terça-feira, 11 de agosto de 2015

Espiritismo: A vida num Umbral - Relato do conceituado
Prof. Wagner Borges- médium
 


 e projetor consciente, de uma Experiência Extracorpórea

O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena”. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciume, etc. O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado.

Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças. Isto acontece na Terra e no mundo espiritual. Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida. E juntas as forças mentais dessas pessoas acabam construindo todo o ambiente. Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.

Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima. Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores. Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro. Lá do outro lado é a mesma coisa. Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda. Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.



“... A não ser em obediência a esse imperativo, o Governador vai semanalmente ao Ministério da Regeneração, que representa a zona de “Nosso Lar” onde há maior número de perturbações, dada a sintonia de muitos dos seus abrigados com os irmãos do Umbral. ...”

Não foi sem razão que André Luiz teve seu interesse despertado para essa região chamada Umbral. Sem entender bem do que se tratava, voltou a insistir com Lísias para saber mais detalhes e, no capítulo seguinte, narra novo diálogo com o enfermeiro, em que este lhe deu maiores detalhes desta região do astral, não sem antes perguntar como ele poderia não conhecer o Umbral se havia ficado lá por tantos anos. Vejamos o que diz Lísias:

“O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos.”

Mais adiante, diz também:

“... O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima, a prestações, o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.”

E em outro parágrafo, Lísias complementa:

“O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se aí tudo o que não tem finalidade para a vida superior. ... Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. (grifo nosso)... Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. ... Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos,..., essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações. “

Enfim, desde então, a palavra Umbral, escrita com letra maiúscula, como o fez André Luiz no livro Nosso Lar, tomou significado especial, principalmente entre os espíritas, designando a região espiritual imediata ao plano dos encarnados, para onde iriam e onde estariam todos os espíritos endividados, perturbados e desequilibrados depois da vida.

Com esta conotação, a palavra difundiu-se muito e transformou-se num quase sinônimo do Inferno e do Purgatório dos católicos, com localização geográfica, tamanho, etc., conceito este que o próprio Allan Kardec, codificador do Espiritismo, já havia desmitificado em suas obras, mais de 80 anos antes, especialmente em O Livro dos Espíritos(3), nas seguintes perguntas:

“1011. Um lugar circunscrito no Universo está destinado às penas e aos gozos do Espíritos, segundo o seus méritos?

“- Já respondemos a essa pergunta. As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição do Espírito. Cada um traz em si mesmo o princípio de sua própria felicidade ou infelicidade. (grifo nosso). E como eles estão por toda a parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado se destina a uns ou a outros. Quanto aos Espíritos encarnados, são mais ou menos felizes ou infelizes segundo o grau de evolução do mundo que habitam.

“1012. De acordo com isso, o Inferno e o Paraíso não existiriam como os homens representam?

“- Não são mais do que figuras: os Espíritos felizes e infelizes estão por toda a parte. Entretanto, como já o dissemos também, os Espíritos da mesma ordem se reúnem por simpatia. (grifo nosso). Mas podem reunir-se onde quiserem, quando perfeitos.”

Como vemos pelas respostas dos espíritos a Kardec, o Inferno e o Paraíso não passam de estados de espírito, condição moral de sofrimento ou felicidade a que estão sujeitos os espíritos por suas próprias atitudes, pensamentos e sentimentos durante a vida encarnada e depois dela. E é bom lembrar que espíritos somos todos, encarnados e desencarnados, vivendo cada um o seu inferno e o seu paraíso particulares. O que nos diferencia dos espíritos desencarnados é apenas o fato de estarmos temporariamente presos a um corpo denso de carne. De resto, somos absolutamente iguais a eles, com desejos, opiniões, frustrações, alegrias, defeitos e qualidades.

Na verdade, a figura geográfica e espacial do Inferno dos católicos serviu de molde aos espíritas para que melhor visualizassem o que seria o Umbral. Assim como o Inferno da Igreja Católica foi tomado emprestado e adaptado do Inferno dos povos não cristãos (chamados pagãos), para compor os mitos de Inferno e Paraíso.

