sexta-feira, 13 de março de 2015

''ESTÁS DOENTE''


“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará.” - (TIAGO, capítulo 5, versículo 15.)

Todas as criaturas humanas adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real.
Se te encontras enfermo, não acredit
es que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te possa restaurar integralmente.

O comprimido ajuda, a injeção melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.
A mente é fonte criadora.
A vida, pouco a pouco, plasma em torno de teus passos aquilo que desejas.

De que vale a medicação exterior, se prossegues triste, acabrunhado ou insubmisso?
De outras vezes, pedes o socorro de médicos humanos ou de benfeitores espirituais, mas, ao surgirem as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o conselho salutar e voltas aos mesmos abusos que te conduziram à enfermidade.

Como regenerar a saúde, se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo? A indignação rara, quando justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
O desalento, por sua vez, é clima anestesiante, que entorpece e destrói.

E que falar da maledicência ou da inutilidade, com as quais despendes tempo valioso e longo em conversação infrutífera, extinguindo as tuas forças?
Que gênio milagroso te doará o equilíbrio orgânico, se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas, nem compreendes, se não te humilhas para os desígnios superiores, nem procuras harmonia com os homens?

Por mais se apressem socorristas da Terra e do Plano Espiritual, em teu favor, devoras as próprias energias, vítima imprevidente do suicídio indireto.
Se estás doente, meu amigo, acima de qualquer medicação, aprende a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a Grande Mudança.

Desapega-te de bens transitórios que te foram emprestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei do Uso, e lembra-te de que serás, agora ou depois, reconduzido à Vida Maior, onde encontramos sempre a própria consciência.
Foge à brutalidade.
Enriquece os teus fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.

Busca a intimidade com a sabedoria, pelo estudo e pela meditação.
Não manches teu caminho.
Serve sempre.
Trabalha na extensão do bem.
Guarda lealdade ao ideal superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou além, o Senhor te levantará.

-EMMANUEL- (Fonte Viva, 86 FCXavier, FEB)


A Tua Capacidade
És capaz.
Não sejas como os que não podem ajudar os outros porque "não tem tempo"; não podem ser felizes porque "tem problemas"; não podem ostentar saúde porque "são doentes"; não podem melhorar de vida porque "nasceram para ser pobres".
Reage às ideias negativas.
Põe em ti um pensar sempre positivo, sempre esperançoso, sempre livre e aberto, e jamais admitas impedimentos criados por ti mesmo.
Tens amplas condições de ação e resolução.
Por isso, acredita no que és e organiza-te interiormente.
És pessoa vencedora.
São bem-sucedidas as pessoas que põem ordem em si mesmas.
Atrair o que é Bom, "Se te julgas uma pessoa "azarada", como podes ser feliz?
Quem se vê com "maus" olhos entra em ilusão e gera, para si mesmo, contrariedades e prejuízos, que o levam a considerar "azarado".
Olha-te com "bons" olhos e lembra que não existe azar ou sorte.
Tu não tens nada de infeliz, bastando que repilas a pecha de "azarado" e julgues que a ti estão destinadas muitas coisas agradáveis.
Abre-te ao que é bom.
Sente o que é bom e positivo dentro de ti, e assim o atrairás, pois o que é bom atrai o que é bom.
Pela porta podem entrar muitas coisas, mas é o dono da casa que escolhe as que lhe convém.
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''A PARENTA CORPORAL E A ESPIRITUAL''


Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos.
O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo.
Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena.
Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.
Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações.
Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.
Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos:
Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual:
“Eis aqui meus verdadeiros irmãos.”
Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia.
Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

