segunda-feira, 31 de agosto de 2015

            O perdão das Ofensas

O teu agressor, talvez, noutra circunstância, levantará a voz em tua 
defesa.

O teu adversário, 
possivelmente, em situação
diferente, será o amigo 
que te distenderá a mão 
em socorro.

O teu caluniador, quiçá, 
em posição diversa, virá 
em teu auxílio.

O teu inimigo, 
certamente, passada a 
injunção de agora, 
ser-te-á devotado 
benfeitor.

O teu acusador, superado o transe que o amargura, far-se-á o 
companheiro gentil de tua jornada.

Perdoa-os, portanto, hoje que se voltaram contra tua pessoa, 
levantando dificuldades no caminho pelo qual avanças.

Perdoa as suas ofensas sem impores quaisquer condições, 
sequer aclarando incompreensões e dirimindo equívocos.

O perdão deve assentar-se no esquecimento da ofensa, no repúdio 
total ao mal, sem exigências.

Não sabes como se encontra aquele que se ergue para ferir-te, 
acusar-te.

Ignoras como vive intimamente quem se fez inimigo revel.

Desconheces a trama em que tombou o companheiro, a ponto de 
voltar-se contra ti.

Ainda não experimentaste a dolorosa aflição que padece o outro - 
o que está contrário a ti e te flecha com petardos venenosos, 
amargurando-te as horas....

É certo que nada justifica a atitude inimiga, a posição agressiva, 
a situação adversária.

No entanto, se fosses ele, talvez agisses da mesma forma ou pior.

Para evitar que isso te aconteça, exercita o perdão, preparando-te 
para não tombares na rampa por onde outros escorregaram.

 Quem perdoa ofensas adquire paz e propicia paz.

Quem esquece o mal de que foi vítima, vitaliza o bem de que necessita.

Nunca te faças inimigo de ninguém, nem aceites o desafio dos que 
te fazem inimigos, sintonizando na faixa deles.

Se não conseguires superar a injunção penosa, que os teus inimigos 
criam, ora por eles e pensa neles com paz no coração.

O inimigo é alguém que enfermou.....

Recorda de Jesus que, mesmo vítima indébita, perdoando, rogou 
ao Pai que a todos perdoasse, por que "eles não sabiam o que estavam 
a fazer".



Texto extraído do Livro Alerta, ditado por Joanna de Ângelis e 
psicografado por Divaldo Franco.

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