segunda-feira, 22 de junho de 2015

aula para o dia 27/06/2015 - primeiro ano- centro espírita amor e fraternidade.

13ª Aula - EMANCIPAÇÃO DA ALMA
Parte A - SONO, SONHOS - VISITAS ESPÍRITAS
ENTRE OS VIVOS – TRANSMISSÃO OCULTA DO
PENSAMENTO - CATALEPSIA, LETARGIA OU
MORTE APARENTE
O SONO E OS SONHOS
Todos nos encarnados no planeta Terra, necessitamos de prover as necessidades de nosso organismo físico.
Portanto, alimentação, higiene, vestuário, fazem parte do atendimento de necessidades que devemos realizar.
O sono é momento de descanso para nosso organismo biológico, uma vez que quando dormimos, o nosso organismo se recupera das fadigas
do dia-a-dia.
Contudo, não podemos esquecer de que se o nosso corpo físico necessita de descanso para recuperar as energias gastas durante o dia, mas, o mesmo não acontece com nosso corpo perispiritual.
Sonhos do subconsciente Caracterizam-se pela incoerência, falta de nitidez, confusão.
As idéias, pensamentos e impressões que afetaram nosso pensamento no estado de vigília irão ter papel importante, associados aos fatos comuns da vida e o temperamento imaginativo ou emocional, que, registrados em nosso aparelho físico (ainda imperfeito para registrar com nitidez a realidade espiritual), nesta confusão que se verifica na maioria dos sonhos que temos. (LE, 405)
Sonhos reais ou inteligentes São as reproduções do que se vê, ouve ou sente do contato com os Espíritos, encarnados ou desencarnados.
São visões perfeitas, diretas e objetivas e são tidos, geralmente, por Espíritos mais elevados e com clarividência definida.
É por isto que nem sempre o homem se lembra desses sonhos, pois que ainda tem a alma em desalinho e não lhe resta mais do que a lembrança da perturbação que acompanha e não lhe resta mais do que a lembrança do que o preocupa em estado de vigília.
No entanto, quando esses sonhos são lembrados, revelam nitidez, clareza, lógica e colorido, características dos sonhos reais.
Este fato pode acontecer com relação aos Espíritos encarnados mais elevados, que podem ter uma clarividência mais definida porque
guardam na memória, ao voltarem, os acontecimentos verificados, quer digam respeito a existência presente ou as vidas passadas, ou ao que lhes vai suceder no futuro.
Para ilustração desses sonhos lúcidos, pode-se mencionar o sonho de Joana D’Arc, de Jacó e dos antigos profetas judeus; são lembranças da vida espiritual que a alma vê, inteiramente desprendida do corpo
físico.
Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, mas que, frequentemente, não tem relação com o que se passa na vida corpórea. Muitas vezes, ainda, como já dissemos, são uma recordação. Podem ser, enfim, algumas vezes, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar, a que a alma se transporta.
VISITA ESPÍRITA ENTRE VIVOS
O Espírito, durante o sono, recobra em parte a sua liberdade, ou seja, ele se afasta do corpo.
A faculdade que a alma possui de emancipar-se e de desprendesse
do corpo durante a vida física pode dar lugar a fenômenos análogos aos que os Espíritos desencarnados produzem.
Enquanto o corpo acha-se mergulhado em sono, ou mesmo em estado de vigília, o Espírito, transportando-se a diversos lugares, pode tornar-se visível e aparecer a outras pessoas.
Do principio de emancipação da alma durante o sono parece resultar que temos, simultaneamente, duas existências: a do corpo, que nos da a vida de relação exterior, e a da alma, que nos da a vida de relação oculta, no entanto, no estado de emancipação, a vida do corpo cede lugar a da alma, mas não existem, propriamente falando, duas existências; são antes duas fases da mesma existência, porque o homem não vive de maneira dupla (LE, 413).
O perispírito, tanto do encarnado quando do desencarnado, é sempre um envoltório semi material, o qual, se visível, tem uma aparência tão idêntica a real, que se torna possível a muitas pessoas estar com a verdade quando dizem ter visto o encarnado,ao mesmo tempo, em dois pontos diversos.
Através dos sonhos, o homem tem a oportunidade de encontrar-se
com amigos e parentes.
Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, freqüentemente,
diversos Espíritos que se sentem felizes em se encontrar (LE, 417).
Essas visitas são significativas, na medida em que rica, ao despertar, uma vaga intuição, que é origem de certas idéias que surgem espontaneamente.
TRANSMISSÃO OCULTA DO PENSAMENTO:
Todo pensamento irradia as características do estado mental que o envolve - felizes ou menos felizes.
Emitindo uma ideia, o homem passa a refletir as que se assemelham, mantendo-o em comunicação com todas as mentes que tenham o mesmo modo de pensar.
Da mesma forma que os indivíduos influenciam, são também influenciados.
Pelos desejos, pela fixação de seus interesses, emitem e captam certa ordem de idéias em regime de influências recíprocas.
E nesse regime que, durante o sono, os Espíritos comunicam
entre si suas idéias.
Portanto, mesmo que a “mente” do homem não queira, o Espírito revela a
outros o objeto das suas preocupações.
Podemos dizer que o pensamento, energia emanada do ser pensante de maneira continua (e é fragmentário nos irracionais), se propaga no meio do fluido universal e vai encontrar guarida nas mentes que estiverem sintonizadas com aquela faixa de pensamento específica.
