PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS - Parte 3 - O FUTURO.
PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Parte 3
O FUTURO
Em nossos estudos anteriores Pluralidade das Existências – Parte 1 e 2 –
Rejeição da Ideia da Reencarnação e Questionando a Reencarnação, vimos sob o
aspecto de passado e presente.
Agora, veremos a Pluralidade das Existências sob o aspecto do futuro. Se nós a
consideramos numa projeção quanto ao seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades.
- Se nossa existência atual é única, deve decidir a nossa destinação vindoura.
Qual é, então na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado?
Estarão no mesmo plano ou estarão distanciados em relação felicidade eterna?
- O homem que trabalhou durante toda a vida para se aperfeiçoar, estará na mesma
posição daquele que permaneceu inferior, não por sua culpa, mas porque não
teve tempo nem oportunidade de se aperfeiçoar?
- O homem que praticou o mal, porque não pôde se esclarecer, será culpado por um
estado de coisas que não dependeram dele?
- Trabalha-se para esclarecer os homens, para moralizá-los; mas, para cada um que
se esclareça, há milhões de outros que morrem a cada dia antes que a luz chegue até eles.
Qual será o fim deles? Serão tratados como condenados? Se não forem, o que fizeram
para merecer estar na mesma posição que os outros?
- qual o destino das crianças que morrem em tenra idade e que não puderam, por isso,
fazer nem o bem nem o mal? Se ficarem entre eleitos, por que esse favorecimentos,
sem terem feito nada para merecê-lo? Por qual privilégio se livraram das dificuldades da vida?
Há alguma doutrina capaz de esclarecer essas questões?
Admiti as existências consecutivas e tudo estará explicado de acordo com a justiça de
Deus. O que não puder ser feito numa existência, será feita em outra. E assim ninguém
escapa à lei do progresso. Cada um será recompensado de acordo com seu mérito real
e ninguém é excluído da felicidade suprema, a que pode pretender, sejam quais forem
os obstáculos que venha a encontrar no caminho.
Reconheçamos, em resumo, que a doutrina da pluralidade das existências é a única que
explica o que, sem ela, é inexplicável. Que é eminentemente consoladora e está em
harmonia com a mais rigorosa justiça e é, para o homem, a âncora de salvação que
Deus lhe deu na Sua misericórdia.
Fonte: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Capítulo 5 – Questão 222.
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