sexta-feira, 26 de agosto de 2016

QUINTÍN LÓPEZ GÓMEZ

1864 - 1934

É impossível falar do movimento espírita espanhol sem dedicar um capítulo a Don Quintín López Gómez: um dos nossos mais fecundos escritores e filósofos mais profundos e, com toda a segurança, um dos homens que mais trabalharam em língua espanhola para a propaganda de nosso ideal.

Nasceu em Calvarrasa de Arriba, província de Salamanca, em 22 de maio de 1864 e passou sua infância mudando, a cada momento, de domicílio, ao acaso de postos a que era destinado seu pai, militar sem graduação; com a circunstância especial de haver tido durantes esses anos mais de quarenta professores diferentes, o que não podia favorecer de modo algum a solidez de sua instrução.

Porém, a vontade vence todos os obstáculos e a do pequeno Quintín era muita e, assim, vemos como aos catorze anos fez suas primeiras armas, no templo das letras, em uma pequena publicação de Huesca, intitulada La Abeja Del Pirineo.

Aos dezessete anos, passou para outra imprensa na qualidade oficial e ali conheceu o visconde Torres Solanot. Sua iniciação espírita data, precisamente, daquela época, sendo seu iniciador Don Alberto Atalaya que lhe deu para ler os Preliminares al Estudio del Espiritismo do Visconde ou um número da Luz del Porvenir. Interessou-se pelo que lia e decidiu assiná-la.

Ingressou na "Sociedad Sertoriana de Estúdios Psicológicos", orgulhoso de sua convicção espiritista e quando essa entidade quis publicar uma revista e nenhuma oficina de Huesca dignou-se a imprimi-la, alguns entusiastas tomaram, por sua conta, e compraram tipos e prensa para isso, ficando o jovem caixista encarregado de todo o trabalho. Compunha, imprimia, dobrava e enviava. Assim nasceu o Íris de Paz, cuja publicação foi interrompida pela epidemia colérica, durante a qual os membros da "Sociedad Sertoriana" se transformaram em enfermeiros benévolos, o que motivou fossem propostos para a cruz de beneficência, que recusaram.

Trabalhou, depois, na Revista de Estúdios Psicológicos de Barcelona, La Revelación de Alicante, El Buen Sentido de Lérida e El Critério Espiritista de Madrid; até que, casado com dona Rosa Coll y Coll, a cujos delicados cuidados deve muito Don Quintín haver saído bem da grave enfermidade que o reteve na cama durante vários meses, começou, em 1883, a publicar Lúmen que, depois, se fundiu com a Revista de Estúdios Psicológicos, até que o proprietário desta decidiu suspendê-la, continuando, então, a publicação de Lúmen por longos anos, até que a enfermidade o obrigou a suspender o que havia sido, sem dúvida alguma, uma das melhores revistas espíritas de língua espanhola.

Quintín López Gómez publicou mais de cinqüenta obras, destacando-se entre elas: El Catolicismo Romano y el Espiritismo, Hágase la Luz, Ante Todo la Verdad, A. B. C. del Espiritismo, Filosofía, La Mediumnidad y sus Misterios, Los Fenómenos Psicométricos, Metafísica Transcendente, Conócete a ti Mismo, Rasgando el Velo, Interesante Para Todos, El Arte de Curar por el Magnetismo, Ciência Magnética, Hipnotismo Filosófico, Prometeo Victorioso, Diccionário de Metapsíquica y Espiritismo, etc.etc.

Em todas essas obras sobressai, além de um profundo conhecimento da Filosofia Espírita e de tudo quanto com nosso ideal se refere, um sentido filosófico tão grande, que bem podemos afirmar que Quintín López com Gonzalo Soriano são duas das mais fortes colunas que teve o Espiritismo.

Septuagenário já, depois de uma longa enfermidade e da cruel intervenção cirúrgica, nosso venerado amigo reinicia seus trabalhos e o "Centro de Estudios Psicológicos de Sabadell" dedicou-lhe uma homenagem à qual se uniu todo o Espiritismo espanhol em uma prova grandiosa de carinho e respeito.

Opinamos, conhecendo-o como o conhecemos, que Quintín López nunca deu por terminado seu trabalho, e nos felicitamos, sinceramente, por ele.

Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

        ''GOVERNO INTERNO''



“Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de algum modo a ficar reprovado.” – Paulo. (I Coríntios, 9:27).

Efetivamente, o corpo é miniatura do Universo.

