sexta-feira, 17 de abril de 2015

FEESP – CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO – 1º ANO
''AULA DO DIA 18/04/2015 SÁBADO AS 14:00 HS
7- Aula - ESPÍRITO, PERISPÍRITO E CORPO FÍSICO.
Parte A – ESPÍRITO: ORIGEM E NATUREZA - MUNDO NORMAL
PRIMITIVO - FORMA E UBIQUIDADE DOS ESPÍRITOS - PERISPÍRITO: ORIGEM, NATUREZA, FUNÇÕES E PROPRIEDADES - CORPO FÍSICO.
ESPÍRITO:
Origem e natureza
Os Espíritos são as almas daqueles que viveram sobre a Terra ou em outros mundos, despojados de seu envoltório corporal.
Para o Espiritismo “alma” é o de um ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo; é o principio inteligente do Universo segundo a questão 23 do Livro dos Espíritos, que abriga o pensamento, à vontade e o senso moral.
Temos ainda o perispírito, envoltório fluídico, leve, imponderável, que une o espírito e o corpo. (LE, Introdução).
Mas, como não se pode conceber o principio inteligente isolado de toda matéria, nem o perispírito sem estar animado pelo principio inteligente, as palavras alma e Espírita são, usualmente, empregadas indiferentemente
uma pela outra.
Em síntese temos no homem três coisas essenciais:
1. a alma ou princípio inteligente,
2. o corpo, envoltório material que coloca o Espírito em relação com o mundo exterior;
3. o perispírito, envoltório fluídico intermediário entre o Espírito e corpo. A alma é, assim, um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo. (OQE, cap. II, 14).
A morte não é senão a destruição do envoltório material; a alma abandona esse envoltório como a borboleta deixa sua crisálida; contudo, ela conserva seu corpo fluídico ou perispírito.
A morte do corpo livra o Espírito do envoltório que o amarrava a Terra e o fazia sofrer; uma vez liberto desse fardo, ele não tem mais que seu corpo etéreo, que lhe permite percorrer o espaço e transpor as distâncias com a rapidez do pensamento.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito. (OQE, cap. II, 12,13 e 14).
Os Espíritos são criação de Deus e se acham submetidos a sua vontade, mas quanto, ao modo porque nos criou e em que momento o fez nada sabemos.
Os Espíritos são a individualização do principio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material e sua criação é permanente. (LE, cap. I, 76-83).
Assim, somos criados todos iguais, simples e ignorantes, com as mesmas possibilidades de evolução, porque sendo Deus justo e misericordioso jamais poderia criar seus filhos em desigualdade de condições.
Mundo normal primitivo Segundo o LE, os Espíritos habitam um mundo a parte do material denominado mundo dos Espíritos ou das inteligências
incorpóreas e que ainda este é na realidade o principal na ordem, pois preexiste e sobrevive a tudo.
No entanto, existe uma correlação entre ambos, o mundo material e dos Espíritos, pois um reage sobre o outro incessantemente.
Ainda em relação à questão 87, se os Espíritos ocupam uma região determinada e circunscrita no espaço, eles respondem:
- “Estão por toda parte.
Povoam infinitamente os espaços infinitos.
Tendes muitos deles de continue a vosso lado, observando-vos e sobre vos atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais.
Nem todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados”.
Pela sua presença permanente em nosso meio, os Espíritos são os agentes de diversos fenômenos, desempenhando um papel importante no mundo moral e até certo ponto no mundo físico constituindo, assim, uma das forcas da Natureza. (OQE, cap. II, 18)
Forma e ubiquidade dos Espíritos.
Quanto a ter uma forma determinada, esclarecem os Espíritos de que na nossa percepção não a têm, mas que na realidade seriam “uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea”. (LE, 88).
Os Espíritos percorrem o espaço através do pensamento, e a noção de distância depende de sua natureza mais ou menos depurada, não sendo a matéria nenhum obstáculo, pois tem a capacidade de atravessar tudo.
Cada Espírito é uma unidade indivisível, mas cada um pode lançar seus pensamentos para diversos lados, sem que se fracione para tal efeito.
