domingo, 29 de março de 2015

''140 anos sem a presença física de Allan Kardec''


Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec – desencarnou em Paris, em 31 de março de 1869, aos 65 anos, devido à ruptura de um aneurisma.

São 140 anos sem a sua presença física, mas em todo esse tempo contamos com a sua assistência espiritual. 

A Doutrina Espírita, por ele codificada, engrandeceu-se durante todo esse tempo, conquistando o respeito e a credibilidade, pela firmeza de seus postulados, instituindo a ligação do homem com o Universo, dando-lhe as chaves para a compreensão dos mistérios da chamada morte e esclarecendo, de maneira clara e objetiva, as perguntas seculares: 

“Quem eu sou?”; “De onde eu venho?”; “Para onde eu vou?”

Personalidade ímpar, tornou-se respeitado pela retidão de caráter e pela coerência de suas ações, tendo sido cognominado por Camille Flammarion como O Bom Senso Encarnado. 

Corajoso e altivo, nunca esmoreceu diante da tarefa, bastante árdua, como ele próprio dizia em nota de primeiro de janeiro de 1867, quando se referia às ingratidões de amigos, ódios de inimigos, injúrias e calúnias dos fanáticos.

Ao observar o fenômeno das mesas girantes, ou falantes, não teve a atitude covarde de alguns pesquisadores que, em nome de convicções absurdas, têm a pretensão de acharem que são especialistas em assuntos que não conhecem. 

A dedução de Allan Kardec foi a mais lógica e sensata possível: se uma mesa não tem boca para falar, cérebro para pensar e nervos para sentir, as respostas inteligentes às perguntas formuladas somente podem vir de uma inteligência que não vemos, ou seja, os Espíritos. 

Esta foi a conclusão do grande Mestre.

Figura de respeito, tinha o “semblante severo quando estudava ou magnetizava, mas cheio de vivacidade amena e sedutora quando ensinava ou palestrava. 

O que nele mais impressionava era o olhar estranho e misterioso, cativante pela brandura das pupilas pardas, autoritário pela penetração a fundo na alma do interlocutor. 

Pousava sobre o ouvinte como suave farol e não se desviava abstrato para o vago senão quando meditava, a sós. 

E o que mais personalidade lhe dava era a voz, clara e firme, de tonalidade agradável e oracional, que podia mesclar agradavelmente desde o murmúrio acariciante até as explosões de eloquência parlamentar. Sua gesticulação era sóbria, educada.”

Era exemplar o seu comportamento diante das pessoas: 

“Quando ouvia uma pessoa, enfiava o polegar direito no espaço entre dois botões do colete, a fim de não aparentar impaciência e, ao contrário, convencer de sua tolerância e atenção. 

Conversando com discípulos ou amigos íntimos, apunha algumas vezes a destra (mão direita) no ombro do ouvinte, num gesto da familiaridade. Mantinha rigorosa etiqueta social diante das damas” (Grandes Vultos do Espiritismo, de Paulo Alves Godoy – Edições FEESP).

Colocado na galeria dos grandes missionários e benfeitores da Humanidade, a morte de Allan Kardec foi assim anunciada pelo Le Journal Paris, em 3 de abril de 1869:

“... Vimo-lo deitado num simples colchão, no meio daquela sala das sessões que há longos anos presidia; vimo-lo com o rosto calmo, como se extinguem aqueles a quem a morte não surpreende, e que, tranquilos quanto ao resultado de uma vida honesta laboriosa, deixam como que um reflexo da pureza de sua alma sobre o corpo que abandonam à matéria.

Resignados pela fé em uma vida melhor e pela convicção na imortalidade da alma, numerosos discípulos foram dar um último olhar a esses lábios descorados que, ainda ontem, lhes falavam a linguagem da Terra...

Que adianta contar detalhes da sua morte? 

Que importa a maneira pela qual o instrumento se quebrou e porque consagrar uma linha a esses restos integrados no imenso movimento das moléculas? 

Allan Kardec morreu na sua hora. 

Com ele fechou-se o prólogo de uma religião vivaz que, irradiando a cada dia, em breve terá iluminado a Humanidade. Ninguém melhor que Allan Kardec poderia levar a bom termo essa obra, à qual era preciso sacrificar as longas vigílias que nutrem o Espírito, a paciência que ensina continuamente, a abnegação que desafia a tolice do presente para só ver a radiação do futuro.

