segunda-feira, 11 de maio de 2015

                                    ''Culto Doméstico''




Quando o culto do Evangelho  Brilha no centro do Lar, A luta de cada dia Começa a santificar.

Onde a língua tresloucada Dilacera e calunia, Brotam flores luminosas De sacrossanta alegria.

No lugar em que a mentira Faz guerra de incompreensão, A verdade estabelece O império do Amor cristão.

Onde a ira ruge e morde, Qual rude e invisível fera, Surge o silêncio amoroso Que entende, respeita e espera,

A mente dos aprendizes, Bebe luz em pleno ar, Todos disputam contentes, A glória do verbo dar.

Casimiro Cunha
Psicografia de Chico Xavier, em 16 de dezembro de 1948

(Casimiro Cunha nasceu na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, em 1880, e desencarnou em 1914, com apenas 34 anos. 
Um acidente cegou um de seus olhos quando tinha apenas 14 anos. 
Aos 16, ficou cego do outro. Não foi além da escola primária. 
Era forte, bem-humorado e cheio de fé. Após sua desencarnação, deu-nos dezenas de poemas pela psicografia de Chico Xavier, como o acima, constante do livro “Belos casos de Chico Xavier”.)

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