Nesse sentido é que se deve entender o dom da ubiquidade atribuído aos Espíritos, como o sol que irradia a todos os pontos do horizonte, ou, o que se da com um homem que, sem mudar de lugar e sem se fracionar, transmite ordens, sinais a diferentes pontos.
PERISPÍRITO:
Para Kardec o Espírito é o ser principal, que pensa e sobrevive e o corpo é um acessório designado como sendo um invólucro, uma veste da qual se despoja por ocasião da morte.
Além desse invólucro material, tem o Espírito um segundo, semi material, que o liga ao primeiro, do qual ao contrário do corpo não se despoja, e que damos o nome de perispírito.
Esse invólucro semi material, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria. (LM, cap. I, 3).
O perispírito tem sua origem do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos; passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório. (LE, cap. I, 94).
O Espírito não pode ter ação direta sobre a matéria pela sua essência espiritual e, necessita de um intermediário para que possa atuar sobre a matéria tangível, desta forma o fluido perispirítico é um veiculo do pensamento, para transmitir o movimento as diversas partes do organismo, as quais atuam sob a impulsão da sua vontade e para fazer que repercutam no Espírito as sensações que os agentes exteriores produzam.
Este laço fluídico perispiritual tem sua ligação desde o momento da concepção e se une molécula a molécula, ao corpo em formação, se desfazendo da mesma maneira por ocasião do desenlace, separação, que às vezes, é rápida, fácil, suave e insensível, ao passo que outras é lenta, laboriosa, horrivelmente penosa, conforme o estado moral do Espírito. (GE, cap. XI, 17-19)
A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito sendo impossível para um Espírito inferior visitar mundos mais elevados, enquanto os Espíritos superiores podem vir aos mundos inferiores, e até, encarnar neles. (GE, cap. XIV, 9).
O envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza em cada encarnação, embora ele encarne no mesmo meio; que os Espíritos superiores, encarnando excepcionalmente, em missão, num mundo inferior, têm perispírito menos grosseiro do que o dos nativos desse mundo. (GE, cap. XIV 10).
Formação e propriedades do perispírito.
Tanto o corpo carnal quanto o perispírito tem origem no fluido Universal condensado e transformado em matéria tangível, porém no perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas.
O corpo perispirítico e o corpo carnal têm, pois origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes. (GE, cap. XIV 7).
Tangibilidade O perispírito, ainda que invisível para nós no estado normal, não é por isso menos matéria etérea.
O Espírito pode, em certos casos fazê-lo experimentar tuna espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível. (OQE, cap. II, 28).
Expansibilidade O perispírito não se acha encerrado nos limites do corpo, como numa caixa.
Pela sua natureza fluídica, ele é expansível, irradia para o exterior e forma, em tomo do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força da vontade podem dilatar mais ou menos.
Daí se segue que pessoas há que, sem estarem em contato corporal,
pode achar-se em contato pelos seus perispíritos e permutar as suas impressões e, algumas vezes, pensamentos, por meio da intuição. (OP, 1ª Parte, I, 11).
Penetrabilidade Outra propriedade do perispírito, peculiar essa à sua natureza etérea, é a penetrabilidade.
Matéria nenhuma lhe opõe obstáculo; ele as atravessa todas, como a luz atravessa os corpos transparentes.
Dai vem que não há como impedir que os Espíritos entrem num recinto inteiramente fechado. (OP, 1ª Parte, II, 16).
Invisibilidade Por sua natureza e em seu estado normal, o perispírito é invisível, tendo isso de comum com uma imensidade de fluidos que sabemos existir, mas que nunca vimos.
Pode também, como alguns fluidos, sofrer modificações que o tomam perceptível à vista, quer por uma espécie de condensação, quer por uma mudança na disposição molecular.
Pode mesmo adquirir as propriedades de um corpo solido e tangível e retomar instantaneamente seu estado etéreo e invisível.
Esses diferentes estados do perispírito resultam da vontade do Espírito e não de uma causa física exterior, como se dá com os gases.
