 de setembro de 2016

           ''Feridas e Cicatrizes da Infância''



Tem sido estabelecido através da cultura dos

 tempos, que a infância é o período mais feliz 

da existência humana, exatamente pela falta de

discernimento da criança, e em razão das suas 

aspirações que não passam de desejos do 

desconhecido, de necessidades 

imediatas, de ignorância da realidade.


Como a criança não sabe o que é felicidade,

 facilmente identifica-a no divertimento, aquilo

 que a agrada e a distrai, os jogos que 

lhe povoam a imaginação. 

Os acontecimentos à sua volta, direcionados 

ou não à sua pessoa, exercerão preponderante

influência na formação da sua personalidade,

 tornando-a

jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva,

 insegura, em razão do ambiente que lhe 

plasmou o comportamento.

Amor, Imbatível Amor

Divaldo P. Franco

Por Joanna de Ângelis

               ''Nostalgia e Depressão''


As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados
patológicos mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão. 

A eleição do recurso terapêutico deve ser feita pelo paciente, se dispuser da necessária lucidez para tanto, ou a dos familiares, com melhor juízo, a fim de evitar danos compreensíveis, os quais, ocorrendo, geram mais complexidades e dificuldades de recuperação. 

Seja, no entanto, qual for a problemática nessa
área, a criação de uma pisicosfera saudável em torno do paciente, a mudança de fatores psicossociais no lar e mesmo no ambiente de trabalho constituem valiosos recursos para a reconquista da saúde mental e emocional. 

O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o auto crescimento, para a aquisição das paisagens emocionais.

Amor, Imbatível Amor
Divaldo P. Franco
Por Joanna de Ângelis

                         Locais Assombrados


          As manifestações espontâneas verificadas em todos os tempos, e a insistência de alguns Espíritos em mostrarem a sua presença em certos lugares, são a origem da crença nos locais assombrados. 
          As respostas seguintes foram dadas a perguntas feitas a respeito.

1. Os Espíritos se apegam somente a pessoas ou também a coisas?
— Isso depende da sua elevação. 
Certos Espíritos podem apegar-se às coisas terrenas. 
Os avarentos, por exemplo, que viveram escondendo as suas riquezas e não estão suficientemente desmaterializados, podem ainda espreitá-los e guardá-los.

2. Os Espíritos errantes têm predileção por alguns lugares?

— Trata-se ainda do mesmo princípio. 
Os Espíritos já desapegados das coisas terrenas preferem os lugares onde são amados. 
São mais atraídos pelas pessoas do que pelos objetos materiais. 
Não obstante, há os que podem momentaneamente ter preferência por certos lugares, mas são sempre Espíritos inferiores.

3. Desde que o apego dos Espíritos por um local é sinal de inferioridade, será também de que são maus espíritos?
— Claro que não. Um Espírito pode ser pouco adiantado sem que por isso seja mau. 
Não acontece o mesmo entre os homens?

4. A crença de que os Espíritos frequentam, de preferência, as ruínas têm algum fundamento?
— Não. 
Os Espíritos vão a esses lugares como a toda parte. 
Mas a imaginação é tocada pelo aspecto lúgubre de alguns lugares e atribui aos Espíritos efeitos na maioria das vezes muito naturais. 
Quantas vezes o medo não fez tornar a sombra de uma árvore por um fantasma, o grunhido de um animal ou o sopro do vento por um gemido? 
Os Espíritos gostam da presença humana e por isso preferem os lugares habitados aos abandonados.

7. Qual a origem da idéia de que os Espíritos aparecem de preferência à noite?
— A impressão produzida na imaginação pelo escuro e o silêncio. 
Toda essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo deve destruir. 
O mesmo se dá com a crença em dias e horas propícias. 
Acreditai que a influência da meia-noite jamais existiu, a não ser nos contos.

8. Os Espíritos visitam de preferência os túmulos em que repousam os seus corpos?
— O corpo não era mais que uma veste. 
Eles não ligam mais para o envoltório que os fez sofrer do que o prisioneiro para as algemas. 
A lembrança das pessoas que lhes são caras é a única coisa a que dão valor.
-fonte: O Livro dos Médiuns-


Transplante de Órgãos na Visão Espírita.