... Seu nome, estimado como o de um homem de bem, é desde muito tempo vulgarizado pelos que creem e pelos que temem. 
É difícil realizar o bem sem chocar os interesses estabelecidos.

O Espiritismo destrói muitos abusos; também ergue muitas consciências doloridas, dando-lhes a convicção da prova e a consolação do futuro.

Hoje, os espíritas choram o amigo que os deixa, porque o nosso entendimento, demasiado material, por assim dizer, não se pode dobrar a essa idéia da passagem. 

Mas, pago o primeiro tributo à inferioridade do nosso organismo, o pensador ergue a cabeça, e para esse mundo invisível, que sente existir além do túmulo, estende a mão ao amigo que se foi, convencido de que seu Espírito nos protege sempre.

Essa morte, que o vulgo deixará passar indiferente, é um grande fato na história da Humanidade. 

Este não é apenas o sepulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso que o materialismo havia cavado sob os nossos pés, e sobre o qual o Espiritismo espalha as flores da esperança.”

Altamirando Carneiro - São Paulo, SP (Brasil)
Revista O Consolador

* * *
Túmulo de Allan Kardec



“Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra... Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (...) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!”
(Trecho de discurso proferido por Camille Flammarion, astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, na ocasião do seu sepultamento.)

''Não acrediteis em todos os espíritos''

Caríssimos, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas, que se levantaram no mundo.” 

Os fenômenos espíritas, longe de confirmarem os falsos cristos e os falsos profetas, como algumas pessoas gostam de dizer, vêm, pelo contrário, dar-lhes o último golpe. 
Não soliciteis milagres nem prodígios ao Espiritismo, porque ele declara formalmente que não os produz. 
Da mesma maneira que a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia, revelaram as leis do mundo material, ele vem revelar outras leis desconhecidas, que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual. 
Essas leis, tanto quanto as científicas, pertencem também à natureza. Dando, assim, a explicação de uma ordem de fenômenos até agora incompreendidos, o Espiritismo destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso.
Como se vê, os que fossem tentados a explorar esses fenômenos em proveito próprio, fazendo-se passar por enviado de Deus, não poderiam abusar por muito tempo da credulidade alheia, e bem logo seriam desmascarados. 
Aliás, como já ficou dito, esses fenômenos nada provam por si mesmos: a missão se prova por efeitos morais, que nem todos podem produzir. 
Esse é um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita, que pesquisando a causa de certos fenômenos, levanta o véu de muitos mistérios. 
Os que preferem a obscuridade à luz, são os únicos interessados em combatê-la. Mas a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros.
O Espiritismo vem revelar outra categoria de falsos cristos e de falsos profetas, bem mais perigosa, e que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados. 
É a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e se disfarçam com nomes veneráveis, para procurar, através da máscara que usam, tornar aceitáveis as suas ideias, frequentemente as mais bizarras e absurdas. 
Antes que as relações mediúnicas fossem conhecidas, eles exerciam a sua ação de maneira mais ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, auditiva ou de incorporação. 
O número dos que, em diversas épocas, mas sobretudo nos últimos tempos, se apresentaram como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, e até mesmo como Deus, é considerável.
São João nos põe em guarda contra eles, quando adverte: 
Meus bem amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. 
O Espiritismo nos oferece os meios de experimentá-los, ao indicar as características pelas quais se reconhecem os bons Espíritos, características sempre morais e jamais materiais. (Ver o Livro dos Médiuns, Caps. 24 e segs.)
É sobretudo ao discernimento dos bons e dos maus Espíritos, que podemos aplicar as palavras de Jesus:
 “Reconhece-se a árvore pelos seus frutos; uma boa árvore não pode dar maus frutos, e uma árvore má, não pode dar bons frutos”. 
Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como a árvore pela qualidade de seus frutos.


                   ''REENCARNAÇÃO  DOS  ANIMAIS PARTE 1''


P: Existe um planejamento reencarnatório para os animais?

R: Sim. 
              ''O Espírito da Verdade disse que os animais não são simples máquinas, como supomos.'' 
              ''Por isso são tratados de modo especial e não sem qualquer planejamento.'' 
              ''Quando se trata de animais superiores, como por exemplo, os mamíferos, há um planejamento padrão, além de um outro quase individualizado.'' 
               ''Quando se refere a animais de escalas evolutivas anteriores (insetos, por exemplo) são tratados de modo padronizado, somente por métodos pré-estabelecidos, mas mesmo assim há planejamento para cada espécie.