Quando um Espírito aparece, é que ele põe seu perispírito no estado próprio a torná-lo visível.
Entretanto, nem sempre basta à vontade para fazê-lo visível: é preciso, para que se opere a modificação do perispírito, o concurso de umas tantas circunstâncias que dele independem. (Veja-se: LM, 2ª Parte, capítulo VI.) (OP, 1ª Parte, II, 16).
Sensações O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos.
O perispírito é matéria quintessenciada, princípio da vida orgânica e não intelectual, que reside no Espírito e é o agente das sensações exteriores.
Pelos órgãos do corpo, a visão, a audição e as diversas sensações são localizadas e limitadas a percepção das coisas materiais; pelo sentido espiritual, ou psíquico, elas se generalizam o Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispirítico. (GE, cap. XIV 22).
No corpo os órgãos lhe servem de conduto, mas na sua ausência as sensações são gerais; não estão localizadas em nenhum órgão específico embora, “o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é corporal, contudo, não seja exclusivamente moral, como o remorso, pois que ele se queixa de frio e calor”.
Pela sensação não ser produzida por agentes exteriores nem tampouco estar localizada, trata-se de uma reminiscência mais do que uma
realidade.
A influência material diminui à medida que o Espírito progride, isto é, à medida que o próprio perispírito se torna menos grosseiro.
Enquanto denso, tem mais percepção das impressões da matéria, embora de maneira diferente. (LE, Parte 2ª cap.VI, 257).
Agente Modulador Biológico
E o Espírito que modela o corpo e “o apropria às suas novas necessidades aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a necessidade de manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua inteligência.” (GE, cap. XI, 110).
União do principio espiritual à matéria tendo a matéria que ser objeto do trabalho do Espírito para desenvolvimento de suas faculdades, era necessário que ele pudesse atuar sobre ela, pelo que veio habitá-la, Deus, em vez de unir o Espírito à pedra rígida, criou, para seu liso, corpos organizados, flexíveis, capazes de receber todas as impulsões da sua vontade e de se prestarem todos os seus movimentos.
O corpo é, pois, simultaneamente, o envoltório e o instrumento do Espírito e, a medida que este adquire novas aptidões, reveste outro invólucro apropriado ao novo gênero de trabalho que lhe cabe executar. (GE, cap. XI, 10).
Por ser material, sofre as vicissitudes da matéria e com o tempo se desorganiza e decompõe tronando-se inútil para o Espírito que o abandona. (KARDEC, GE, Cap. XI, 11-13).
A obrigação que tem o Espírito encarnado de prover ao corpo o alimento, a sua segurança, seu bem-estar, o obriga a empregar suas faculdades em investigações, a exercitá-las e desenvolvê-las. (GE, cap. XI, 24).
A união com a matéria é, pois, útil ao seu progresso. (GE, cap. XI, 24).
BIBLIOGRAFIA
KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, Introdução, ao Estudo da Doutrina Espírita, n°6, Livro 2º, cap. I, questões 76 a 95;
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - questões 245, 281 e, 282, item 30;
KARDEC, Allan - A Gênese, cap. IV item 17; cap. VI, item 19; cap. XI, itens 7, 23 e 29; cap. XIV - Fluidos, itens 7 a 12; cap. X, item 26 e, cap.
XI, itens 13 e 14, cap. XIV item 9;
KARDEC, Allan - O Céu e o Inferno – 1ª Parte - cap. 3 n º 5;
KARDEC, Allan - O Que é Espiritismo - cap. I; cap. II questões 15 e 100; cap. III, questões 109 a 114;
KARDEC, Allan - Obras Póstumas - parágrafo 3°, n° 15 e, parágrafo 5°;
Revista Espírita, de outubro de 1860.
Parte B - CUIDAR DO CORPO E DO ESPÍRITO
“O Senhor te humilhou e fez passar fome; depois, alimentou-te com esse maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis, para te ensinar que nem só de pão vive o homem. Mas de toda a Palavra que sai da boca do Senhor é que o homem viverá”
Em seguida, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio.
Ele jejuou quarenta dias e quarenta noites.