Desde a mais remota Antiguidade o homem tenta substituir partes do corpo e até mesmo órgãos inteiros por similares retirados de doadores. 

As primeiras notícias que mostram esse procedimento datam do ano 800 a.C., quando, na Índia, efetuaram-se transplantes para reparar partes lesadas do nariz com a pele retirada da fronte de um doador.

Nos tempos modernos, contudo, o primeiro transplante de um órgão vital executado com relativo sucesso ocorreu na África do Sul, em 1967, graças à habilidade do cirurgião Christian Barnard em dominar as técnicas operatórias cardiovasculares já então desenvolvidas.
 
Hoje, devido a uma maior compreensão dos mecanismos responsáveis pela rejeição de tecidos, os transplantes cardíacos, hepáticos e renais têm ocorrido de maneira por assim dizer rotineira, em alguns casos permitindo sobrevida que ultrapassa uma dezena de anos.

Consciente da realidade do Espírito imoral, é natural que a grande família espírita de nosso país se preocupe com o assunto ou lhe oponha alguns questionamentos, sobretudo a partir da promulgação da Lei nº 9434, de 4 de fevereiro de 1997, que “dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências”.

O cerne da questão é a denominada morte encefálica, na vigência da qual, órgãos ou partes do corpo humano são removidos para utilização imediata em enfermos deles necessitados. 

A dificuldade reside justamente em identificar, com precisão, se determinada criatura já preenche os requisitos exigidos para ser classificada nessa situação. 

Como imaginar que alguém possa ter morrido, se o seu coração ainda bate? 
E quem garante que a Medicina terá dado a sua última palavra ao afirmar que o agonizante em coma encontra-se em processo irreversível e inexorável em direção à morte? 

Afinal de contas, há tantos relatos verídicos de enfermos em tais condições que recuperaram parcial ou totalmente a saúde e se reintegraram ao convívio social... 
E se confundirmos o estado de morte encefálica, retirando órgãos vitais de pessoas ainda vivas? 
Qual a repercussão desse ato sobre o corpo físico do doente?
 Não estaríamos, nesta hipótese, cometendo um assassinato? 
E que dizer do perispírito, esse modelador plástico de importância tão significativa na elaboração do organismo em que vai habitar por algum tempo o Espírito imortal? 
Tais as questões sobre as quais importa nos fixemos na tentativa de esclarecer o assunto.
Vamos começar pela definição de morte encefálica. 

O conceito é baseado na constatação clínica de coma aperceptivo e ausência total de reflexos ou de movimentos supra-espinhais que não sejam provocados por hipotermia ou depressão medicamentosa, observados por um tempo mínimo de seis horas. 

Tal achado clínico deverá necessariamente respaldar-se em um exame subsidiário que demonstra de forma cabal e definitiva a ausência de atividade elétrica cerebral, de perfusão sanguínea cerebral ou de atividade metabólica. 

A primeira é evidenciada pelo eletroencefalograma e pelo estudo dos potenciais evocados; a segunda, pela arteriografia cerebral, pelo estudo radioisotópico, pela ultra sonografia transcraniana e pela monitorização da pressão intracraniana, enquanto a última poderá ser constatada pelo PETSCAN e por métodos que medem a extração e o consumo de oxigênio (HC-FMUSP). 

Estar em morte encefálica, portanto, é estar em uma condição de parada definitiva e irreversível do encéfalo, incompatível com a vida e da qual ninguém jamais se recupera. 

Logo, os doentes considerados desenganados e em fase terminal que se recuperaram são aqueles que em verdade não preenchiam os critérios de morte encefálica, dela possuindo apenas a aparência, como certos estados comatosos que resultam da agressão de um ou de vários órgãos do corpo humano. 

Conseqüentemente, carece de argumentação científica o pretexto utilizado pelos espíritas para condenarem o transplante de órgãos: a eutanásia de modo algum se encaixaria nesses casos de morte encefálica comprovada.