É imprescindível, portanto, saber governá-lo.

Representação em material terrestre da personalidade espiritual; é razoável esteja cada um atento às suas disposições. 

Não é que a substância passiva haja adquirido poder superior ao da vontade humana, todavia, é imperioso reconhecer que as tendências inferiores procuram subtrair-nos o poder de domínio.

É indispensável esteja cada homem em dia com o governo de si mesmo.

A vida interior, de alguma sorte, assemelha-se à vida de um Estado. 

O espírito assume a auto chefia, auxiliado por vários ministérios, quais os da reflexão, do conhecimento, da compreensão, do respeito e da ordem. 

As ideias diversas e simultâneas constituem apelos bons ou maus do parlamento íntimo. 

Existem, no fundo da mente, extensas potencialidades de progresso e sublimação, reclamando trabalho.

O governador supremo que é o espírito, no cosmo celular, redige leis benfeitoras, mas nem sempre mobiliza os órgãos fiscalizadores da própria vontade. 

E as zonas inferiores continuam em antigas desordens, não lhes importando os decretos renovadores que não hostilizam, nem executam. 

Em se verificando semelhante anomalia, passa o homem a ser um enigma vivo, quando não se converte num cego ou num celerado.

Quem espera vida sã, sem autodisciplina, não se distancia muito do desequilíbrio ruinoso ou total.

É necessário instalar o governo de nós mesmos em qualquer posição da vida. 

O problema fundamental é de vontade forte para conosco, e de boa vontade para com os nossos irmãos.

Livro: Pão Nosso, lição 158 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.


NÃO TEMO QUEM ME ATACA, MAS SIM O FALSO AMIGO QUE ME ABRAÇA!

Na vida não faltam ocasiões nas quais nos surpreendemos com as atitudes das 
pessoas que nos rodeiam. 

Aquelas que acreditávamos serem fiéis e leais ao sentimento da amizade. 
De fato, não conseguimos reconhecer muitas vezes o falso amigo até que o dano 
esteja feito…

A verdade é que os ataques pelas costas, no geral, causam grande sofrimento. 
O sofrimento costuma ser insuportável pelo fato da quebra da confiança por 
alguém que, em algum momento, você teria colocado a mão no fogo.

Ainda que seja difícil nos protegermos da hipocrisia e da traição daquelas 
pessoas que consideramos amigos, é importante levarmos em consideração 
que ainda que nem tudo que reluza seja ouro, ainda podemos confiar no mundo.
A amizade, um bem muito precioso.

Como todos sabemos, a verdadeira amizade é um bem escasso que se nutre de 
bons sentimentos, esperanças e expectativas. 
Assim, quem tem um amigo não tem um tesouro, tem uma fortuna.

Por mais terrível que pareça, as amizades também caducam (assim como os relacionamentos). Caducam quando deixamos de cuidar dela e esquecemos os valores que a sustentam.

O ruim é quando a traição e a mentira entram no jogo dos disfarces de boas intenções. Dessa maneira, o campo se inunda de hipocrisia e de falsidade.

Nesses momentos, podemos sentir que algo se quebra em nosso interior e que nosso 
mundo dá uma volta. Nossos castelos desmoronam-se e nos vemos com um 
mundo totalmente destruído.

Reconstruir a fé na humanidade e nos sentimentos pode não ser algo muito fácil. 
Assim, pode ser difícil, inclusive, deixar essa parte ir embora de nossas vidas.

Nesse sentido, aquelas amizades que nos traíram não honram o fim da 
amizade, simplesmente foram relações que até puderam ter momentos bonitos, 
mas que se transformaram no meio do caminho, ou talvez, desde o princípio.
O perfil do falso amigo

Há 5 perfis possíveis de falsos amigos que devemos reconhecer para nos 
prevenirmos e evitarmos que influenciem nossas vidas.

1. Aquele que sempre pretende ser o melhor
Ter ambições e inquietações não é algo ruim, mas há pessoas que sempre 
querem ser superiores. Caracterizam-se por não se alegrarem e não ficarem 
nunca 
felizes com nossas conquistas. Sempre estarão melhores que nós e não nos 
escutam, só querem ser escutados.

2. Aquele que sempre tem problemas
Definem-se incapazes de se sentirem afortunados e sempre buscam 
incessantemente compaixão e apoio. 
Queixam-se por tudo, e a vida sempre é um drama para eles. Não importa se 
você está passando por um momento ruim, acabarão nos consolando e, em meio a 
tudo isso, acabaram reclamando de tudo o que está acontecendo com eles.