Depois, teve fome.
O tentador aproximou-se dele e lhe disse: Se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem pães.
Jesus respondeu:
Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mateus, 4:4).
Nesta passagem cuja referência é citada por Moisés no Antigo testamento, Jesus lembra que embora tenhamos necessidades materiais não devemos esquecer que temos obrigações espirituais e neste sentido podemos cuidar de nosso corpo físico sem sucumbir às tentações da matéria.
Orienta o Espírito Emmanuel “Apliquemos o sublime conceito no imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever; mas não nos esqueçamos da pureza da elevação e dos recursos sublimes da vida interior; com que nos dirigimos para a Eternidade.” (Fonte Viva, 18)
Sabemos que o homem é uma alma encarnada e o corpo físico é seu instrumento de evolução na matéria que necessita de cuidados constantes.
Segundo Vinicius de Camargo: “Se, pois, o pão é indispensável à vida corpórea, a luz é imprescindível a vida espiritual, considerando que esta é
a vida real que sobre aquela reflete.
Dai o ser a mais importante, a que requer mais atenção e cuidados. Cumpre, portanto, que o homem não porfie e lute somente pelo pão que nutre o corpo perecível, mas também, e principalmente, pela aquisição da luz que alimenta e dá crescimento ao Espírito imortal.
O homem sendo, como ficou dito, uma entidade composta de alma e corpo, não pode, por isso, atender aos reclamos da vida, mantendo-se
adstrito ao problema do pão”. (O Mestre na Educação, 23).
Assim, a luz é o alimento do Espírito, enquanto o pão é para o corpo.
Somos Espíritos imortais que temos um tempo para utilização de potências concedidas por Deus, para realização de tarefas evolutivas.
Estas potências formam nosso corpo e nos lembra Emmanuel, “Que fazes de teus pés, de tuas mãos, de teus olhos, de teu cérebro?
Sabes que estes poderes te foram confiados para honrar o Senhor iluminando a ti mesmo?
Medita nestas interrogações e santifica o teu corpo, nele encontrando o templo divino.” (Pão Nosso, 12)
Tal a ligação que existe entre o campo físico e espiritual que muitas impressões registradas no perispírito trazem reflexos no invólucro carnal.
Por exemplo, nos lembra Emmanuel que “As enfermidades congênitas nada mais são que reflexos da posição infeliz em que nos conduzimos no pretérito próximo, reclamando-nos a internação na esfera física, às vezes por prazo curto, para tratamento da desarmonia interior a que fomos comprometidos.
Surgem, porém, outras cambiantes dos reflexos do passado na existência do corpo: culpa disfarçada e dos remorsos ocultos. são plantações de tempo certo que a lei de ação e reação governa, vigilante, com segurança e precisão.” (Pensamento e Vida, 14).
Convém lembrar que nossa conduta na prática do bem promove alterações profundas na rota deste destino.
“Semelhantes ações funcionam quais preciosos salvo-condutos desentrançando os obstáculos em nossa caminhada para Felicidade Maior.” (Estude e Viva)
Dispensar os cuidados necessários ao corpo é, portanto essencial uma vez que este influi de maneira importante na alma.
“Onde, então, a sabedoria?
Onde, então, a ciência de viver?
Em parte alguma; e o grande problema ticaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por se acharem em dependência mutua, importa cuidar de ambos.
Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela.
Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus”. (ESE cap. XVII, 11).
“Quanto a natureza do Espírito, a mesma não reside no Campo físico, como explica Hahnemann, pai da homeopatia em sua mensagem recebida em 1863: “O corpo não dá cólera aquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios.
Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito.
A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não
pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme.” (ESE, Cap. IX, 10).
BIBLIOGRAFIA
KARDEC, Allan, O Evangelho Segundo O Espiritismo - Cap. XVII, item 10
CAMARGO, Pedro pelo Espírito Vinicius, O Mestre na Educação - cap. XXIII
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, Fonte Viva - item 18
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, Pão Nosso - item 12
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel, Pensamento e Vida - cap. XIV
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito E
mmanuel, Livro da Esperança - lição 1

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