quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MÉDIUM: COMO SABER QUEM É? CHICO RESPONDE..



 Como uma pessoa pode notar que é dotada de Mediunidade, quais as vantagens Espirituais oferecidas e como essa pessoa deve proceder?

Chico - A Mediunidade é peculiar a toda criatura humana; todas as pessoas são portadoras de valores Mediúnicos que podem ser cultivados ao máximo, desde que a criatura se dedique a esse gênero de Trabalho Espiritual. 
De modo que, muitas vezes, encontramos uma certa dificuldade no problema Mediúnico dentro da Doutrina Espírita. 
De modo geral, a pessoa só se diz Médium quando se sente vinculada a um processo obsessivo; quando sente arrepios, muita perturbação, muito assédio, muita angústia, então se diz que essa pessoa é médium.
Bem, aí já é médium assediado, Médium doente.

A mediunidade está enferma.
Mas a pessoa sem plenitude dos seus valores físicos, pode perfeitamente estudar a própria Mediunidade e ver qual o caminho que suas Faculdades Mediúnicas podem tomar.
Uma criatura que Desenvolva a sua própria Mediunidade, desenvolve-a educando­-se, procurando aprimorar a sua capacidade cultural, os seus valores, vamos dizer, os seus valores de experiência humana, os seus contatos no campo da humanidade, o seu ''Dom de Servir'; essa criatura encontra na Mediunidade, um campo vastíssimo de trabalho e de felicidade, porque a felicidade verdadeira vem do Trabalho bem aplicado, daquele 'TRABALHO QUE SE CONSTITUI UM SERVIÇO PELO BEM DE TODOS'.

E o Médium, dentro da Doutrina Espírita é uma criatura não considerada fora de série de criaturas humanas.
O Médium é um ser humano, com as fraquezas e as perfeições potenciais de toda a criatura terrestre.
Então, a Doutrina Espírita é Mãe Generosa porque acolhe a criatura humana e faz dela um Médium, mesmo que tenha muitos erros e muitos acertos, mas, depois, do curso do tempo, os acertos vão abafando os erros e a criatura pode terminar a existência com grande 'MERECIMENTO'.

Porque pelo trabalho na Mediunidade, trabalho pelo bem comum, ela vence esse peso, que é o mais importante no mundo.
Falo isso a meu respeito, porque não creio que ninguém carregue tanta imperfeição como eu...

(Adaptação das obras "No Mundo de Chico Xavier", de Elias Barbosa, e "Entrevistas", organizada por Salvador Gentile e Hercio Marcos Cintra Arantes, edição IDE) Revista Informação – Abril de 1977





Vencer a nós mesmos do ponto de vista das tendências inferiores que estejamos carregando. 

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