              ''A partir de um determinado patamar evolutivo, os animais passam a ser tratados de modo mais individual, pois já atingiram certo grau de independência e estão mais livres de padrões, utilizam mais o seu livre-arbítrio.'' 
              ''Por serem mais independentes, são preparados para reencarnação de modo particular, em alas compartilhadas com um menor número de indivíduos se comparados com animais que se encontram em fases evolutivas anteriores, que são preparados de modo padronizado para todo o grupo.''

P: Eles podem reencarnar na mesma família onde eram queridos?

                ''Os animais, principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de irmãos, seus professores.'' 
                 ''Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por várias experiências, como encarnados e, quando já for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer.'' 
                  ''Mas em geral retornam várias vezes ao mesmo lar.

                  ''Os animais cumprem alguns roteiros padronizados de aprendizado, além de outros mais particularizados e, desde que passem à contento, seguem para outra fase evolutiva e de aprendizado em companhia de pessoas diferentes que podem oferecer outras novas experiências a eles.'' 
                    ''O fato de serem queridos é importante, mas não é o fator determinante para que retornem ao mesmo lar.

P: Para a reencarnação, qual o critério de escolha da família para onde devem ir os animais?

                    ''Quando os animais que vivem em maior proximidade dos seres humanos desencarnam, eles são imediatamente, na maioria das vezes, encaminhados à reencarnação.'' 
                     ''Para alguns grupos de animais existem condições pré-estabelecidas e padronizadas, mas, para outros, há condições particulares, individualizadas.''
                      ''Para tanto há cronogramas particulares de roteiros de aprendizado que devem ser seguidos sob orientação de Espíritos encarregados disto.'' 
                       ''Espíritos de elevada categoria elaboram os projetos que são colocados em prática por Espíritos subordinados que se encontram mais próximos dos animais.'' 
                        ''Eles, então, organizam os animais ou os espíritos deles, para esta ou aquela atividade relacionada aos nossos irmãos, até completar o aprendizado em determinado grupo humano.''' 
                          ''Existem vários planos para um mesmo animal ou grupos de animais que podem ser substituídos um por outro a qualquer momento, segundo a determinação destes grupos espirituais de maior hierarquia, que decidem sobre os caminhos que deverão seguir os animais sob sua responsabilidade.'' 
                         ''Em geral, o plano original é mantido na medida do possível e somente é substituído em situações que obriguem a isso para preservar a vida do animal.''

P: É possível um animalzinho reencarnar no mesmo lar?

                        ''Sim, é possível e ocorre com frequência, pois o aprendizado não se interrompe com a desencarnação do animal.'' 
                        ''Como retornam na primeira oportunidade, continuam praticamente do ponto onde pararam.'' 
                         ''A vida não é interrompida com a morte do corpo físico, pois do mesmo modo como nosso Espírito evolui pela reencarnação, os animais também reencarnam para reiniciar sua jornada interrompida temporariamente.''
                         ''No Mundo Espiritual os Espíritos encarregados da evolucão deles os encaminham às famílias ou aos locais onde deverão prosseguir com seu aprendizado, que, em geral, se repete várias vezes, podendo ser, também, por um curto período, dependendo da necessidade.

P: Fale um pouco sobre o tempo necessário para o animal reencarnar após ter desencarnado.

                       ''Ao desencarnarmos, ou quando desencarna um animal, alguns ajustes são necessários ao nosso Espírito e ao nosso corpo espiritual antes de retornarmos ao mundo físico.'' 
                        ''Quando desencarnamos de forma violenta, por exemplo, podem ocorrer lesões em nossos corpos espirituais que precisam ser reparadas antes do retorno.'' 
                         ''Os animais considerados inferiores passam por tratamentos preparatórios padronizados rápidos e, portanto, o retorno também é rápido.'' 
                         ''Animais superiores passam por tratamentos quase individualizados e mais demorados.''
                          ''O tempo varia de espécie para espécie animal, em função do seu grau de evolução e das condições, que são variáveis, mas sempre este período é relativamente curto, se comparado ao tempo que decorre para uma reencarnação humana.'' 
                          ''Minutos, horas, dias, meses, anos. Isso, como dissemos, ficará dentro de uma variante na dependência da necessidade evolutiva.''                                                                                                                        ''Para se ter uma ideia, a preparação de um cão está em torno de dois a três dias (alguns animais domésticos podem permanecer no plano espiritual por mais tempo ou por tempo indeterminado, se estiverem sob a tutela e responsabilidade de algum Espírito amigo que queira cuidar dele) antes de ser enviado para o mundo físico na forma de um embrião, que irá se adaptar ao útero materno e se desenvolverá durante o período de gestação, que no caso dos cães é de cerca de 60 dias.'' 
                           ''O tempo que permanecem no plano espiritual, chamado de erraticidade, é curto, pois não dispõem de muito para avançarem na evolução espiritual.'' 
                            ''Eles não podem se dar ao luxo de desperdícios de tempo.'' 
                            ''Quanto mais rápido retornam ao físico, mais experiências adquirem para evoluir.''
(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)



“Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você.”
(Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, referindo-se à reencarnação do cão de Chico - Do livro de Irvênia Prada: “Questão Espiritual dos Animais”)


     ''REENCARNAÇÃO  DOS  ANIMAIS  PARTE 2''



P: Gostaria que fossem comentados os processos reencarnatórios dos animais e suas diferenças entre nós, humanos.

R: Nos livros de André Luiz encontramos relatos sobre a preparação para a reencarnação de pessoas e, curiosamente, ele perguntou ao seu mentor se para os animais os processos reencarnatórios seriam diferentes. 

Como resposta foi dito que para os animais as condições e os processos são idênticos aos dos humanos. 

Não há razão para ficarmos surpresos com isso, porque reencarnamos infinitas vezes como animais e depois como seres humanos. 

A única diferença que existe entre os processos reencarnatórios dos animais e os nossos é somente a forma do corpo e o tratamento individual, que é uma constante para os seres humanos, mas que para os animais nem sempre é assim.

Quando retornamos ao mundo espiritual, nosso corpo espiritual, que é composto por células espirituais, se contrai. 

Elas se comprimem umas contra as outras e se fundem. 

Ao se fundirem, adquirem formas cada vez mais simples e tornam formas mínimas (miniaturização do corpo espiritual), podendo chegar a ter o forma de umas poucas células, quando estão prontas a retornarem ao plano físico. 

Quando atinge o ponto adequado de miniaturização, este corpo espiritual é conectado ao corpo físico da mãe ou do instrumento gerador físico (ovo, por exemplo) no qual o processo de miniaturização se inverte e as células começam a se descontrair e dão a forma ao corpo em que se desenvolverão. 

O novo embrião, resultante desta descontração de corpos celulares, passa por fases de desenvolvimento celular inversa ao que passou na etapa de miniaturização e se torna um novo corpo. Este, ao envelhecer, perde a vitalidade e é abandonado, no momento da morte, pelo Espírito que volta ao Mundo Espiritual para reiniciar o processo reencarnatório. 

Todo esse procedimento ocorre também conosco.

P: O animal pode desencarnar e retornar no mesmo círculo da sua família animal?
R: Os seres humanos são os principais professores dos animais (animais domésticos), que pelo exemplo aprendem o que precisarão saber quando atingirem a fase de Humanidade. 

Neste convívio, nos afinizamos mais com este ou com aquele Espírito que está sob nossa responsabilidade neste aprendizado como animais. 

Muitas vezes estes convivem e retornam para completar seu aprendizado conosco por várias reencarnações seguidas, criando laços de amizade mais fortes. 

Em se tratando de reencontrar com os humanos com quem conviveu, podemos dizer que, quando o Espírito desse animal terminou sua fase de aprendizado conosco, em geral ele passa ao convívio de outra família ou em outro lugar, na reencarnação seguinte. 

Mas, se se criou um vínculo de amizade, é provável que, mesmo estando com outra família e em outro local, acabemos nos encontrando. 

Quando os animais estão em fases mais primitivas (selvagens), o aprendizado principal está no contato com outros Espíritos que se encontram no mesmo nível evolutivo (outros animais selvagens). 

São os membros da família animal. 

O aprendizado pode ocorrer nesta ou naquela família animal, sem prejuízo do aprendizado, porque ele é simultâneo dentro da mesma família. 

Os laços entre eles não são tão fortes quanto os que se formam ao nosso encontro, pois estão como membros de uma mesma família, em um mesmo nível. 

O encontro deles teria a finalidade de troca de experiências, enquanto que o convívio conosco traz um aprendizado mais rápido e eficaz para a entrada futura no plano da Humanidade. 

Os Espíritos deste nível de aprendizado (animais) podem retornar juntos em uma mesma família ou não. 

Quando em fase selvagem, o importante é o aprendizado dentro de sua comunidade, enquanto para os animais domésticos o mais importante é o aprendizado entre eles e nós.

