terça-feira, 7 de julho de 2015

  sugestões para meditar, antes da crítica:



André Luiz

 Colocar-nos no lugar da pessoa acusada, pesquisando no íntimo quais seriam as nossas reações nas mesmas circunstâncias.

Perguntar a nós mesmos o que já fizemos, em favor da criatura em dificuldade para que ela não descesse de nível.

Reconhecer o grau de responsabilidade que nos compete no assunto em pauta.

 Observar o lado bom do irmão ou da irmã em lide, a fim de concluir se não temos mais razões para agradecer e louvar do que para aborrecer ou reprovar.

Recorrer à memória e lembrar, com sinceridade, se já conseguimos vencer qualquer grande crise moral da existência, sem o auxílio de alguém.

Verificar, em sã consciência, se temos efetivamente certeza da falta pela qual são apontados o companheiro ou a companheira, em torno de quem somos convidados a emitir opinião.

 Deduzir, pelo estudo de nós próprios, se possuímos suficientes recursos para corrigir sem ofender.

 Examinar até que ponto a criatura acusada terá agido exclusivamente por si ou sob controle e domínio de obsessores, sejam eles encarnados ou desencarnados, com interesse na perturbação do ambiente em que vivemos.

Refletir na maneira pela qual estimamos ser tratados por nossos amigos quando entramos em erro.

 Orar pelos nossos irmãos menos felizes e por nós mesmos, antes de criticar-lhes quaisquer manifestações.

 Francisco Cândido Xavier

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