sábado, 3 de outubro de 2015

                 Ajuda Divina




Confia sempre na ajuda divina.
Quando te sentires sitiado, sem qualquer possibilidade de liberação, o socorro te chegará de Deus.
Nunca duvides da paternidade celeste.
Deus vela por ti, e te ajuda, nem sempre como queres, porém, da melhor forma para a tua real felicidade.
Às vezes, tens a impressão de que o auxílio superior não virá ou chegará tarde demais.
Passado o momento grave, constatarás que o recebeste alguns minutos antes, caso tenhas perseverado à sua espera.

Joanna de Ângelis

                Causas das Atuais Aflições


As Vítimas de Males e Enfermidades Decorrentes da Intemperança e Excessos

Os vícios, a agressividade e todas as formas inadequadas de pensar, sentir a agir tendem a levar-nos a maus resultados, sendo que, por adotarmos determinadas atitudes internas ou externas, contraímos doenças físicas ou psíquicas, muitas delas irreversíveis.

Vivemos a época do estresse, porque o orgulho, egoísmo e vaidade levam muitos ao descontrole emocional, uma vez que não realizaram a autorreforma moral.

Muitos querem o impossível;
outros se jogam de cabeça nas aventuras fáceis;
 alguém se deixa dominar pelos vícios;
 mais adiante outrem adota a irritabilidade ou a violência como regra de conduta;
e assim por diante:
todos esses se candidatam a vítimas de enfermidades e males desnecessários.

Aqueles e aquelas que afirmam:
 “Eu não levo desaforo para casa” são sérios candidatos a esses tipos de infelicidades;
 aqueles e aquelas para quem “os fins justificam os meios” são outros tantos; 
os e as que fogem da autorreforma moral, preferindo acomodarem-se aos interesses puramente materiais, também costumam chegar ao final da jornada terrena cheios de mazelas do corpo e do psiquismo, atormentados e infelizes.
********************
Luiz Guilherme Marques
AS PESSOAS ARRUINADAS POR FALTA DE ORDEM

É imprescindível planejarmos cada iniciativa e quem assim não procede corre permanente risco de arruinar-se, pois os imprevistos sempre podem acontecer e, nesse caso, pegam de surpresa quem não se precatou contra os eventos funestos.

Se as situações preocupantes e nefastas podem ocorrer quando prevemos todas as possibilidades negativas, quanto mais estaremos sujeitos aos desastres da sorte se agirmos de forma imprevidente!

Muitos chegam ao fracasso de várias ordens por falta de organização na sua vida pessoal, afetiva, profissional etc., pois vivem em função do momento presente, sem planejar o futuro, ou “sonham alto demais” e se esquecem das próprias limitações, pretendendo o que realmente não merecem ou não lhes terá utilidade real.

Ordem na própria vida é imprescindível para a tranquilidade possível em um mundo de provas e expiações, ou seja, onde o Mal ainda prepondera, sendo que, em mundos mais adiantados ainda mais ordem existe, pois ordem é sinal de evolução intelecto-moral.

Os Espíritos primitivos são desorganizados, imprevidentes, porque não consolidaram em si o hábito da ordem, inexperientes que ainda são.

O Universo funciona dentro de uma ordem absoluta, porque, em caso contrário, seria impossível que tantos elementos interagissem sem provocarem o caos.

Somente os seres humanos primitivos destoam dessa harmonia, mas, sendo a tendência universal o
aperfeiçoamento, também eles aprenderão como atuar em consonância com a ordem, que vigora na Criação.

Quanto mais evoluído é um Espírito, mais reflete a ordem, que emana do Pai e Suas Leis.
Allan Kardec mesmo, como Espírito Superior, retrata nos livros da Codificação, a ordem, ao dispor dos variados temas de forma organizada, facilitando sua compreensão e aprendizado.
************
Luiz Guilherme Marques
AS VÍTIMAS DO PRÓPRIO ORGULHO

O orgulho nos faz pensar que somos superiores às demais pessoas e nos leva a desprezá-las. Na verdade, sendo realmente mais qualificados moral ou intelectualmente que alguns irmãos e irmãs em humanidade, a humildade, virtude oposta ao orgulho, nos induz a tratá-las com a consideração recomendada pela Lei do Amor Universal. Se se justificasse o contrário, Jesus, Espírito superior a qualquer outro que passou pela Terra, teria motivos de sobra para menoscabar a todos nós, sendo que fez exatamente o contrário, pois foi e é o mais humilde de todos, pois ensinou que:
“O maior é justamente o que mais e melhor Ama a todos.”

Não se justifica, de forma alguma o orgulho, que representa uma das formas de primitivismo moral e, para dizer a verdade, igualmente intelectual, pois o conhecimento das Leis Divinas em profundidade induz às virtudes e à superação dos defeitos morais.

A pessoa orgulhosa cria dificuldades para si e para as demais, pois está constantemente em choque com as outras por pretender lhes impor seus pontos de vista e assumir o comando sobre elas, ao invés de simplesmente cumprir suas tarefas e delas prestar contas à Justiça Divina.

