segunda-feira, 11 de maio de 2015

                                     ''Amor  Onipotente''


Na hora atribulada de crise, em que as circunstâncias te prostraram a alma na

provação, muitos acreditaram que não mais te levantarias, no entanto quando as 

trevas se adensavam, em torno, descobriste ignoto clarão que te impeliu à trilha da 

esperança, laureada de sol.



Na cela da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava senão aceitar o 

lance da morte, contudo, nos instantes extremos, mãos intangíveis te afagaram as 

células fatigadas, renovando-lhes o calor, para que não deixasses em meio o serviço 

que te assinala a presença na Terra. 



No clima da tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a decadência 

definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros da margem barrenta que te inclinava 

ao despenhadeiro, manifestou-se em braço oculto que te deteve.



Na vala da queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram para sempre 
em desprezo público, entretanto, ao respirares, no cairel da loucura, recolheste 
íntimo apoio, que te guardou o coração, refazendo-te a vida.

Na tapera da solidão a que te relegaram os entes mais queridos, muitos te 
supuseram em supremo abandono, mas no último sorvo do pranto que te parecia
inestancável, experimentaste inexplicável arrimo, induzindo-te a buscar outros 
afetos  que passaram a enobrecer-te.

No turbilhão das dificuldades que te envolvam o dia, pensa em Deus, o Amor

 Onipresente, que não nos desampara.

Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo que consola; por mais obscuro o
 problema, dará caminho certo à justa solução.

Ainda assim, não te afoites em personalizá-lo ou defini-lo. 

Baste-nos a palavra de Jesus que nô-lo revelou como sendo Nosso Pai.

Sobretudo, não te importe se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe 
abrilhantam as palavras nas aparências do mundo, quando pudeste encontrá-lo, 
dentro do coração, nos momentos de angústia.

É natural seja assim. 

Quando a noite aparece, é que os olhos dos homens conseguem divisar o esplendor 
das estrelas.

 
                                                    

Emmanuel 

Mensagem “AMOR ONIPOTENTE” 

(Do livro “Opinião Espírita” - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

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