Reuniões espíritas
Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei. (S. MATEUS, cap. XVIII, v. 20.)
Estarem reunidas, em nome de Jesus, duas, três ou mais pessoas, não quer dizer que basta se achem materialmente juntas.
É preciso que o estejam espiritualmente, em comunhão de intentos e de idéias, para o bem. Jesus, então, ou os Espíritos puros, que o representam, se encontrarão na assembléia.
O Espiritismo nos faz compreender como podem os Espíritos achar-se entre nós.
Comparecem com seu corpo fluídico ou espiritual e sob a aparência que nos levaria a reconhecê-los, se se tornassem visíveis.
Quanto mais elevados são na hierarquia espiritual, tanto maior é neles o poder de irradiação.
É assim que possuem o dom da ubiquidade e que podem estar simultaneamente em muitos lugares, bastando para isso que enviem a cada um desses lugares um raio de suas mentes.
Dizendo as palavras acima transcritas, quis Jesus revelar o efeito da união e da fraternidade.
O que o atrai não é o maior ou menor número de pessoas que se reúnam, pois, em vez de duas ou três, houvera ele podido dizer dez ou vinte, mas o sentimento de caridade que reciprocamente as anime.
Ora, para isso, basta que elas sejam duas.
Contudo, se essas duas pessoas oram cada uma por seu lado, embora dirigindo-se ambas a Jesus, não há entre elas comunhão de pensamentos, sobretudo se ali não estão sob o influxo de um sentimento de mútua benevolência.
Se olham com prevenção, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes fluídicas de seus pensamentos, longe de se conjugarem por um comum impulso de simpatia, repelem-se.
Nesse caso, não estarão reunidas em nome de Jesus, que, então, não passa de pretexto para a reunião, não o tendo esta por verdadeiro motivo. (Cap. XXVII, nº 9.)
Isso não significa que ele se mostre surdo ao que lhe diga uma única pessoa; e se ele não disse: “Atenderei a todo aquele que me chamar”, é que, antes de tudo, exige o amor do próximo; e desse amor mais provas podem dar-se quando são muitos os que exoram, com exclusão de todo sentimento pessoal, e não um apenas.
Segue-se que, se, numa assembléia numerosa, somente duas ou três pessoas se unem de coração, pelo sentimento de verdadeira caridade, enquanto as outras se isolam e se concentram em pensamentos egoísticos ou mundanos, ele estará com as primeiras e não com as outras.
Não é, pois, a simultaneidade das palavras, dos cânticos ou dos atos exteriores que constitui a reunião em nome de Jesus, mas a comunhão de pensamentos, em concordância com o espírito de caridade que ele personifica. (Capítulo X, nº 7 e nº 8; cap. XXVII, nº 2 a nº 4.)
Tal o caráter de que devem revestir-se as reuniões espíritas sérias, aquelas em que sinceramente se deseja o concurso dos bons Espíritos.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, itens 4 e 5.)
Jair Roberto Ferreira se sentindo feliz

Buscar mudanças
Acalma os anseios de mudanças constantes.
Deus te colocou no melhor lugar para o teu progresso moral e espiritual.
O Lar que tu tens, o trabalho em que te encontrar, a cidade onde resides, são oportunidades de treinamento para a tua evolução.
"Pedra que rola, não cria limo" - afirma o brocardo popular.
Quem sempre está de mudança não amadurece, nem realiza bem coisa alguma.
Cumpre a tarefa onde estejas, e, no momento próprio, toma o teu rumo definitivo.
Joanna de Ângelis

A Família ONTEM e HOJE
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
HOJE, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.
ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
HOJE, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.
ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redeção.
ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência.
HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão.
HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Espirito-Emmanuel-Psicografia- Chico Xavier
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A Poesia Suave de Jesus
O Evangelho de Jesus é um poema à simplicidade.
Não requer explicações metafísicas nem elasticidade filosófica para entendê-lo.
Olhai as aves do céu; não semeiam nem ceifam, mas nosso Pai celestial as alimenta.
É a lição do desprendimento.
Aquele que põe a mão no arado e olha para trás não está apto ao reino de Deus.
É a lição da perseverança.
Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.
É a lição da auto-análise.
Quando fordes convidados para um banquete senta no último lugar.
É a lição da humildade.
Aquele que quer ser o maior, que seja o que mais serve.
É a lição da caridade.
Vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei.
É a lição do acolhimento.
Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.
É a lição da delicadeza.
Reconcilia-te com o teu inimigo enquanto estás a caminho com ele.
Saiu o semeador a semear sua semente.
É a lição do trabalho.
Para entrar no reino do céu é necessário nascer de novo.
É a lição da volta.
O filho do homem veio para servir e não para ser servido.
É a lição da nobreza.
Seja o vosso falar sim, sim e não, não.
Tratai a todos como gostarias de ser tratado.
É a lição da justiça.
Vai e não peques mais!
É a lição da resistência.
Lázaro, levanta-te e anda!
É a lição da fé.
Procure Jesus nas coisas simples; na lágrima, no afago, na alegria pura, no trabalho honesto, no gesto fraterno, no poema à vida, enfim, em tudo que eleva e ilumina.
Por isso é tão dificil para a ciência e para a filosofia encontrá-Lo.
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
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