Depois da morte -
para onde vamos?
- 1. Depois da Morte Para onde vamos? Leonardo Pereir Morri e agora?
- 2. Morri e agora?
- 3. Agora é desencarnar!
- 4. Como assim desencarnar ?
- 5. Estado moral da alma é a causa principal que determina a maior ou menor facilidade de desprendimento.
- 6. Estado Moral ?
- 7. Que definição se pode dar à moral? Em . LE. 629.
- 8. — A moral e a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus.
- 9. Como se pode distinguir o bem do mal? Em . LE. 630.
- 10. — O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus; fazer o mal é infringir essa lei.
- 11. Então minhas atitudes em vida me prendem ou me libertam do corpo?
- 12. A afinidade entre o corpo e o perispírito decorre do apego do Espírito à matéria. Chega ao máximo no homem que concentra todas as suas preocupações na vida e nos prazeres materiais que ela oferece..
- 13. É quase nula naquele cuja alma purificada se identifica por antecipação com a vida espiritual.
- 14. Como a lentidão e a dificuldade da separação resultam do grau de depuração e desmaterialização da alma, depende de cada um tornar mais fácil ou mais penoso, agradável ou doloroso o momento de sua passagem.
- 15. E o que vem depois?
- 16. Sono, Torpor ou Desmaio
- 17. Lembranças da existência corpórea!
- 18. PRAZERES ETERNOS? PENAS ETERNAS
- 19. TODOS PASSAM PELO UMBRAL QUANDO DESENCARNAM?
- 20. Umbral?
- 21. Haverá lugares determinados no universo destinados às penalidades e aos prazeres dos Espíritos, conforme seus méritos? Em LE Q. 1012
- 22. Já respondemos a essa questão. As penalidades e os prazeres são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos; cada um tira de si mesmo o princípio de sua própria felicidade ou infelicidade; e como estão por toda parte, nenhum lugar localizado nem fechado está destinado a um ou a outro...
- 23. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo que ligares na terra no céu serás ligado e tudo que desligares na terra será desligado nos céus. Mt 16:19
- 24. Céu e inferno é um estado de Espírito!
- 25. A situação de cada Espírito é diferente, e o que chamamos "umbral" é muito mais um "estado de espírito" do que propriamente um lugar. ...os espíritos que trazem dívidas se agrupam no mundo espiritual, e estes agrupamentos é que chamamos genericamente de "umbral".
- 26. " O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos.
- 27. Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos.
- 28. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais.
- 29. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
- 30. Complicado? Ou simples?
- 31. (...) O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.
- 32. (...) O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta..
- 33. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação.
- 34. Onde fica então o Umbral?
- 35. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.
- 36. O que os mantem nesses lugares?
- 37. Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam- se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais.
- 38. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações."
- 39. Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne.
- 40. (...) as sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que abandona a Terra. (...) Livro: Depois da Morte (Léon Denis) – Capítulo XXX
- 41. Depois de deixar o corpo, a alma passa algum tempo em estado de perturbação, cujo grau de duração depende da elevação de cada um. Muito variável é o tempo que dura essa perturbação. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos.
- 42. As pessoas que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que as aguardava, são aquelas para quem menos longa a perturbação se manifestará, porque compreendem a posição em que se encontram.
- 43. Quanto à inteligência?
- 44. De volta ao mundo dos Espíritos, conserva a alma as percepções que tinha na Terra, além de outras de que aí não dispunha, porque o corpo as obscurecia. A inteligência é um atributo que tanto mais livremente se manifesta o Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.
- 45. Quanto à evolução?
- 46. Quanto mais se aproximam da perfeição, tanto mais sabem. Se são Espíritos superiores, sabem muito. Os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes acerca de tudo.
- 47. Quanto às suas capacidades?
- 48. Os Espíritos elevados veem e ouvem unicamente o que querem, enquanto que os imperfeitos muitas vezes ouvem e veem, mesmo contra sua vontade, o que lhes possa ser útil ao aperfeiçoamento.
- 49. Quanto ao tempo?
- 50. Os Espíritos vivem fora do tempo como o compreendemos. A duração de tempo para eles deixa, por assim dizer, de existir. Os séculos, para nós tão longos, não passam, aos olhos deles, de instantes que se movem na eternidade.
- 51. Quanto ao descanso?
- 52. Não podem sentir a fadiga como a entendemos, não precisando de descanso corporal, pois não possuem órgãos cujas forças devam ser reparadas. O Espírito, entretanto, repousa, no sentido de não estar em constante atividade. Ele não atua materialmente, sua ação é toda intelectual e, inteiramente moral é o seu repouso. Quer isto dizer que momentos há em que o seu pensamento deixa de ser tão ativo quanto de ordinário e não se fixa em qualquer objeto determinado.
- 53. Quanto aos sofrimentos?
- 54. Os Espíritos os conhecem, porque sofreram, não os experimentam, porém, materialmente, por faltar-lhes o corpo físico. Quando um Espírito diz que sofre, a natureza de seu sofrimento são as angústias morais que os torturam mais dolorosamente do que todos os sofrimentos físicos. As queixas de frio e fome são reminiscências do que padeceram durante a vida, reminiscências não raro tão aflitivas quanto a realidade.
- 55. Apesar da diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode se resumir nestes três princípios:
- 56. 1º O sofrimento é inerente à imperfeição.
- 57. 2º Toda imperfeição, e toda a falta que dela decorre, trazem o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis, como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo.
- 58. 3º Todo homem podendo corrigir as suas imperfeições pela sua própria vontade, pode poupar-se os males que delas decorrem e assegurar a sua felicidade futura.
- 59. Essa é a lei da justiça divina: a cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na Terra. Código penal da vida futura - (Kardec – O Céu e o Inferno)
- 60. COMO SE PREPARAR PARA A MORTE?
- 61. “Viva cada momento como se fosse o último segundo de sua vida.”
- 62. Preparar-se para a morte é preparar-se para a vida.
- 63. Como não sabemos, quando, onde e como será o dia da nossa partida o ideal é estarmos sempre preparados, aproveitando integralmente o tempo que nos resta, oferecendo o melhor de cada um de nós em favor da edificação humana. Não deixar para amanhã o que se tem que realizar hoje.
- 64. Bibliografia! • O Livro dos Espíritos – Allan Kardec • O Céu e o Inferno - Allan Kardec • Depois da Morte (Léon Denis) – Capítulo XXX • Nosso Lar – André Luiz por Francisco Cândido Xavier • O problema do ser do destino e da dor (Léon Denis). • No invisível (Léon Denis). • A Arte de Morrer – Visões Plurais – Volume 1 (Organizadores: Dora Incontri e Franklin Santana Santos). Editora Comenius. • A Arte de Morrer – Visões Plurais – Volume 2 (Organizador: Franklin Santana Santos). Editora Comenius. • Sobre a Morte e o Morrer – Elisabeth Kübler-Ross – Editora Martins Fontes • Quem Tem Medo da Morte? – Richard Simonetti – Editora Ceac • Temas da vida e da morte – Gesiel Andrade e Ariovaldo Caversan
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