quinta-feira, 10 de setembro de 2015


                           ESPIRITISMO

O QUE É ESPIRITISMO?
- É o conjunto de principais e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. 
Surgiu, pois, na França, há mais de um século

- “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”.
- “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança”.

O QUE REVELA?
- Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
- Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a nossa razão da dor e do sofrimento.

QUAL SUA ABRANGÊNCIA?
- Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamentos humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
- Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

QUE É DEUS?
- Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. 
É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
- O Universo é criação de Deus. 
Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
- Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
- No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
- Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
- O homem é um Espírito encarnado em um corpo material.
O perispírito é o corpo semi material que une o Espírito ao corpo material.
- Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. 
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
- Os Espíritos são criados simples e ignorantes. 
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
- Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
- Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
- Os Espíritos evoluem sempre.
Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. 
A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar á perfeição.
- Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: 
Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
- As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
- Jesus é o guia e modelo para toda Humanidade. E a doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
- A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
- O homem tem o livre arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
- A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não á lei de Deus.
- A prece é um ato de adoração a Deus.Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
- A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Prática Espírita:
- Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Daí de graça o que de graça recebestes”.
- A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
- O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
- O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
- A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
- Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
- O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

PORQUE CONHECER O ESPIRITISMO?
A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas particulares. 
Acham que questões como “a existência de Deus” e “a imortalidade da alma” são de competência dos sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos. 
Quando tudo vai bem em suas vidas, elas nem se lembram de Deus e, quando se lembram, é apenas para fazer uma oração, ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra. 
A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus. 
Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção da crença que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte.

DO QUE TRATA O ESPIRITISMO?
O Espiritismo responde às questões fundamentais de nossa vida, como estas:
- Quem é você?
- Antes de nascer, o que você era?
- Depois da morte, o que você será?
- Por que você está neste mundo?
- Por que umas pessoas sofrem mais que as outras?
- Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
- Por que alguns nascem cegos, aleijados, débeis mentais, etc., enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?
- Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos? 
Por que há tanta desgraça no mundo e a tristeza supera a alegria?
- De três pessoas que viajam num veículo – por exemplo – após pavoroso desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira sem ferimentos. 
Por que sortes tão diferentes? Onde está nisso a Justiça de Deus?
- Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?
Perguntas como essas a Doutrina Espírita responde, porque tais são as perguntas que todos fazemos para nós mesmos, ao contemplarmos tanta desigualdade e tantos destinos diferentes na vida atribulada de nosso planeta. 

O ESPIRITISMO É CIÊNCIA?
Sim Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. 
Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenômenos mesmo os mais estranhos, têm explicação cientifica. 
São, portanto, de ordem natural.

O ESPIRITISMO É FILOSOFIA?
Sim o espiritismo é uma filosofia porque, a partir do estudo dos fenômenos espíritas, dá uma interpretação da vida respondendo às questões como “de onde você veio”? “O que faz no mundo”? “Para onde vai após a morte”? 
Todo ensinamento que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

O ESPIRITISMO É RELIGIÃO?
Podemos dizer também que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
O Sentido da Religião Espírita O Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical. 
Nesse sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais. Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos. 
Não tem templos suntuosos. 
Não adota cerimônias de espécie alguma, como batismo, crisma, “casamentos”, etc. 
Não tem rituais, vestes especiais, paramentos, imagens, ou qualquer outra simbologia. 
Não adota ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzimentos, nem talismã nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas, etc.), nem bebida, nem oferendas, etc.
O culto espírita é feito no próprio coração. 
É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo. 
Somente o pensamento, a prática das boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores. 
Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado “em espírito e verdade”.

REENCARNAÇÃO.
Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. 
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. 
Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, em diversos cursos. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la, encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimento, vivenciando múltiplas experiências de vida.
O progresso adquirido pelo espírito, nas experiências vividas em inúmeras existências, não é somente intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar, uma, duas ou mais vezes – o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.
Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente. 
Sabemos, no entanto, que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.
Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. 
Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. 
Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. 
O Universo é infinito e “na casa de meu Pai há muitas moradas”, já dizia Jesus. 
A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama lamentável em que se encontra a humanidade. 
Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens decidirem praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
A reencarnação, dessa forma, é a oportunidade de reparação, como é também oportunidade de devotarmos nossos esforços ao bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. 
Quando reencarnamos, trazemos “um plano de vida”, compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino entre as criaturas na Terra.
A finalidade da vida na Terra é, portanto:
(1ª) expiarmos o mal praticado, aprendendo com sofrimento a corrigir nossos erros.
(2ª) provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida.
(3ª) ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros.
(4ª) desempenharmos missão especial quando somos evoluídos. 
Há inúmeros exemplos de espíritos elevados que prestam grandes serviços á humanidade.
Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos pela lei de “ação e reação”.

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