quinta-feira, 8 de setembro de 2016

                    Tempo de ação


                                  jesus-and-the-little-children

Estamos no Terceiro Milênio. Pensávamos que este seria um milênio de paz, de tranquilidade.

No entanto, conforme as exortações do Mestre de Nazaré, ouvimos falar de guerras e rumores de guerras.
A orientação é de que não devemos nos perturbar porque forçoso é que assim aconteça. 
Mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino. 
E haverá fome e terremotos em vários lugares.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Relendo os apontamentos do Evangelista Mateus é de nos indagarmos o que foi que não entendemos, ainda.
Por que nos escandalizamos tanto com as atribulações deste século quando tudo foi predito pelo Senhor das estrelas?
Ele nos advertira a fim de que nos preparássemos. Muitos de nós não fizemos a lição.
Contudo, há tempo. 
Há tempo de nos conscientizarmos que os tempos são chegados. 
Tempos da grande transformação.
Tempos em que as tribulações chegam, alcançando os indivíduos, as famílias, as nações.
É tempo de acionar o amor e a compreensão.
Entender que nos encontramos à beira de um mundo novo. 
Mas, como toda reforma, necessita ter derrubados alguns velhos conceitos e posturas inadequadas.
Então, parece que tudo se transforma numa convulsão, exatamente como quando nos propomos à reforma de uma casa: poeira, sujeira, desconforto.
Mas, o resultado final é bom. 
E teremos uma casa mais confortável, arejada, clara.
Portanto, é tempo de idealizar o futuro mas não deixar de olhar o entorno.
Há muita dor a ser atendida. É tempo de nos darmos as mãos e nos auxiliarmos.
Disso nos dão exemplos algumas nações, recebendo exilados fugitivos da fome, da guerra, da violência.
É tempo de pensarmos mais no todo e menos em nós mesmos. Vivermos os momentos de alegria, com certeza, mas não deixarmos de compartilhar com os deserdados do mundo o pão que se mostra farto em nossa mesa.
É tempo de entendermos que a vida na Terra é passageira. Hoje estamos aqui e o amanhã poderá nos surpreender na Espiritualidade, em outra realidade.
É tempo de acionar o amor e buscar o entendimento com os que nos compartilham a existência. É tempo de utilizar menos a soberba e mais a humildade.
Tempo de vivenciar afetos, estender amizades, fazer o bem que se possa, mesmo que seja um simples sorriso a quem passa, um cumprimento a quem encontramos na fila do mercado…
É tempo de preparar esse mundo novo que nosso coração deseja há tanto tempo.
É tempo de amar. Tempo de aguardar o melhor, mas construir, desde agora, o bom.
E não nos permitamos a turbulência dos sentimentos, ante os problemas que o mundo nos mostra. Logo mais, novos panoramas haverão de se apresentar.
Pensemos nisso e sejamos os promotores de ações positivas para que tudo isso se apresse.
      Redação do Momento Espírita, com citações do Evangelho de Mateus, cap. 24, versículos 6ss.

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