sábado, 30 de julho de 2016

Segundo estudo, amor entre cachorro e dono é
 o mesmo de mãe e filho.


Mãe de cachorro também é mãe.
E, se alguém ainda duvidava disso, agora um estudo vem esclarecer de vez essa questão. Segundo uma pesquisa realizada pela universidade japonesa Azabu, de fato existe um vínculo especial entre o homem e seu melhor amigo. Esse vínculo é construído a partir de um processo hormonal ativado quando se olham, que funciona de maneira muito semelhante ao que se dá entre mãe e filho. <3
É que esse olhar dispara tanto no cachorro quanto no seu dono os níveis de ocitocina no cérebro, hormônio relacionado a conduta paternal e maternal. A ocitocina atua também como neurotransmissor no cérebro e tem um papel importante no reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de relações de confiança.
Para realizar a pesquisa, os cientistas colocaram vários cachorros com seus donos em um quarto, e analisaram cada interação entre eles durante 30 minutos. Depois, mediram os níveis de ocitocina tanto na urina dos cães como na de seus donos, e descobriram que o contato visual constante entre eles elevava os níveis do hormônio nos cérebros de ambos. Em um segundo experimento, os pesquisadores passaram ocitocina nos focinhos de alguns cachorros e os colocaram em um quarto com seus donos e alguns desconhecidos. A resposta nos animais foi que eles passaram mais tempo olhando para seus donos, o que após meia hora, fez com que os níveis de ocitocina crescessem também nos donos.
“O mesmo mecanismo de conexão, baseado no aumento da ocitocina ao se olharem, que fortalece os laços emocionais entre mães e seus filhos, ajuda a regular também o vínculo entre os cachorros e seus donos”, concluiu o estudo.
Essa pesquisa veio só pra afirmar o que a gente já sabia, né?


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Mortes coletivas segundo o espiritismo


Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em transportes a serem acidentados? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superiores. “A cada um será dado segundo as suas obras”. Ensinam os espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa, que justiça sem amor é como terra sem água. O pensamento da espiritualidade superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.

O Livro dos Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra. Em verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”. Em chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e, inconscientemente, guardamos em nós o gênero de morte que nos aguarda, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Não nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução.

Nas mortes coletivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.

Todos os nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do resgate libertador. “Salvo exceção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita”.

Vamos encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos: “Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)? Responde Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça Perfeita. “E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio”.

Como se processa a provação coletiva [resgate]? O mentor do Chico esclarece: “Na provação coletiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”. Diante de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua ação, exatamente, com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular: “A semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.

É importante destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala: "Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta: trata-se, freqüentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento”. Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações coletivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa direção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.

4 sinais de que um espírito querido está por perto

Um espírito pode se manifestar de diversas maneiras

É difícil perder alguém a quem nos sentíamos bastante chegados. Todos perdemos alguém em algum ponto de nossas vidas, é uma realidade da natureza e, infelizmente temos que encarar isso da melhor maneira possível.

No entanto, apesar de o corpo de alguma pessoa não estar mais entre nós, não significa que a pessoa tenha desaparecido para sempre de nossas vidas! Aqui estão alguns sinais que podem significar que os seus entes queridos que se foram não deixaram o seu lado definitivamente!

1. Eles aparecem nos seus sonhos

Essa é uma das maneiras mais comuns que os espíritos usam para interagir conosco. Nossas mentes subconscientes sempre são mais abertas ao mundo espiritual, frequentemente deixando ele entrar. Sonhos envolvendo espíritos são incrivelmente realísticos e nem um pouco como sonhos normais. Preste atenção ao que eles podem significar, pode ser uma mensagem.

2. Pensamentos incomuns

Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.

3. Sinais no funeral

Segundo James Van Praagh, um renomado psíquico, alguns espíritos vão aos seus próprios funerais. Eles andam pela sala tentando confortar os seus amigos mais queridos e dar sinais de que está tudo bem. Frequentemente, por que as pessoas estão tão desconcertadas no luto, esses sinais passam desapercebidos. Quando for a um funeral fique aberto aos sinais que eles oferecem.