P: Gostaria de saber qual a diferença no processo de reencarnação de um animal de grande porte (baleia, elefante) para um animal menor (gato, gafanhoto).
R: O tamanho não é o principal parâmetro em que se baseiam os Espíritos para proceder à reencarnação, mas sim o grau de evolução em que se encontram. 

No entanto, na maioria das vezes a evolução determina aos Espíritos encarnados na fase animal que recebam corpos mais elaborados e complexos e, consequentemente, maiores. 

Os insetos, que são animais pequenos, estão em fases anteriores, em que necessitam permanecer em grupos nos quais recebem tratamenntos coletivos padronizados para reencarnarem (referência aos “corpos coletivos”). 

Mas o tamanho pode ter alguma influência, pois o tempo necessário para a miniaturização do perispírito dos animais de maior tamanho pode ser mais demorado do que a de um menor. 

Quanto maior o número de células espirituais do corpo espiritual, que precisam se contrair e se fundir umas às outras, tanto maior será o tempo necessário; em inseto, por exemplo, que não possui grande individualidade, cujo retorno ao mundo físico é preparado de modo coletivo, retorna em questão de segundos para cá. 

Animais maiores, mais evoluídos e com necessidades individuais, precisam de mais tempo e se demoram mais na outra dimensão. 

Basicamente o tempo e as diferenças nas preparações pré-reencarnatórias estão em função do tamanho e da individualidade dos processos.

P: No livro Todos os Animais Merecem o Céu, você cita que os animais ao serem tratados para reencarnarem, se miniaturizam-se até ter a forma de mórula. O que significa isso?

R: Mórula é o nome que se dá a uma das fases de desenvolvimento do embrião em que ele adquire a forma de uma amora. 

Por ser microscópico é chamado de mórula, que significa pequena amora. 

Assim que o espermatozóide se encontra com o óvulo, uma série de divisões celulares começam a acontecer e o óvulo fecundado começa a se segmentar e se divide inicialmente em duas partes, depois em quatro, depois em oito, em dezesseis, trinta e dois e assim por diante, à medida que o embrião se desenvolve e começa a ganhar formas mais definidas de um feto. 

Conforme seu desenvolvimento continua, este começa a se tornar maior e mais parecido com o que se tornará quando nascer (um animal de uma determinada espécie) e por fim o nascimento. 

Depois de nascido, o desenvolvimento físico continua até se tornar adulto. 

Se hipoteticamente vier a falecer nesta fase, o seu espírito se desligará do corpo físico e retornará ao mundo espiritual levando consigo o corpo espiritual, que possui as células perispirituais idênticas às do corpo físico. 

Uma vez na outra dimensão, o animal é levado aos locais onde será preparado para a reencarnação. 

Em uma das câmaras, o corpo perispiritual começa a se contrair-se e as células começam a se fundir-se, tornando-se compactadas. 

Fundem-se até adquirirem a aparência de um embrião em estágio inicial de formação, ou seja, em forma de mórula. 

Neste ponto cessa a preparação para o reencarne, pois é o momento em que o espírito em forma de mórula é implantado no corpo materno para iniciar seu desenvolvimento embrionário e se tornar feto e nascer novamente no mundo físico.

(Respostas por Marcel Benedeti - Do site Comunidade Espírita)



“A reencarnação é uma necessidade para a vida espírita como a morte é uma necessidade para a vida corporal.” (Allan Kardec)

"A encarnação não é, pois, um castigo ao espírito, mas um meio de progredir" (Espírito da Verdade)

Rogando Paz

Senhor Jesus!

Tu disseste: “A minha paz vos dou ...”]

Entretanto, Senhor,

Muitos de nós andamos distraídos;

Atribulados, às vezes, por bagatelas;

Aflitos sem razão;

Sequiosos de aquisições desnecessárias;

Irritadiços por dificuldades passageiras;

Dobrados ao peso de cargas formadas por desilusões e discórdias que nós mesmos inventamos;

Ocupados em dissenções infelizes;

Hipnotizados por tristeza e azedume que nos inclinam à separatividade e ao pessimismo...

Entendemos, sim, Jesus, que nos disseste:

- “A minha paz vos dou...”

Diante, porém, de nossas inibições e obstáculos, nós te rogamos, por acréscimo de misericórdia:
- Senhor, concedeste-nos a paz, no entanto, ensina-nos a recebê-la.

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
                                          ''DOMINGO DE RAMOS''

Jesus e seus discípulos seguiram para Jerusalém. No caminho, Jesus pede para que seus discípulos Lhe arranjassem um animal de carga.

