quinta-feira, 13 de agosto de 2015

                   Desculpas Frequentes



Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros persistam na tarefa e não a abandonem. 
Existem as desculpas mais frequentes para desistir-se de qualquer empreitada. 
Poderíamos relacionar as cinco mais comuns. 

Primeira: “não tenho tempo.” 
Essa é uma das frases mais ouvidas nos dias atuais. 
As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias. 
Dividem seu tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer, e mais uma infinidade de atividades. 
Porém, há coisas que não valem a pena. 
Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam, mais tarde, lamentáveis equívocos. 
Então, na verdade, o que sofremos não é a “falta de tempo”, mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos. 

Segunda: “não sei fazer.” 
Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas e não têm o menor interesse em aprende-las. 
Há quem diga: “não sei e tenho raiva de quem sabe.” 
Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente. 
Trata-se de uma omissão deliberada, negando-se a buscar um objetivo nobre. 
Na visão evangélica, são pessoas que “enterram seus talentos” e que nada produzem de bom. 

Terceira: “não tenho saúde.” 
Pequenas indisposições costumam servir de desculpas para o afastamento das mais singelas atividades. 
Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião. 
Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar, porque não há motivos reais para recusar as ofertas fúteis e vazias do mundo.

Quarta: “tenho medo.” 
Nessa situação, a frase mais comum é: “quem sou eu para fazer isso?” 
Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições. 
É muito cômodo alegar o receio de errar. 
Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz. 
Aquele que nada realiza equivoca-se apenas por omitir-se, por deixar de realizar. 
No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos e não errar nunca, mas também nada fazer. 

Quinta: “outra pessoa vai fazer isso.” 
Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas. 
Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles. 
No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado que se obtém em cada obra pode ser diferente. 
Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mais sim são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se desenvolver. 

Pense nisso! 

O trabalho no bem é uma oportunidade abençoada que não deve jamais ser retardada ou abandonada, sob pena de prejudicar a evolução do próprio trabalhador envolvido. 

Evite desculpas vãs. 

Busque o trabalho, realize e cresça. 

Redação do Momento Espírita

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