4. Você sente o seu cheiro

Quando o espírito de alguém querido está por perto, ele pode se manifestar de diversas maneiras. Uma das mais comuns é o olfato. O cheiro de uma pessoa é, frequentemente, uma das conexões mais fortes com ela. Pode ser o cheiro de tabaco do cigarro ou um perfume, ou até mesmo o aroma de sua comida preferida sendo preparada. Aprecie isso, é uma mensagem sendo enviada diretamente de seu amado falecido.
Autor: James Van Praagh



10 coisas sobre os espíritas que você talvez não saiba


1. Nem todo mundo que frequenta centros espíritas vê ou recebe espíritos.
Na verdade, geralmente só recebe espírito nos centros quem é médium e, no caso, estudou para isso. Então não é só entrar no centro que alguém vai “baixar” em você. Os momentos em que os médiuns incorporam para realizar tratamento espirituais ou dar passe, por exemplo, não acontecem com a presença do público.

2. O passe não é dado por um espírito incorporado

O passe é uma transmissão energética, não sendo necessário ser médium para esta atividade.
3. Além do passe dos dias que são abertos ao público, há a possibilidade ainda de passar por um tratamento que consiste em receber energias, e algumas vezes, algumas tarefas.


O que pode acontecer é um médium indicar alguma leitura, o Evangelho no Lar (que consiste basicamente em leituras e pedido de benção da água) ou recomendar algum tratamento espiritual (que pode ser o retorno para novas sessões em um centro).

4. É possível aprimorar a mediunidade.


Para os espíritas, todas as pessoas têm o dom da mediunidade, porém em diferentes graus. Aos que têm um grau maior de mediunidade, é indicado que se trabalhe e desenvolva o dom, porém não é obrigatório.

5. Nem todo mundo foi a Cleópatra em outra encarnação.
Na verdade, segundo os espíritas, a maioria das pessoas são a reencarnação de figuras comuns de épocas passadas.

6. Os espíritas usam muita matemática para explicar a reencarnação.


Segundo a doutrina espírita, existem vários mundos e planos em diferentes escalas de evolução e a Terra é um planeta de “provas e expiações”. Para os espíritas, o nosso planeta conta com 7 bilhões de espíritos encarnados (as pessoas que estão vivendo no mundo) e 24 bilhões de desencarnados, que podem estar no plano espiritual esperando para voltar, ou então já se purificaram e seguem ajudando a evolução dos demais.

7. A função da doutrina é “a evolução e aprimoramento espiritual”.

E ela se dá por meio de instrução espiritual, do trabalho espiritual e da caridade. As duas bases da doutrina são o amor e a caridade. Porém eles lembram que isso não significa que todo espírita é bonzinho, isso é uma questão de caráter e de como as pessoas vivem sua crença.

8. Espíritas acreditam em Deus, sim.
 Allan Kardec
O espiritismo é uma religião cristã, pois acredita em Cristo e usa seus ensinamentos. Para eles existe um único Deus onipotente, onipresente onisciente. Porém ele não tem uma forma, como na Igreja Católica, onde as pessoas foram criadas à sua imagem e semelhança e onde Deus é retratado como uma figura paterna.

9. Todo mundo tem uma função e tudo tem um dia certo para acontecer no centro espírita.


Os centros contam com presidente, tesoureiros, secretários, bibliotecários e uma programação com dias certos para passe, estudo, trabalhos sociais e assim por diante, o que faz com que o centro pareça um lugar completamente diferente a cada dia.

10. Não existe uma obrigatoriedade de idas aos centros e você pode ser espírita sem frequentar nenhum.
Quem é assistido, ou seja, apenas frequenta o centro, vai cerca de uma vez por semana para tomar o passe ou passar por algum tratamento espiritual. Já quem é médium e trabalhador do centro, vai pelo menos duas vezes na semana para cumprir suas funções. Nada impede porém que você pratique a doutrina da sua casa.




Os espíritos que NÃO reencarnarão na Terra


Allan Kardec, abordando a questão da geração nova, em A Gênese, diz para que os homens sejam felizes na Terra, é preciso que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que só se dediquem ao bem.

Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica neste momento entre os que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, visto que, se assim não fosse, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. 

Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinarem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.

No dizer dos Espíritos, a Terra não deverá transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.

Tudo, pois, se processará exteriormente, como de costume, mas com uma única e capital diferença: uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra, aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.

