''Histórias do Chico...''
Em seu livro “Mediunidade”, Divaldo Franco conta que Chico Xavier, além da tradicional sopa distribuída na casa espírita de que participava, tinha o hábito de realizar visitas a famílias necessitadas, sem horário definido e fazendo-o, por vezes, mesmo à noite.
E, na medida que eles aumentavam a freqüência de visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal conseguiam alimentos suficientes para o grupo.
Afinal, as doações eram custeadas com seus próprios salários.
Decidiu-se, então, não irem, pois aquela gente estava com fome e nada teriam para oferecer.
E eles próprios estavam vivendo com extremas dificuldades.
As pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito e ele começou a chorar.
Neste momento, uma das assistidas levantou-se e disse:
“Alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar e hoje, que eles não têm nada para nos dar, vamos nós dar-lhes alguma coisa.
Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer”!
Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um certo Dr. Fulano de Tal?
Chico recordava-se de um senhor de boa posição financeira, morador de São Paulo, que um ano antes estivera em Pedro Leopoldo e lhe contara o drama de vivia.
Durante a reunião, o jovem veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma consoladora mensagem.
Ambos ficaram muito gratos e garantiram que haveriam de retribuir a ajuda.
“Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo Dr. Fulano de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um problema na estrada e atrasei; quando cheguei, estava tudo fechado”.
Disse que estava procurando Chico Xavier e ele me falou que, debaixo de uma ponte caída, estaria seu grupo. Este homem insistiu, ainda, para que dissesse ao Sr. que foi ele quem o orientou”.
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