domingo, 15 de março de 2015

Meditação de prosperidade - paz

MEDITAÇÃO PAZ INTERIOR E RELAXAMENTO

Meditação de prosperidade - paz

Meditação - Encontro com Jesus - Divaldo

Mensagem de Bezerra de Menezes por Divaldo Franco na XIV Conferência Esp...

Mensagem de Bezerra de Menezes pela psicofonia de Divaldo Franco 15/03/2015

                 Calma para o Êxito

Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.

Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride…

Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade…

Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada…

Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços…

É necessário ter calma sempre.

A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.

Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.

A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.

A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.

Não antecipa, nem retarda.

Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.

Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.

Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito. 

Espirito-Joanna de Ângelis-Psicografia Divaldo Franco
                                               ''A VIDA ESPIRITUAL''
''Nós começaremos a viver a vida espiritual no instante em que a morte nos libertar do corpo material.''

''Um mundo novo cheio de encantos e de sensações deliciosas se apresentará aos nossos olhos espirituais.''

''Encontraremos os nossos entes queridos, nosso anjo da guarda, os nossos amigos e com eles manteremos agradáveis palestras.''

''Faremos perguntas, ansiosos por conhecer nossa nova pátria.'' 

''Relembraremos nossas existências passadas.''

''Recordaremos satisfeitos os trabalhos e os sofrimentos que passaremos na Terra e compreenderemos que nos serviram de lições proveitosas.'' 

''Auxiliados por nosso anjo da guarda, traçaremos um novo plano de trabalho e iniciaremos uma nova luta para a conquista de um grau mais elevado.''

''Os Espíritos se transportam no espaço com a rapidez do relâmpago.''

''A matéria não é obstáculo para os Espíritos; atravessam-¬na como a luz atravessa um vidro.''

''No mundo espiritual os Espíritos se agrupam por simpatia e por semelhança de idéias; constituem assim grandes famílias espirituais cujos membros trabalham para a realização de um ideal comum.''

''Entre os Espíritos adiantados não existe inveja, não existe ódio e nenhum quer ser mais do que o outro.''

''A superioridade moral é que estabelece o grau de poder de um Espírito; os Espíritos inferiores obedecem aos superiores de um modo irresistível.''

''O espaço infinito constitui o seu mundo e livre e feliz o Espírito o percorre em todas as direções. Visita os mundos e contempla a maravilhosa criação de Deus.'' 

''Mas a sua permanência no espaço não é longa.''

''Depois de ter descansado e fortificado seu ânimo, encarna¬m-se em mundos mais adiantados onde novas lutas e novos progressos os aguardam.''

''E assim, de encarnação em encarnação, de mundo em mundo, nós caminhamos para Deus.''

''Chega, porém, um dia em que não precisamos mais encarnar; é quando formos perfeitos; receberemos o grau de emissários diretos da vontade divina e cooperaremos com o Senhor na manutenção de suas leis harmoniosas.''

''Tal é o glorioso destino que nos aguarda e para o qual fomos criados.''

''O caminho é longo, mas apoiados na humildade e na caridade, nós o trilharemos facilmente.''
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            Descobrindo a Simplicidade


''Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.''

''Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.''

''Dessa vez foi diferente.''

''O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atrativos turísticos.''

''Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.''

''No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos.'' 

''O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.''

''Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem.'' 
''Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.''

''Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.''

''Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.''

'Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha ótimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.''

''Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.''

''Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.''

''Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro.'' 

''Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.''

''Andavam a pé pelas ruas.'' 
''As famílias almoçavam e jantavam reunidas.'' 
''E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.''

''A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.''

''Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.''

''Sob essa ótica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples.'' 
''Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.''

''É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.''

''Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.''

''Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.''

''Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.''
Redação do Momento Espírita
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                 Caminhai com Determinação

Filhos, apesar dos percalços que enfrentais, inclusive no que se refere àconquista do pão de cada dia, prossegui caminhando com determinação.