Trata-se, pois, muito menos de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, é neste sentido que Jesus entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido”. Assim, os que esperam ver a transformação operar-se efeitos sobrenaturais e maravilhosos ficarão bastante decepcionados.
A época atual é de transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermediário, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelas características que lhes são peculiares.

As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos. Pela natureza das disposições morais e, sobretudo, das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, aliadas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.

Ao contrário, o que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, por se recusarem a reconhecer um poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.


domingo, 24 de julho de 2016

                    ''LINDA  ORAÇÃO''


Deus nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai força àqueles que passam pela provação, dai luz àqueles que procuram a verdade, e ponde no coração do homem a compaixão e a caridade...

Deus, dai ao viajante a estrela Guia, ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.

Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito, a verdade,
à criança o guia, ao órfão, o pai.

Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.

Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, e
esperança para aqueles que sofrem.

Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores,
derramarem por toda à parte a paz, a esperança e a fé...
Deus, um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra, deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lagrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão...

Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos.

Oh! bondade, Oh! Poder, Oh! beleza, Oh! perfeição,
queremos de alguma sorte merecer Vossa misericórdia....
Deus, Dai-nos a força no progresso de subir até Vós, Dai-nos a caridade pura, Dai-nos a fé e a razão, Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas.

O espelho onde refletirá um dia a Vossa Santíssima imagem"...

( A prece do espírito Cáritas foi psicografada, na França pela médium Madame W. Krell, na cidade de Bordeaux, durante a noite de Natal do ano de 1873.)



domingo, 17 de julho de 2016

A VIDA ETERNA E O CASTIGO ETERNO



Os que não querem seguir as leis divinas, encontram sempre uma desculpa de sua má vontade.
 O orgulho, a vaidade, os preconceitos sociais, a avidez das coisas da terra, os gozos materiais, o comodismo, o excessivo pensar em si mesmo, desviam a alma do cumprimento dos preceitos evangélicos. 
Por isso há verdadeira necessidade de vigilância e oração, para não repelirmos aqueles que Jesus nos envia para socorrermos em seu nome.

Diabo, fogo e suplícios eternos, não existem.
 São simples figuras que Jesus usava, e que estavam de acordo com a compreensão dos ouvintes daquela época. 
Não há entidades eternamente votadas ao mal, nem encarregadas de martirizar os outros. 
O que há são espíritos que erraram juntos e não souberam perdoar, e se prejudicam reciprocamente, até o dia em que se perdoem e resolvam corrigir os erros, o que os tornará felizes e purificados.
O suplício e fogo eternos são símbolos de que Jesus se servia para indicar que o sofrimento esperava por aqueles que não cumpriam com as leis divinas de amor ao próximo.
 Esses sofrimentos não são eternos, e depende unicamente dos sofredores o livrarem-se deles, em mais ou menos tempo, segundo a vontade de cada um.
CHICO XAVIER

                           O FARDO


“Cada qual levará a sua própria carga”. Paulo. (Gálatas, 6:5).

Quando a ilusão o fizer sentir o peso do próprio sofrimento, como sendo opressivo e injusto, recorde que você não segue sozinho no grande roteiro.

Cada qual tolera a carga que lhe pertence.

Fardos existem de todos os tamanhos e feitios.

A responsabilidade do legislador.

A tortura do sacerdote.

A expectativa do coração materno.

A criança sem ninguém sofre seu pavor.

A indigência do enfermo desamparado.

O pavor da criança sem ninguém.

As chagas do corpo abatido.

Aprenda a entender o serviço e a luta dos semelhantes para que não te suponhas vítima ou herói num campo onde todos somos irmãos uns dos outros, mutuamente identificados pelas mesmas dificuldades, pelas mesmas dores e pelos mesmos sonhos.

Suporte com valor o fardo de tuas obrigações valorosamente e caminha.

Do acervo de pedra bruta nasce o ouro puro.

Do cascalho pesado emerge o diamante.

Do fardo que transportamos de boa vontade procedem as lições de que necessitamos para a vida maior.

Dirás, talvez impulsivamente: 
-“E o ímpio vitorioso, o mau coroado de respeito, e o gozador indiferente?
Carregarão por ventura, alguma carga nos ombros?”.

Responderemos, no entanto, que provavelmente, viveram sob encargos mais pesados que os nossos, de vez que a impunidade não existe.