Uma objeção por assim dizer ponderável que se faz no meio espírita em relação ao transplante de órgãos diz respeito às repercussões perispirituais que o Espírito possa vir a sentir. 

Diagnosticada a morte encefálica, experimentaria o Espírito algum tipo de dor no momento em que um órgão de seu corpo moribundo esteja sendo retirado pela equipe médica que intervém no processo? 

Os Espíritos reveladores informam que a separação da alma e do corpo não é dolorosa (“O Livro dos Espíritos”- questão 154), embora os relatos mediúnicos, sobretudo quando descrevem o sofrimento por que passam os suicidas, nos mostrem que alguns deles experimentam a sensação aterrorizadora da decomposição do corpo físico que já foi abandonado à sepultura! Ora, é a Doutrina Espírita também que nos esclarece que os laços perispirituais não se quebram, simplesmente se desatam. 

(Questão 155 - obra citada). Isso é facilmente entendido na chamada morte natural, aquela que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos físicos, em conseqüência da idade ou de moléstia prolongada. 

Contudo, nos casos de morte violenta, em que a desencarnação não resultou da extinção gradual das forças vitais, sendo mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito, mais lento será o desprendimento completo do corpo espiritual. 

Ou seja, persistindo ainda alguns laços que prendem o perispírito ao corpo agonizante ou em estado de decomposição, conforme o tempo transcorrido é natural que, a alma experimente certa repercussão no corpo perispiritual provocada pela retirada dos órgãos que serão transplantados, sem que isso se traduza necessariamente por dor ou sofrimento.

No entanto, os Espíritos nos têm alertado sobre o cuidado que devemos observar diante da cremação de cadáveres. 

Segundo orientação transmitida pelos Imortais a Léon Denis, “a cremação provoca desprendimento mais rápido, mais brusco e violento, doloroso mesmo para a alma apegada à Terra por seus hábitos, gostos e paixões”. 

Emmanuel chega mesmo a recomendar que se procrastine a cremação por 72 horas, certamente em virtude dos ecos de sensibilidade existentes entre a alma e o corpo que será incinerado. 

Trazendo o problema para a órbita dos transplantes, poderíamos, da mesma forma, inferir que a retirada abrupta de tecidos ou órgãos de um corpo, cujos laços perispirituais ainda não se romperam completamente, possa levar a igual resultado, ou seja, provocará dor e sofrimento de gradação variada. 

É possível! Contudo, não nos esqueçamos de que o Espírito de um indivíduo que só viveu para a satisfação de seus instintos materiais e sensuais poderá experimentar também dores inenarráveis, em virtude do processo natural de decomposição do corpo que a morte colheu, ainda mesmo que tenha sido abençoado pela chamada morte natural e não haja sofrido o processo de cremação! 

Nele, o desprendimento do perispírito é bem mais lento, podendo durar dias, semanas ou meses. Recordemos, ainda, de situação que ocorre todos os dias nas grandes cidades: a prática da necrópsia, exigida por força da Lei, nos casos de morte violenta ou sem causa determinada: abre-se o cadáver, da região esternal até o baixo ventre, expondo-se-lhe as vísceras tóraco abdominais.

Muitas vezes a morte do corpo físico se verificou horas antes dessa intervenção, portanto, no período em que o desligamento dos laços perispirituais não se teria dado completamente, podendo o processo repercutir de forma dolorosa na alma que partiu!

Muitos exemplos poderiam enumerar ainda para ilustrar outros casos que resultassem em idêntica conseqüência para o Espírito recém-chegado ao Plano Espiritual. Mas... sofreriam eles, realmente, em qualquer uma dessas situações? 

E a questão do mérito pessoal? 
Estaria o destino dos Espíritos desencarnados à mercê da decisão dos homens em retirar-lhes os órgãos para transplante, em cremar-lhes o corpo ou em retalhar-lhes as vísceras por ocasião da necrópsia?! 

O bom senso e a razão gritam que isso não é possível, porquanto seria admitir a justiça do acaso e o acaso não existe!

Jesus Cristo marcou a sua passagem entre nós pelos exemplos de caridade de que se foi protagonista. 

