segunda-feira, 31 de agosto de 2015

                Desânimo



















Tóxico imobilizador, o desânimo se insinua 
suavemente, dominando as reservas da coragem e submetendo o combatente à sua ação perturbadora.
 
Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo 
e mal-estar, que se agrava, qual invasor que conquista 
passo a passo os espaços abandonados à sua frente.
 
O desânimo é inimigo covarde que ceifa mais vidas do 
que o câncer, pelos resultados que logra na economia 
do comportamento humano.

Quando sintas a insinuação do desânimo, ciciando-te falsos 
motivos para que abandones a peleja, ou a postergues, ou 
a desconsideres, tem cuidado.

Usa a razão e expulsa-o da casa mental.

Às vezes, se te apresenta na condição de mágoa defluente de qualquer incompreensão sofrida, e, noutras ocasiões, 
em forma de exaustão de forças, que deves superar, 
mediante mudança de atitude mental e de atividade física.
 
A marcha do tempo é inexorável.
 
De qualquer forma, as horas se sucedem.
 
Utiliza-as de maneira condigna, mesmo que, a peso de 
sacrifícios.
 
Quando transponhas a barreira da dificuldade, 
constatarás a vantagem de haver perseverado, 
descobrindo-te rico de paz, face aos tesouros de 
amor e realização que adquiriste.
 
Motivo algum deve servir de apoio para o desânimo.
 
Tudo, na vida, constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e  na glória do bem.

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