domingo, 8 de maio de 2016

Casar... Ainda vale a pena?!

A aliança de dois corações apaixonados para seguirem juntos na Estrada da Vida é um compromisso sagrado aos olhos de DEUS, pois dela poderão surgir outras vidas, outros destinos, constituindo o que convencionamos chamar de FAMÍLIA.
A manutenção e preservação desse agrupamento exigirá, por vezes, muita renúncia e dedicação sob a égide do Amor, sem o que a estrutura familiar poderá ficar seriamente abalada.
Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, afirma que: “Só o amor ilumina o edifício do casamento, multiplicando os recursos de estímulo e concórdia, união e carinho naqueles que se entrelaçaram para a grande marcha humana.
E o Espírito de André Luiz acrescenta: “Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se”.
Casamento não é só um refinado pedaço de papel assinado e registrado em cartório, nem tampouco um precioso aro de metal ostentado na mão esquerda; ambos simbolizando um estado civil. Casamentoé muito mais do que isso! É o compartilhar de vidas, de sonhos, de ideais; tudo em comum acordo. Não mais um simples emprego para realização pessoal, mas um trabalho honrado para sustento da família; não mais a aquisição de um imóvel para moradia, mas a construção de um Lar inspirado nos mais elevados princípios éticos e morais!
Dessa forma, a vida iniciada a dois, e que se multiplica ao infinito, possibilita muitas realizações, embora exija muitas responsabilidades, também; e, por conta disso, nem sempre será um ‘mar de rosas’...
A esse respeito, a poetisa Silvana Stremiz fala com bastante propriedade que: “O amor não é viver felizes para sempre; isso é um conto de fadas. O amor é saber como enfrentar a vida juntos”.
Apesar dos enormes desafios que a relação conjugal impõe, sempre valerá a pena entrelaçar nossos destinos, dando o melhor de nós para a construção de um mundo melhor; onde reine a Paz, a Concórdia, a Solidariedade; enfim, a Fraternidade que todos nós esperamos ver, um dia, entre Povos e Nações!
Por essas razões, casar ainda vale a pena; cientes de que não existe segredo, nem fórmula, nem receita para a felicidade conjugal; o que deve existir, sim, é um profundo respeito mútuo; a determinação para enfrentar e vencer todas as dificuldades que surgirem no caminho; e, acima de tudo, o cultivo incessante do AMOR que deve existir entre os pares; sentimento esse tão bem definido por Paulo de Tarso, em sua carta aos Coríntios, quando diz: “[...] o amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não arde em ciúmes, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo perdoa; tudo crê; tudo espera; tudo suporta...”.


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