3. Aquele que sempre faz com que você se sinta mal
São pessoas que fazem com que nos sintamos culpados e egoístas, cada vez 
que movem um dedo ou abre a boca para falar algo. 
Tudo o que você fizer estará 
errado, 
e nunca farão você sentir que está fazendo algo correto, a menos que queiram algo 
de você.

4. Aquele que só quer fofocar
Fofocar, falar mal dos outros ou julgar qualquer coisa são suas melhores qualidades. 
Quando você está com eles percebe que só costumam questionar e só lhes 
interessam os últimos acontecimentos de sua vida, e de maneira insistente.

5. Aquele que só busca tirar proveito
Existem pessoas que tratam de tirar benefício de tudo, até nas situações mais 
difíceis. Geralmente, a balança inclina-se a seu favor e só vão chegar perto de 
você se tiverem garantia de que vão conseguir tirar algum proveito da situação.

Ainda que me decepcione uma ou outra vez, ainda acredito que existe gente boa 
no mundo

Pois sim, existe gente boa. Nem uma nem cem traições podem fazer com que 
acreditemos que o mundo está cheio de escuridão. Além disso, é claro que não 
somos infalíveis, e que as vezes cometemos erros sem a intenção de “apunhalar 
pelas costas”nossos amigos.

De fato, nem todo mundo é mal ou bom em sua totalidade, só que quando nos 
traem, o ator desse ato nos parece um terrível demônio. 
Ainda assim, é bom usarmos 
essas experiências para aprendermos a ver as coisas e escolhermos quem 
queremos ao nosso redor.

É provável que por mais armaduras que coloquemos, continuemos encontrando 
relações ruins pelo caminho. Por isso, mesmo que as dúvidas, os receios e a falsidade só nos causem danos e nos envenenem, devemos nos esforçar para cultivar a franqueza, a honestidade e a lealdade. Sem armaduras e sem máscaras, só de maneira 
sincera.

Cortando o cordão umbilical: Os problemas de sua família não são seus!



A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas 
primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu.

Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando 
cuidadores e defensores de nossa família.

Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não 
estabelecer 
limites a essas relações, tornando-as disfuncionais.

Família disfuncional? O que é? “Uma família disfuncional é aquela que 
responde 
as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu 
funcionamento. 

Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo 
possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no 
processo
 de comunicação familiar”. Fonte: Boa Saúde

Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e 
conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns que estão 
recentes em minha mente.

Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada 
dos pais.
 
Além de cuidar de si e de suas questões ‘adolescentes’, o filho sente-se na 
obrigação de cuidar da mãe e educar o irmão mais novo;
Filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio. 

O filho vira mecanismo de reconciliação/separação do casal, sendo peça 
fundamental para que um ciclo briga-separa-volta se mantenha a todo 
vapor; Filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua 
mãe (que criou a filha parte da infância sozinha), seja financeira ou 
emocionalmente. Tornando-se refém dos problemas da mãe, que são 
normalmente 
resolvidos pela filha ou não resolvidos para se manter esse tipo de relação;
Irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos e já na fase adulta 
a continuar
resolver os conflitos e arcar com despesas financeiras dos irmãos;
Mãe que, apesar dos filhos já serem adultos e estarem casados, sente-se 
responsável por conduzir a vida dos filhos e assumir despesas e responsabilidades 
deles;

Ao expor os exemplos acima não me refiro a situações isoladas ou casos 
específicos. Me refiro a ciclos repetitivos que adoecem as relações e 
sobrepõem responsabilidades individuais, transferindo-as ao outro.

Em casos como os já citados todos têm prejuízos em suas vidas. Uma pessoa 
sobrecarrega-se, outra não amadurece, mantendo uma relação imatura, sem 
espaço para desenvolvimento com intuito de melhora.

Para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. 
Amor baseia-se em troca, respeito mútuo e limites. Estipular limites sim é uma prova 
de amor, amor ao outro e a si mesmo.



SÓ LHE TIRAM A PACIÊNCIA SE VOCÊ PERMITIR!

Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de 
derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a 
intenção de desafiar o mestre da paciência.

O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou 
todos os tipos de insultos.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu
por vencido e retirou-se. 

Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele
 pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou:

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita,
a quem pertence o presente?
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem 
os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma.
Só se você permitir…