Compreendei o eco do passado distante nas lutas que vos alcançam no presente:
o filho rebelde, o cônjuge difícil, a carência material, o assédio sistemático das trevas...

Não descreiais do Amparo Divino, através dos amigos do Mais Alto, que não vos deixam a sós com as vossas provas.

Não fosse pela intercessão daqueles que por vós se interessam do Além, é possível que vos precipitásseis em mais profundos abismos de dor.

Inútil pretender qualquer colheita sem justa semeadura.

Por outro lado, de que valeria lançar sobre a gleba inculta a semente promissora?

Quantos anseiam por terem o que nada fazem para possuírem?

Adquiri mais ampla compreensão da vida e atinareis com a causa de todos os vossos padecimentos.

Toda lágrima encerra uma lição e se constitui num estímulo ao progresso.

Quantos são os que negam a existência de Deus, unicamente por não serem atendidos em seus caprichos de ordem pessoal?

O que não tendes nem sempre deve ser interpretado por demérito de vossa parte. 

Muitas vezes, a providência que vos é mais necessária ao esforço de auto-superação é o obstáculo que vos parece restringir os movimentos.

Caminhai, pois, com alegria, sem permitir que a descrença se vos insinue no espírito.

Bezerra de Menezes

                      ''A Fonte do Poder''




A vida de um ser feliz ou infeliz é constituída de fatos sucessivos.

 Quando despertamos o poder da mente na direção do Bem, solidarizando-nos com as leis naturais que nos governam, limpamos a casa e favorecemos as forças exteriores a nos ajudar na libertação definitiva do maior inimigo da alma: 
a ignorância.

Já dizia Jesus, anotado no Evangelho por Mateus:
" O que sai do homem, isso é que contamina. "

E assevera, no mesmo capítulo: 
"Porque de dentro dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. "

Todavia, se esses mesmos homens se dispuserem a se corrigirem quanto às más coisas procedentes dos corações, 
tornar-se-ão médicos de si mesmos, curando todos os seus males pela prece, 
pelo toque das mãos e pelo grande poder da mente.

 E se quiseres recordar de onde procedem todos os males, eis a palavra do Mestre: 
" Ora, todos esses males vêm de dentro e contaminam o homem. "
*
Miramez-João Nunes Maia
  

A felicidade é o reflexo da vida interior.

Devemos tomar consciência que não há outro caminho para alcançarmos a felicidade, a paz, a prosperidade duradoura, senão pelo domínio do nosso próprio eu.

Teremos, então, o governo de nós mesmos, seremos autenticamente o que somos.

Onde houver o verdadeiro amor impera pureza, saúde, equilíbrio, altruísmo, espiritualidade, força, vida.

Para alcançarmos o amor, compreendê-lo, experimentá-lo é necessário grande persistência e diligência no Bem, na verdade, no exercício de descobrir sempre o melhor do próximo.

O homem que ama deve ter a firme resolução de enriquecer a vida e não de fazer fortuna.
Não devemos esquecer que a fortuna não preenche os vácuos da existência, mas cria abismos entre os homens.

A verdadeira riqueza é a do espírito sedimentada pela generosidade, a abnegação, o amor dedicado, com consciência de que está realizando a missão da vida.

Não devemos esquecer que a felicidade é o produto do nosso querer e do nosso fazer.

Paz, alegria, trabalho.

''FELICIDADE''
''Todos estamos fadados à felicidade, à perfeição.''

''O caminho a percorrer é longo, às vezes assinalado pela urze ou entulhado pelos calhaus.''

''Todavia, o roteiro é igual para todos, porque ninguém existe que seja considerado como exceção.''

''Aqueles que encontram menos dificuldades, fazem jus às circunstâncias, em razão do seu comportamento em reencarnações passadas.''

''Os mais atribulados, da mesma forma, procedem dos seus atos infelizes.''

''Desse modo, ganha a distância evolutiva, passo a passo, e alegra-te com o destino feliz que te aguarda e que alcançarás.''