A autoridade dos seus ensinamentos reside precisamente nos atos de nobreza com que dignificou o seu apostolado na Terra.

E quantas vezes Ele se serviu de imagens do cotidiano para ilustrar a Sua mensagem de paz e de boa vontade entre os homens! 

A parábola da ovelha e dos bodes, na alegoria do Juízo Final (Mateus 25:31-46), assim como a do Bom Samaritano (Lucas, 10:25-37) evidenciam o Seu empenho em nos apontar o verdadeiro caminho da felicidade eterna - a caridade, o amor na sua mais lídima expressão. 

As curas por Ele operadas em nome da fraternidade legítima, os exemplos numerosos de que deu testemunho ao vivenciar o entendimento, a tolerância, a humildade e o perdão sem fronteiras atestam de maneira eloquente que o seu discurso estava perfeitamente alinhado com a conduta irrepreensível que dele fez o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. 
(“O Livro dos Espíritos” - questão 625).

Paulo de Tarso, o vaso escolhido por Jesus para levar a mensagem libertadora do Evangelho muito além das acanhadas fronteiras de Israel é, também, um exemplo vivo de dedicação e de fidelidade à causa cristã. 

E ninguém melhor do que ele para compreender a exata dimensão do amor que se desprende das lições iluminadas da Boa-Nova: falar a língua dos homens e dos anjos; ter fé ao ponto de transportar montanhas; distribuir todos os bens, entre os pobres; e entregar o próprio corpo ara ser queimado, nada disso teria proveito se não fosse chancelado pelo amor. 

Amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, que não cuida dos seus interesses, que se regozija com a verdade, que sofre, que suporta tudo, que jamais acaba... 
(I Cor., 13:1-13).

A Doutrina Espírita, cumprimento da promessa de Jesus de permanecer eternamente conosco, resumiu todos os deveres do homem para consigo mesmo e para com o Criador através da máxima ”FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO” (Allan Kardec - “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. 15, item 5). 

Seus missionários nada mais têm realizado do que observar fielmente esse preceito.
Ora, quando retiramos partes de um cadáver para transplantar em alguém não é o sentimento da mais pura caridade que nos impulsiona? 

Não estaremos animados daquele sentimento de solidariedade, de caridade pura e desinteressada a que o Evangelho se refere e nos convida a por em prática?
Sejamos pragmáticos. 

O Espiritismo não poderá jamais contestar interpretações que se afastem desse princípio, a pretexto de defender hipotéticas considerações doutrinárias, até mesmo a de que o transplante levaria à obsessão. 

A retirada de órgãos aproveitáveis de um cadáver para serem transplantados em alguém que deles necessite não afetará o Espírito que animava o corpo do doador, se este não merecer passar por esta prova. 

A Lei de Deus, além de justa, é eminentemente misericordiosa, representando o transplante de órgãos valiosa oportunidade dentre tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da caridade. 

Estejamos, pois, certos de que “eventuais repercussões perispirituais ou ecos de sensibilidade que o Espírito possa vir a sentir são irrelevantes, diante de um Bem maior”. (Jornal Espírita - fev./98).

Finalmente, não nos esqueçamos jamais de orientar o receptor de transplantes acerca da aquisição e manutenção da saúde que realmente importa - a saúde do Espírito. 

Todas as criaturas que Jesus curou fisicamente experimentaram o fenômeno da morte do corpo físico, ascendendo às regiões inacessíveis ao sofrimento somente aquelas que foram reconhecidas por muito se amarem.


''Quando Deus Criou as Mães''


Quando Deus Criou as Mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

 


           ''NA ORAÇÃO''


Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 167. Página 349.
“Senhor, ensina-nos a orar…” (Lucas, 11:1)
A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.
Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.
NA ORAÇÃO

Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.
Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.
Os tristes pedem a solidão com ociosidade.
Os desesperados suplicam a morte.
Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física.
Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.
Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.
Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.
Cessam as rogativas ruidosas…
Acalmam-se os desejos tumultuários…
Converte-se a oração em trabalho edificante…
O discípulo nada reclama…
E o Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.
O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso.
Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e segue-me. 
E ele ergueu-se e seguiu.