 E assim o fizeram. Jesus montou nele e prosseguiu a viagem.

 A estrada estava cheia de pessoas que também iam para Jerusalém para comemorar a páscoa judaica.

 Eles abriram alas para Jesus passar.

 Acenaram com ramos de árvores e forraram o chão com suas roupas.

 E ao segui-Lo iam gritando parte de um salmo, 118: 25-26:
-Hosana! Bendito o rei que vem em nome do Senhor!

O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra.

 Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. 

Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro.

Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras.

 A Bíblia hebraica (II Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento.

 Este era símbolo de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). 

Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.

O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos."
                                ''A QUARESMA SEGUNDO O ESPIRITISMO''

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa.
Durante este período os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da caridade e da oração.
A Quaresma dura 40 dias.
Começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos.
Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo,
é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como “pretensos” filhos de Deus.
Essa também é uma época muito especial para o Plano Espiritual.
Afinal a Espiritualidade está sempre atenta a todas as possibilidades de ajuda, de resgate e de esclarecimento dos nossos irmãos desencarnados que estão passando por momentos de “loucura”, “fuga de si mesmo”, “arrependimento”, enfim, que estão estagiando nas trevas criadas por eles mesmos.
É essa oportunidade que o Plano Superior aproveita para poder resgatar aqueles que tocados por esse período de penitência e meditação, se desvinculam de seu sofrimento íntimo e rogam por socorro.
Afinal de contas são milhares de cristãos, que nesse momento mudam a psicosfera do Plano Físico e Espiritual e tocam aqueles que lhes são caros e que estão estagiando nas zonas umbralinas, e são esses últimos os mais beneficiados por esse recolhimento, porque eles ficam mais suscetíveis aos socorristas de todas as horas.
É por esse e por vários outros motivos que toda religião ou crença tem seu valor, sua necessidade de existir e todos estão certos dentro do que acreditam.
E como o nosso Pai Maior não nos desampara em momento algum, a sua misericórdia chega através das mãos daqueles que nos possam atingir.
A CARIDADE É A ESSÊNCIA DE TUDO!!!
Devemos ter sempre a fraternidade em nossos lábios e aproveitar a época oportuna e orar pela humanidade.
Se já o fazemos, continuemos com nossas preces nos unindo agora aos nossos irmãos de outras religiões para que o amor esteja sempre presente em nossos corações.
"O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo;"
Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo VIII

                                   ''MENSAGEM DE CHICO XAVIER.''



Quando a pessoa entrou no Espiritismo, é fácil verificar: basta perquirir um fichário ou escutar uma indicação.

 Entretanto, a fim de positivar se o Espiritismo entrou na pessoa, é indispensável que a própria criatura faça menção disso, através de manifestações evidentes.

Vejamos dez das inequívocas expressões do sinal espírita na individualidade, que sempre se representa pelo designativo "mais", nos domínios do bem:
mais serviço espontâneo e desinteressado aos semelhantes;
mais empenho no estudo;
mais noção de responsabilidade;
mais zelo na obrigação;
mais respeito pelos problemas dos outros;
mais devotamento à verdade;
mais cultivo de compaixão;
mais equilíbrio nas atitudes;
mais brandura na conversa;
mais exercício de paciência.
Ser espírita de nome, perante o mundo, decerto que já significa trazer legenda honrosa e encorajadora na personalidade, mas, para que a criatura seja espírita, à frente dos Bons Espíritos, é necessário apresentar o sinal espírita da renovação interior, que, ante a Vida Maior, tem a importância que se confere na Terra às prerrogativas de um passaporte ou ao valor de uma certidão.
Autor
Albino Teixeira
Médium
Chico Xavier
NOTA:
O ESPIRITISMO É A TERCEIRA REVELAÇÃO, TEMOS QUE SEGUIR OS PASSOS DE TANTOS QUE NOS PRECEDERAM E LUTARAM EM NOS DAR EXEMPLOS DE HUMILDADE E TENACIDADE.
DEVEMOS SERVIR COM TODAS NOSSAS FORÇAS E LEVAR AO MAIOR NÚMEROS DE PESSOAS , NOSSA CERTEZA QUE O ESPIRITISMO LIBERTA, BASTA ESTUDARMOS E NA MEDIDA DO POSSÍVEL REALIZARMOS A REFORMA ÍNTIMA, SEM MEDOS OU PRECONCEITOS.