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.

                     ''A Autoridade Paterna''

A verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência. 
É uma decorrência natural das qualidades paternas, entre as quais se destacam as seguintes:

1) Ser autêntico, isto é, conhecer o papel que lhe cabe no lar e exercê-lo com segurança e continuidade.

2) Ser justo, tratando todos os filhos com igual solicitude, sem nunca demonstrar preferência ou aversão por nenhum.

3) Ser um educador, castigando quando preciso, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar.

4) Ser coerente, mantendo seu ponto de vista acerca do que lhe pareça certo ou errado, evitando proibir um dia e deixar fazer no outro.

5) Ser cordial, promovendo o afeto, a estima e a camaradagem entre os familiares.

6) Ser compreensivo, superando os conflitos e mantendo seu amor ante os erros dos filhos.

7) Ser clarividente, sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.

8) Ser conciliador acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as suas.

9) Ter presença no lar, acompanhando de perto a vida dos filhos, por saber que o abandono moral é caminho para a delinquência.

10) Ter serenidade, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.

11) Ter firmeza, dando “sim” quando julgue que possa dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.

12) Ter espírito aberto, procurando estar sempre bem informado, para saber interpretar construtivamente os acontecimentos do mundo.

13) Ter estabilidade emocional, evitando, quanto possível, as variações de humor e os inconvenientes que daí decorrem.

14) Ter maturidade, aceitando as responsabilidades decorrentes de sua condição de chefe de família, especialmente as de pai.

15) Ter prestígio, por seus exemplos de amor ao trabalho, hábitos sadios, civismo, gosto de ser útil ao próximo, etc.

"Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio às más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração: depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão  deles.” 
(Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, nº 4)

Leia o texto completo acessando o site:
http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?txt=1762 
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AMOR VERDADEIRO






O que é amor verdadeiro?

Será que existe esse sentimento na face da Terra?

O amor é de essência divina e cada filho de Deus tem no íntimo a centelha dessa chama sagrada.

E o amor tem várias maneiras de se manifestar.

Existe amor de mãe, de esposos, de namorados, de irmão, de tio, de avós, de neto, de amigo, de apaixonados, amantes, almas gêmeas etc.

Um dia desses, lemos, num periódico digital da Colômbia, uma história de amor das mais belas e significativas, contada por uma doutora colombiana.

Numa tradução livre para o português, eis o que contou a médica:

Um homem de certa idade foi à Clínica, onde trabalho, para tratar de uma ferida na mão.

Estava apressado, e enquanto o atendia perguntei-lhe o que tinha de tão urgente para fazer.

Ele me disse que precisava ir a um asilo de idosos para tomar o café da manhã com sua esposa, que estava internada lá.

Disse-me que ela estava naquele lugar há algum tempo porque sofria do Mal de Alzheimer, já bastante avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se sua esposa se incomodaria caso ele chegasse atrasado naquela manhã.

"Não", respondeu ele. 
"Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece."

Então lhe perguntei com certo espanto: 
"Mas se ela já não sabe quem é o senhor, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?"

Ele sorriu, e com um olhar enternecido me disse:

"É... Ela já não sabe quem eu sou, mas eu, entretanto, sei muito bem quem ela é."

Tive que conter as lágrimas, enquanto ele saía, e pensei: "É este tipo de amor que quero para minha vida."

O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.

O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é... do que foi... do que será... e do que já não é...


Martha Martinez
Momento Espírita
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17 passos para enfrentar uma grande perda





Texto: Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica 

  Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.

As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.

O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.

A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.

Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.

Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.

A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.

A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.

Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :- 

1-Fale sobre sua perda e sua dor 


Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente. 

2-Enfrente o sentimento de culpa 


Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.
3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta 

Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato. 

4-Idealização 


Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.
5-Não se isole 

Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola , renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.
6-Mudança de valores 

Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.
7-“Nunca mais serei o mesmo”... 

