quarta-feira, 7 de setembro de 2016

História para Reflexão: - “PAI MATA FILHO” – HISTÓRIA CONTADA POR DIVALDO FRANCO


Divaldo conta uma história real, que leu na revista Seleções, escrito pelo próprio autor da tragédia: 

O PAI.
Este contou que dava tudo ao filho. 
Mudou-se de casa para dar-lhe mais conforto, piscina, brinquedos, etc. 

Mas para proporcionar tudo isso teve que trabalhar mais e, consequentemente, ausentar-se mais.
O filho foi crescendo, e cada vez que o pai chegava de viagem, a esposa tinha uma novidade do filho. 
Mas o pai sempre achava que era “coisa” da esposa. 
Ela chegou a pegar droga no quarto do filho, e o pai dizia que era normal, que todos experimentam droga um dia. 
E quando conversava com o rapaz, este sempre tinha uma desculpa. 
Ele dizia que experimentou, mas não gostou, ou dizia que a droga não era dele, enfim, “enganavam-se.”
Um dia, o pai ao voltar de viagem, soube que o filho estava na UTI de um hospital, porque havia tomado um over dose, ele era um toxicômano.
Então, após alguns dias, o rapaz recebeu alta hospitalar, mas a família foi alertada que, se o rapaz continuasse a usar drogas, morreria em poucos meses.
Os pais redobraram a vigilância e cuidado com o filho. 
Mas, um dia, o filho pediu a chave do carro. 
Os pais disseram que não dariam, pois ele não estava bem, e poderia matar alguém no trânsito. 
O filho começou a gritar, exigir e ameaçar. 
O pai correu até o quarto, pegou uma arma e voltou até onde estava a discussão. 
O filho correu até a cozinha, pegou uma faca e avançou sobre os pais. 
O pai gritou e disse para que o filho que não avançasse, porque ele seria obrigado a atirar. 
O rapaz alterado disse para o pai matá-lo, mas antes mataria os dois e pegaria a chave do carro. 
Quando o rapaz avançou, o pai atirou. 
O filho caiu, e morreu.
O pai foi ao tribunal, e lá disse que matou porque se não matasse outros inocentes morreriam. 
Disse também que ele e a esposa mereciam morrer, pois não souberam educar, e que criaram um monstro. 
E por fim, afirmou perante o júri que estava triste, transtornado, mas não estava arrependido do que havia feito. 
Este pai foi absolvido unanimemente. 
Mas, até hoje ele se pergunta: 
“Onde eu errei?”

Divaldo, então, disse: 
O pai da história não era um pai, era um fornecedor, era uma empresa que dava coisas. 
Porque o pai e a mãe não são empregados dos filhos ou empresas fornecedores de coisas, são “educadores”. 
Deus confia a alma para a pessoa poder dignificá-la, para educá-la, para protegê-la de si mesmo (não deixando aflorar os erros, as falhas e vícios do passado, para que ela não erre novamente), e não para sobrecarregá-la de coisas vãs, que irão conduzi-la para um estado patético (como no caso do toxicômano).

Nessa narrativa, não se ouviu uma vez sequer o pai dizer o nome de Deus, ou que ele colocou o filho no colo e o ensinou a oração dominical, para que ele conhecesse o Pai dos pais. 

Não podemos nos atrever a dizer que o pai errou, mas podemos dizer que faltou no seu programa de educação a auto doação e a educação religiosa. 

Porque a família é um grupo social, onde aprendemos os nossos direitos e nossos deveres. 
Na família, os pais tem deveres para com os filhos e os filhos além de respeito para com os pais, tem deveres com eles, mesmo quando são injustos. 

Porque os filhos têm a tarefa de construir o seu porvir, e mais tarde ser o que o pai não foi para ele.
Com a visão reencarnacionista, podemos entender as diferenças de comportamento, e o nosso compromisso fica mais claro. 
Nós não nos juntamos dentro de um lar por acaso. 
Por isso, a proposta do Espiritismo é que: 
“O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA, APERTE ESTE LAÇO.”

Fonte: S. E. Paz, Amor e Luz


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