 Napoleão Bonaparte estava programado para uma importante missão na área política, o que facilitaria a implantação da Doutrina Espírita na Terra, mas, por se deixar dominar pelo orgulho, que ainda lhe caracterizava a personalidade, enveredou pelo autoritarismo e provocou guerras injustificáveis, perdendo a encarnação, somente não prejudicando mais a paz mundial porque foi neutralizado pelos Espíritos Superiores, que lhe determinaram tristes dias de reflexão para um final de vida na prisão. Assim acontece quando nos desviamos muito dos caminhos do Bem, provocando a Lei de Causa e Efeito contra nós e sofrendo os resultados das indevidas ingerências na vida alheia.

Devido ao orgulho infeliz, quanta gente se perde!
************************
Luiz Guilherme Marques
AS VÍTIMAS DA PRÓPRIA IMPREVIDÊNCIA

O que é a imprevidência senão a falta de bom senso nas escolhas que realizamos em muitas ocasiões no nosso dia a dia? Se bem analisarmos, escolhemos mal as palavras para nos dirigirmos às pessoas; as companhias para a convivência conjugal; a profissão que vamor exercer; as formas de lazer; nosso tipo de alimentação; a hora do sono; os temas de nossas conversas; os pensamentos, quando estamos a sós; as leituras; os programas da televisão; as perdas de oportunidades de ser úteis e assim por diante.

Imprevidência é não calcular bem os prós e os contras de cada opção feita, todavia, para tanto, é necessário que raciocinemos levando em conta a Ética do Cristo e não os interesses materiais, pois, se os cálculos forem feitos com base na primeira as opções serão umas, mas, se a referência forem os segundos, as opções serão totalmente diferentes. Os resultados, consequentemente, serão opostos em um caso e no outro.

Antever o advirá de cada pensamento, sentimento ou atitude é imprescindível, pois, como espíritas, sabemos que, ao pensar, estamos criando, atuando sobre o fluido cósmico universal, fabricando uma realidade invisível para os encarnados, mas perfeitamente perceptível para os desencarnados e que nos vinculará a determinada frequência vibratória mental, sintonizando-nos com o Bem ou o Mal, nos seus vários níveis e subníveis; ao sentir, igualmente; e, ao agir, da mesma foma, além dos resultados concretos no mundo material.

A imprevidência é a causa de muitos insucessos e infortínios.
Allan Kardec disse:
 “É preferível ser um bom sapateiro a um mau poeta”, como forma de alerta para quem
pretenda se arrogar uma superioridade impossível para a atual encarnação. Saber reconhecer as próprias limitações representa humildade e previdência, evitando-se investimentos e projetos inviáveis, que desembocam no desencanto e na decepção, quando não em complicações mais graves e até insanáveis.
**************
Luiz Guilherme Marques 

AS PESSOAS ARRUINADAS POR MÁ CONDUTA
Os Espíritos atrasados intelecto-moralmente costumam colocar em primeiro lugar seus interesses imediatistas, sendo normalmente sua vida uma sequência de atitudes antiéticas, que prejudicam, às vezes, extensas coletividades. Assim procedem todos aqueles em quem o maquiavelismo é a forma de pensar no trato com os irmãos e irmãs em humanidade, pois, para eles, “os fins justificam os meios”, vivendo em função da satisfação das suas pretensões pessoais e não se importando se fazem mal aos demais.

Para esses as leis humanas representam empecilhos que eles procuram driblar com artifícios fraudulentos e somente a Justiça Divina os detém e educa, através das formas pedagógicas que o Pai Amoroso e Justo previu para transformar injustos e egoístas em seres dedicados ao Bem.

Quem vive desonestamente não pode pretender bons resultados na sua vida nem acusar a Deus ou a Sorte pelas suas infelicidades atuais, as quais representam meras consequências das suas próprias atitudes malsãs.

Há quem aparente honestidade, mas cujos pensamentos e sentimentos sintonizam no Mal e atraem desgraças para sua própria vida: assim, quando Kardec fala em conduta, na certa, não se referiu apenas às atitudes externas, mas englobou também o que se passa portas a dentro da intimidade mental de cada um, pois os pensamentos e os sentimentos atuam sobre o fluido cósmico universal, criando no Bem ou no Mal.

A honestidade nos exime de muitos males, inclusive porque a própria Justiça Divina trabalha a favor da nossa defesa, impedindo que o Mal que não merecermos nos atinja.

Os Espíritos Superiores são honestos em todos os seus pensamentos, sentimentos e atitudes e, por isso, quando algo de mal lhes acontece, eles suportam tudo com serenidade, reconhecendo que redundará em benefício do seu progresso.

Luiz Guilherme Marques

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS




Há os que tatuam cruzes no braço
Mas não conseguem tatuar
no coração.

Há os que colam o plástico de
Jesus no carro mas plastificam
seus corações.

Há os que leem bíblias em voz alta
mas a bondade do coração
está muda.

Há os que oram de joelhos
Mas o orgulho reina em pé em
seus corações.

Há os que frequentam templos

Mas não frequentam a prática
do amor.