Por isso essa transmissão pode ocorrer de desencarnado para desencarnado; de encarnado para encarnado; de desencarnado para encarnado e encarnado para desencarnado.
Portanto, as palavras-chaves serão:
SINTONIA e TIPO DE PENSAMENTO.
Os Espíritos podem captar o pensamento de outros Espíritos, mas para isso alguns fatores determinantes serão importantes, como nível evolutivo dos Espíritos em questão; grau de maior ou menor emancipação
de seu corpo de carne e finalmente sintonia .
Cada Espírito, segundo a Codificação, é uma unidade indivisível,
que pode irradiar seus pensamentos para diversos pontos, sem que se fracione para tal efeito.
E nessa transmissão oculta de pensamentos que alguns Espíritos têm, muitas vezes, as mesmas idéias, sem necessidade da exteriorização da linguagem falada; é assim que expressam-se na linguagem dos
Espíritos.
Muitas experiências científicas já demonstraram a realidade dos pensamentos e a possibilidade de transmiti-los, telepaticamente, isto é, independente dos órgãos da fala ou independente da escrita ou de
qualquer outro meio de comunicação ostensivo.
Se formos um pouco mais observadores, constataremos que, frequentemente, estamos exercitando esta faculdade, mesmo sem perceber, isto é, de forma inconsciente.
O pensamento e a vontade são a ferramenta por excelência, com a qual tudo podemos transformar em nos e a roda de nos. Tenhamos somente pensamentos elevados e puros; aspiremos a tudo o que é grande, nobre e belo.
Pouco a pouco sentiremos regenerar-se o nosso próprio ser, e com ele, do mesmo modo, todas as camadas sociais, o globo e a Humanidade!
E, em nossa ascensão, chegaremos a compreender e a praticar melhor a comunhão universal que une a todos os seres.
CATALEPSIA, LETARGIA OU MORTE APARENTE
Antes de entrar no estudo destes conceitos no espiritismo, vamos conceituar os termos letargia e catalepsia: Letargia é definida como: sonolência mórbida ou estado de sono profundo verificado em algumas doenças; Catalepsia é definida como: síndrome nervosa, de índole histérica, caracterizada pela suspensão parcial da sensibilidade externa e dos movimentos voluntários e, principalmente, por extrema rigidez muscular.
Os letárgicos e os catalépticos vêem e ouvem o que esta ao seu redor, apesar de não poderem se comunicar, por que seu corpo físico rica com uma perda temporária da sensibilidade e do movimento, por uma causa fisiológica ainda inexplicada.
Na letargia há a suspensão total das forças vitais do organismo físico, dando a aparência da morte e tem causas naturais.
Já na catalepsia a suspensão rica localizada, onde a inteligência pode manifestar-se livremente, não a confundindo com a morte e além de natural, pode também ser provocada e desfeita pela ação magnética.
BIBLIOGRAFIA
Kardec, Allan, “O Livro dos Espíritos”, questões: 400 a 412; 413 a
424 DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. Rio de
Janeiro: FEB, 2007 Primeira parte, cap. VI, p. 121 , 129 e 132
Parte B - PASSAGENS SOBRE RESSURREIÇÃO
Ressurreição significa ressurgir no mesmo corpo físico, o que a ciência demonstra ser impossível.
Pois, após a dispersão dos elementos (hidrogênio, carbono,etc.) constitutivos do corpo biológico, impossível se faz a sua reintegração, uma vez que estes elementos retornam a natureza, compondo novos corpos.
Desta maneira, pode-se entender o termo ressurreição como uma figura simbólica para a reencarnação.
Jesus disse que “...não vim derrogar as Leis, mas dar lhes
cumprimento” , portanto, nada do que Jesus realizou em sua época, poderia contrariar as Leis Divinas.
Assim sendo, as passagens onde o Mestre“ressuscitou” aquelas pessoas, teria que ter um fundamento mais lógico.
O entendimento do que são catalepsia e letargia, nos auxiliam a entender, juntamente com as instruções 43 dos Espíritos, que as ressurreições que Jesus provocou são casos de letargia e/ou catalepsia (que a ciência médica desconhecia).
Na época do advento de Jesus, houve alguns casos de passagens de ressurreição, por exemplo:
A filha de Jairo: A menina estava desacordada já algum tempo e os médicos da época davam-na como estando morta. Contudo, ao solicitar a Jesus que auxiliasse sua filha, o pai da menina estava sendo humilde,
pedindo auxilio a Deus.
Ele acreditava que Jesus iria curar sua filha.
O filho da viúva de Nahim: A mãe do jovem estava desesperada porque seu único filho havia desencarnado.
Recorreu a Jesus e ele dirigiu-se ao menino dizendo: “levanta-te” e o menino levantou-se e pôs se a andar.
Lazaro, irmão de Marta e Maria: Jesus, pois, comovendo-se
outra vez, profundamente, foi ao sepulcro: era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?
Tiraram então a pedra.
E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse Pai, graças te dou, porque me ouviste.
Eu sabia que sempre me ouves; mas por causa da multidão
que esta em redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste.
E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço.
Disse lhes Jesus:
Desligai-o e deixai-o ir. Jesus, como Espírito puro, já possuía o amor incondicional, tinha magnetismo suficiente e sabia como utilizá-lo em seus
atendimentos de cura.

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