É frequente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta ideia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível. 

8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças 


O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas. 

9-Reserve períodos e local para lembranças 

Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados.Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.

10-Prevendo dias e datas difíceis 


É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.
11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior 

Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Algo Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.

É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo, que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade daquilo que foi muito bom..
12-Culpa por sentir-se bem 

É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranquilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.
13-Reajuste-se à vida e ao trabalho 

Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.
14-Liberte-se de expectativas irreais 
Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada acontece por acaso”; tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento. 

15-Integrando a perda 


As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.
16-Pesar excessivamente longo 
Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.
17-Procure ajuda profissional, se necessário. 

A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.

No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e à outra vida que vão emergir.

Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.


Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica

Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva
E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.com
Campinas- SP -Brasil

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                                A CRIANÇA




A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal.

... Planta nascente - é a árvore do futuro, que produzirá, segundo o auxílio à sementeira. 

Livro em branco - exibirá, depois, aquilo que lhe gravarmos nas páginas agora. 

Luz iniciante - brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. 

Barco frágil - realizará a travessia do oceano encapelado na Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação. 

Na alma da criança reside a essência da paz ou da guerra, da felicidade ou do infortúnio para os dias que virão. 

Conduzirmos, pois, o espírito infantil para a grande compreensão com Jesus é consagramos nossa vida à experiência mais sublime do mundo - o serviço da Humanidade na pessoa dos nossos semelhantes, a caminho da redenção sempre. 

Espirito-Meimei-Psicografia-Chico Xavier

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ANTE O APELO DO CRISTO
“Sede perfeitos”! — conclamou o Divino Mestre — entretanto, sabemos que estamos presentemente mais distantes da perfeição que o verme da estrela.
Ainda assim, Jesus não formularia semelhante apelo se estivesse ele enquadrado no labirinto inextricável do “impossível”.
Podemos e devemos esposar a nossa iniciação no aprimoramento para a Vida Superior, começando a ser bons.
Entretanto, é necessário distinguir bondade da displicência com que muita vez nos rendemos à falsa virtude, de vez que, em toda parte, existem criaturas boas, emaranhadas na negação da verdadeira bondade.
Vemos pessoas de boas intenções acendendo a fogueira da discórdia, entronizando a astúcia no culto devido à inteligência; para consolidar a maldade; para empreender a separatividade; para os objetivos da desordem; para a conservação da ignorância e da penúria que amortalham grande parte da Humanidade.
Busquemos o padrão do Cristo e sejamos bons, quanto o Mestre nos ensinou.
É natural não possas ser apresentado, de imediato, em carros de triunfo, à frente da multidão, categorizado à conta de santo ou de herói, mas podes ser o irmão do próximo, estendo-lhe as mãos fraternas.
Observa, em torno da mesa farta ou ao redor da saúde que te garante a harmonia orgânica e considera as tuas possibilidades de auxiliar.
Podes ser o irmão do companheiro infeliz, através de alguma frase de bom ânimo, o benfeitor do coração materno infortunado, o salvador da criança que luta com a enfermidade e com a morte, pela gota de remédio restaurador.
Podes ser o amigo dos animais e das árvores, o preservador das fontes e o defensor das sementes que sustentarão o celeiro de amanhã.
Desperta e faze algo que te impulsione para a frente na estrada de elevação.
Não te detenhas.
A vida não te reclama atitudes sensacionais, gestos impraticáveis, espetáculos de súbita grandeza...
Pede simplesmente que sejas sempre melhor para aqueles que te cruzem os passos.
Esqueçamos o mal e procuremos o bem que nos esclareça e melhore.
Ainda agora e aqui mesmo, enquanto relemos o convite do Senhor, podemos formular no coração uma prece por todos aqueles que ainda não nos possam compreender e, através da oração, começar a obra de nosso aperfeiçoamento para a Vida Imortal.
Espirito-Emmanuel-Psicografia-Chico Xavier