Se o suor alaga sua fronte e se a lágrima lhe visita o coração, é que a tua carga já se faz menos densa,
convertendo-se, gradativamente, em luz para a sua ascensão.

Ainda que não possas marchar livremente com o teu fardo, avança com ele para a frente, mesmo que seja um milímetro por dia...

Lembra-te do madeiro afrontoso que dobrou os ombros doridos do Mestre. Sob os braços duros no lenho infamante, jaziam ocultas asas divinas da ressurreição para a divina imortalidade.

Emmanuel 
Chico Xavier 
 

                        Irresponsabilidade



 
Somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade.

Não é coerente que cada um de nós trabalhe para alcançar a própria felicidade? 
Não é lógico que devemos nos responsabilizar apenas por nossos atos? 
Não nos afirma a sabedoria do Evangelho que seríamos conhecidos, exclusivamente, pelas nossas obras?

Fazer os outros seguros e felizes é missão impossível de realizar, se acreditarmos que depende unicamente de nós a plenitude de sua concretização. 
Se assim admitimos, passamos, a partir então, a esperar e a cobrar retribuição; em outras palavras, a reciprocidade. 
Não seria mais fácil que cada um de nós conquistasse sua felicidade para que depois pudesse desfrutá-la, convivendo com alguém que também conquistou por si mesmo? 
Qual a razão de a ofertarmos aos outros e, por sua vez, os outros a concederem a nós? 
Por certo, só podemos ensinar ou partilhar o que aprendemos.

Assim disse Pedro, o apóstolo: “Não tenho ouro nem prata; mas o que tenho, isso te dou.”

Dessa maneira, vivemos constantemente colocando nossas necessidades em segundo plano e, ao mesmo tempo, nos esquecendo de que a maior de todas as responsabilidades é aquela que temos para com nós mesmos.

Os acontecimentos exteriores de nossa vida são os resultados direta de nossas atitudes internas. 
A princípio, podemos relutar para assimilar e entender esse conceito, porque é melhor continuarmos a acreditar que somos vítimas indefesas de forças que não estão sob o nosso controle. 

 Efetivamente, somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade.

“Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? (…) são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?”, pergunta Kardec aos Semeadores da Nova Revelação. E eles respondem: “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar (…) Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino…”

É inevitável para todos nós o fato de que vivemos, invariavelmente, escolhendo. A condição primordial do livre-arbítrio é a escolha e, para que possamos viver, torna-se indispensável escolher sempre. Nossa existência se faz através de um processo interminável de escolhas sucessivas.

Eis aqui um fato incontestável da vida: o amadurecimento do ser humano inicia-se quando cessam suas acusações ao mundo.

Entretanto, há indivíduos que se julgam perseguidos por um destino cruel e censuram tudo e todos, menos eles mesmos. Recusam, sistematicamente, a responsabilidade por suas desventuras, atribuindo a culpa às circunstâncias e às pessoas, bem como não reconhecem a conexão existente entre os fatos exteriores e seu comportamento mental. No íntimo, essas pessoas não definiram limites em seu mundo interior e vivem num verdadeiro emaranhado de energias desconexas. Os limites nascem das nossas decisões profundas sobre o que acreditamos ser nossos direitos pessoais.

Nossas demarcações estabelecem nosso próprio território, cercam nossas forças vitais e determinam as linhas divisórias de nosso ser individual. Há um espaço delimitado onde nós terminamos e os outros começam.

Algumas criaturas aprenderam, desde a infância, o senso dos limites com pais amadurecidos. Isso os mantém firmes e saudáveis dentro de si mesmas. Outras, porém, não. Quando atingiram a fase adulta, não sabiam como distinguir quais são e quais não são suas responsabilidades. Muitas construíram muros de isolamento que as separaram do crescimento e da realização interior, ou ainda paredes com enormes cavidades que as tornaram suscetíveis a uma confusão de suas emoções com as de outras pessoas.

Limites são o portal dos bons relacionamentos. Têm como objetivo nos tornar firmes e conscientes de nós mesmos, a fim de sermos capazes de nos aproximar dos outros sem sufocá-los ou desrespeitá-los. Visam também evitar que sejamos constrangidos a não confiar em nós mesmos.

Ser responsável implica ter a determinação para responder pelas consequências das atitudes adotadas.

