A Conquista da Serenidade
Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam.
Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite.
Será isso serenidade?
A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma.
A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma.
Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna?
Muita gente diz assim:
Muita gente diz assim:
Vou sair da cidade, a fim de descansar.
Quero esquecer barulho, poluição, trânsito.
Essa é uma paz artificial.
Essa é uma paz artificial.
Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização.
E ainda exclama ao chegar:
Que bom é voltar para o conforto da cidade.
E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem.
A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta.
Então vem a pergunta:
Então vem a pergunta:
Será que realmente a serenidade existe em nossa alma?
Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?
A conquista da serenidade é gradativa.
A conquista da serenidade é gradativa.
A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso.
Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça.
Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça.
Mas não é assim.
Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade.
Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade.
Ele diz assim: “Um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”.
O mesmo acontece em nossa vida.
E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se.
E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se.
Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de autoeducação.
A pessoa educa-se constantemente.
A pessoa educa-se constantemente.
Treina a paciência, o silêncio da mente.
É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo.
E por onde começar?
E por onde começar?
O melhor é iniciar pelo dia a dia.
Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho.
Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano.
Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.
Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranquiliza-se a mente.
O resultado é o melhor possível.
Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.
Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranquiliza-se a mente.
O resultado é o melhor possível.
Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala.
E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar.
É como um oásis em meio ao caos da vida moderna.
É como um oásis em meio ao caos da vida moderna.
Um espelho de água em meio a tempestades.
Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si.
Experimente começar essa jornada hoje mesmo.
Experimente começar essa jornada hoje mesmo.
Vai torná-lo muito mais feliz.
A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.
A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.
Momento Espírita
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