Há os que louvam os anjos e
santos mas são surdos para
os seus conselhos.

Há os que professam lindas
doutrinas mas sequer as praticam
no próprio lar.

Há os que pregam a humildade
mas não se dobram diante do irmão
de outra ideologia.

Há irmãos que doam valores
materiais mas não doam a boa ação
que transportam.

No entanto,
Há irmãos que não doam nenhum
bem mas doam a si próprios.

Há irmãos que vivem no silêncio
Mas seus corações gritam amor.

Há irmãos que são discretos em
sua humildade mas são gigantes
fraternos.

Há irmãos sem cultura e ignorantes
Mas praticam a sabedoria da caridade

Há irmãos que nem conhecem
doutrinas religiosas mas já são sua
própria religião no dia a dia.

Há amores e paixões,
abrangências e limitações, vontade
e má fé, humildade e orgulho...

A cada um segundo suas obras.
Não importa o que a boca fala,
mas o que o coração pratica.

                        Alegria



A alegria real é aquela que nasce do dever cumprido com base na consciência tranquila.

A alegria, quando extrapola os seus limites, é fonte de muitas lágrimas.

Viver com alegria é viver com saúde e paz.

As vibrações alegres e otimistas têm o poder de regenerar as células enfermas, tanto quanto de levantar as almas apáticas.

Quem compreende o sentido da vida sabe superar com alegria todas as provas com as quais se defronte.

Quem procura alegrar-se nos prazeres transitórios apenas encontra mágoa e desilusão ao fim de fugas alegria.

O homem de fé, sobretudo, é um homem que traz a felicidade represada na alma, pela insuperável alegria de amar ao próximo como a si mesmo.

A alegria que nos falta, não raro, é a alegria que negamos aos outros.

Um sorriso de simpatia atrai incontáveis bênçãos de carinho.

Aprendemos a sorrir para a Vida para que a Vida continue a sorrir para nós.

O homem que vive contrariado e tudo reclama, vendo obstáculos em toda a parte, está em profunda desarmonia com a Vida, que é a Suprema Alegria de Deus!

Irmão José

Transitoriedade da Existência Física


O homem carnal, mais preso à vida corporal do que à vida espiritual, tem, na Terra, penas e gozos materiais. 

Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus desejos. 
Sua alma, constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da vida, mantém-se num estado de ansiedade e de tortura perpétuas. 

A morte o assusta, porque ele duvida do futuro e porque tem de deixar no mundo todas as suas afeições e esperanças.
O homem moral, que se colocou acima das necessidades artificiais, criadas pelas paixões, experimenta, já neste mundo, prazeres que o homem material desconhece. 

A moderação dos desejos dá ao seu Espírito calma e serenidade. 
Feliz pelo bem que faz, não há decepções para ele e as contrariedades deslizam sobre sua alma sem lhe deixarem nenhuma impressão dolorosa (O livro dos espíritos, q. 941, nota).

Conta-se que no século XIX, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito.
Seu objetivo era visitar um famoso rabino.
O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.
– Onde estão os seus móveis? – perguntou o turista
E o rabino, bem depressa, perguntou também:
– Onde estão os seus?
– Os meus? – Disse o turista. – Mas eu estou aqui de passagem?!
– Eu também! – Disse o rabino.

A existência material, iniciada no momento da concepção e extinta na denominada morte, é uma passagem. 
Por mais que dure 80, 100 anos, transcorre com rapidez.
A reencarnação, definida como o retorno do Espírito a um novo corpo físico, constitui-se em valiosa oportunidade de desenvolvimento intelectual e moral. 
Por essa razão, deve ser bem aproveitada.
A cada dia deveríamos nos preparar para a morte, para bem morrer, considerando ser o passamento a nossa porta de entrada na vida real, permanente. 

Para isso, é importante aprender a bem viver a existência material, transitória, facultada pela experiência da pluralidade das existências.
Aprendemos com Jesus que é necessário cuidar das duas vidas: a material e a espiritual. Quando nos dedicamos exclusivamente à materialidade, tornando-nos consumistas, hedonistas, egoístas, perdemos a noção dos valores reais com os quais devemos alimentar a intimidade de nossos seres.

A compreensão dos ensinamentos de Jesus só é possível com o entendimento da vida futura.  
O maior patrimônio que Deus concedeu aos seus filhos foi tê-los criado Espíritos imortais. A imortalidade é a dádiva por excelência a que o Espírito está destinado por concessão divina.
O Espiritismo combate assim o Materialismo que ainda alimenta o imaginário de boa parte de homens e mulheres que não creem na vida após a morte ou que não dão importância às questões da espiritualidade.
Para otimizar o aproveitamento da nossa atual existência, é importante manter a firmeza da vontade para o cultivo de virtudes imperecíveis que nos conduzirão ao autoconhecimento e realização interior. 

A melhor maneira de nos auto descubrir é a convivência salutar com os semelhantes.
Extratos do livro Anotações espíritas, ditado por Espíritos diversos e psicografado por Divaldo Pereira Franco. Ed. FEB.