Ser responsável é assumir as experiências pessoais, para atingir uma real compreensão dos acertos e dos desenganos.

Ser responsável é decidir por si mesmo para onde ir e descobrir a razão do próprio querer.

Não existem “vítimas da fatalidade”; nós é que somos os promotores do nosso destino. Somos a causa dos efeitos que ocorrem em nossa existência.

Aceitar o princípio da responsabilidade individual e estabelecer limites descomplica nossa vida, tornando-os cada vez mais conscientes de tudo o que acontece ao nosso derredor.

Escolhendo com responsabilidade e sabedoria, poderemos transmutar, sem exceção, as amarguras em que vivemos na atualidade. A auto responsabilidade nos proporcionará a dádiva de reconhecer que qualquer mudança de rota no itinerário de nossa “viagem cósmica” dependerá, invariavelmente, de nós. 

Espírito: HAMMED
Médium: Francisco do Espírito Santo Neto 
                                    O que é o Espiritismo?

      ''FILOSOFIA, RELIGIÃO E CIÊNCIA''
  ''A Doutrina Espírita é ciência, Filosofia e Religião.
   Se tirarmos a religião o que é que fica?
   Fica um corpo sem coração, se tirarmos a ciência fica um corpo sem cabeça, e se tirarmos a filosofia, fica um corpo sem membros.''
                 (Chico Xavier)
O Espiritismo é a doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um educador francês, conhecido por Allan Kardec.

O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e religião.

Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde eu vim”, “o que faço no mundo”, “para onde irei depois da morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

Ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo.

Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores.



      MENSAGEM  ALLAN KARDEC



Se vos fosse dado contar sempre com a ação deles, não obraríeis por vós mesmos e o vosso Espírito não progrediria, para que este possa adiantar-se, precisa de experiência, adquirindo-a frequentemente à sua custa. 

É necessário que exercite suas forças, sem o que, seria como a criança a quem não consentem que ande sozinha. 

A ação dos Espíritos que vos querem bem é sempre regulada de maneira que não vos tolha o livre-arbítrio, porquanto, se não tivésseis responsabilidade, não avançaríeis na senda que vos há de conduzir a Deus.

Não vendo quem o ampara, o homem se confia às suas próprias forças. Sobre ele, entretanto, vela o seu guia e, de tempos a tempos, lhe brada, advertindo-o do perigo. (Kardec, O Livro dos Espíritos)



OBSESSÃO - SINTOMAS E TRATAMENTO



A Obsessão é o domínio que alguns Espíritos adquirem sobre outros, quer encarnados ou desencarnados, provocando-lhes desequilíbrios psíquicos, emocionais e físicos. 
É uma espécie de constrangimento moral de um indivíduo sobre outro. 
Pode ser de encarnado para encarnado, encarnado para desencarnado, desencarnado para encarnado e desencarnado para desencarnado. 
Essa influência negativa e irracional traz para as pessoas problemas diversos, o que as tornam enfermas da alma, necessitando de cuidados, como toda doença. Normalmente se faz tratamento das obsessões em centros espíritas kardecistas sérios.

A obsessão apresenta sintomas tais como: angústia, depressão, perturbação do sono (insônia ou pesadelos), mau humor, desinteresse pelo estudo ou pelo trabalho, isolamento social, pensamentos suicidas, desregramento sexual etc. 

Não se segue daí, que se conclua que todos os portadores desses sintomas estejam obsedados. 
Há diversas outras causas, conhecidas da ciência médica, que podem provocar sintomatologia semelhante.

A obsessão, sendo uma doença da alma, deverá ser curada definitivamente com a melhoria do indivíduo no campo moral e intelectual. 

O Espiritismo oferece tratamento seguro para essas doenças, pois trata o problema abordando os dois lados da vida. 
Se for um Espírito desencarnado, ele será chamado por meio de evocações particulares, nas reuniões sérias de intercâmbio espiritual, para uma conversa e conscientização do mal que está praticando. 
Do lado do encarnado, se cuidará de tratar com a evangelização (moralização) e pela fluido terapia (aplicação de passes), levando-o ao entendimento do que precisa fazer para libertar-se do mal.


USP comprova: Energia liberada pelas 

mãos tem o poder de curar




Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.Via Espirit Book