terça-feira, 9 de agosto de 2016

André Luiz aborda o poder das ervas




“Comecei o trabalho procurando esclarecer os espíritos perturbados que se mantinham 
ligados ao doente. 
Mas tinha muita dificuldade, pois estava muito abatido. 
Lembrei o quanto seria bom ter a colaboração de Narcisa e tentei. 
Concentrei-me em profunda oração a Deus e,nas vibrações da prece, me dirigi a ela pedindo socorro. 
Contei-lhe, em pensamento, o que estava acontecendo comigo, informando minhas intenções de 
ajudar, e insisti para que não deixasse de me socorrer. Foi então que aconteceu o que eu não 
esperava. Depois de 20 minutos, mais ou menos, quando eu ainda não havia terminado minha 
prece, alguém me tocou de leve no ombro. Era Narcisa, que me atendia sorrindo: 
- Ouvi seu apelo, meu amigo, e vim ao seu encontro. Fiquei muito feliz. 
A mensageira do bem olhou o quadro, compreendeu a gravidade da situação e disse: 
- Não temos tempo a perder. 
Antes de qualquer coisa, aplicou passes de alívio ao doente, isolando-o das formas escuras, 
que se afastaram imediatamente. Em seguida, me chamou decidida: 
- Vamos à natureza. 
Acompanhei-a sem vacilar e ela, notando meu espanto, disse: 
- Não é só o homem que emite e recebe fluidos. As forças naturais fazem o mesmo, nos vários 
reinos em que se subdividem. Para o caso do nosso doente, precisamos das árvores. Elas vão nos 
ajudar com eficiência. 
Admirado com a nova lição, segui com ela em silêncio. 
Quando chegamos a um local onde havia árvores enormes, Narcisa chamou alguém, com palavras
que não pude entender. Logo em seguida, oito entidades espirituais atendiam ao chamado. 
Muito surpreso, vi Narcisa perguntar onde poderia encontrar mangueiras e eucaliptos. De posse da informação dos amigos, que eram totalmente estranhos para mim, a enfermeira explicou: 
- Estes irmãos que nos atenderam são trabalhadores do reino vegetal. 
E, diante da minha surpresa, concluiu: 
- Como você vê, não existe nada inútil na casa de Deus. Em toda parte há quem ensine, se houver 
quem precise aprender. E onde surge uma dificuldade, surge também a solução. O único infeliz na 
obra divina é o espírito irresponsável que se condenou às trevas da maldade. 
Em alguns minutos, Narcisa preparou certa substância com as emanações do eucalipto e da 
mangueira e, durante toda a noite, aplicamos aquele remédio ao doente, pela respiração comum e 
pelos poros. 
Ele melhorou muito. Pela manhã, logo cedo, o médico afirmou muito surpreso: 

- Ele teve uma reação incrível esta noite! Um verdadeiro milagre da natureza.”

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