Pelo que dizem os espíritos a Kardec, podemos concluir que cada um de nós traz, em si mesmo, o inferno e o paraído que merece, de acordo com o que pensa, sente e faz durante sua vida espiritual, incluídos aí também os períodos em que nos encontramos encarnados.
             Policie suas palavras. 
           


Evite termos impróprios e anedotas pesadas. 
Lembre ­se de que tudo o que dizemos permanece em nossa atmosfera mental, atraindo aqueles que pensam da mesma forma, e que passarão a formar o círculo  comum em redor de nós. 
Não ofenda com palavras baixas os Anjos de Deus, que se afastarão de você horrorizados. 
A boa educação se manifesta também através das palavras que partem de nós.
Deus está dentro de nós em todas as circunstâncias da vida. Quer você esteja praticando uma boa ação, quer esteja agindo  errado, Deus está dentro de você. 
Quer você sinta felicidade, quer  esteja ferreteado pelo sofrimento, Deus está dentro de você. 
Procure não esquecer esta verdade, em nenhum momento de sua vida: DEUS ESTÁ DENTRO DE VOCÊ!

Desenvolva a parte humana de seu ser. 
Não viva apenas na parte vegetal ou animal, por meio do instinto. 
Desenvolva a parte humana do seu ser. 
Procure conhecer a Verdade de sua origem e de seu destino, utilizando  seu pensamento para conhecer ­se a si mesmo cada vez mais. 
Por menos cultura que você possua, você tem uma inteligência, com capacidade para raciocinar  e pensar.

               
Princípios básicos do Espiritismo: 

Esquecimento do passado

Não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a

sabedoria de Deus. 

Se lembrássemos do mal que 

fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos

inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem 

prejudicamos, não teríamos condições de viver entre

eles. 

Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje

são nossos filhos, pais ou amigos, que se encontram 

junto a nós para reconciliação. 

Com a reencarnação,

trazemos como “plano de vida”, compromissos 

assumidos para a reparação do mal que fizemos e a 

prática de todo o bem possível.

Espíritos elevados reencarnam na Terra em caráter de


missão, prestando grandes serviços à humanidade


 Porém, a grande maioria de nós tem na reencarnação a

 oportunidade de medir seu grau de evolução diante das

 dificuldades.

Muitos têm a curiosidade de saber quem foram em


 encarnações anteriores. Isso é irrelevante, e certamente

 causaria vaidade ou decepção. Basta uma análise

 sincera em nossa condição moral atual e teremos uma

 ideia precisa do que fomos e somos, pois o Espírito 

carrega suas qualidades e imperfeições através dos

 tempos.

Pelo mecanismo da reencarnação, compreendemos que


 Deus não castiga. 

Somos nós os causadores dos

 próprios sofrimentos, através da “Lei de Causa e

 Efeito”. 

E cabe a nós a busca pela transformação moral 

que nos recolocará no caminho do progresso espiritual.
          ''Solicitação Fraterna''


Ajude com a sua oração a todos os irmãos:
que jamais encontram tempo ou recursos para serem 
úteis a alguém;
que se declaram afrontados pela ingratidão, em toda a 
parte;
que trajam os olhos de luto para enxergarem o mal, em
 todas as situações;
que contemplam mil castelos nas nuvens, mas que não
 acendem nem uma vela no chão;
que somente cooperam na torre de marfim do
 personaísmo, sem  descerem os degraus para colaborar
 com os outros;
que se acreditam emissários especiais e credores dos 
benefícios de exceção;
que devoram precioso tempo dos ouvintes, falando 
exclusivamente de si;
que desistem de continuar aprendendo na luta humana;
que exibem o realejo da desculpa para todas as faltas;
que sustentam a vocação de orquídeas no salão do 
mundo;
que se julgam centros compulsórios das atenções
 gerais;
que fazem o culto sistemático à enfermidade e ao
obstáculo.
São doentes graves que necessitam do Amparo 
Silencioso.



XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 7. Edição de Bolso.