''Como Orar''(Parte 1 de 2)
Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida.
Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos.
Devido a isso mesmo, como expressão de agradecimento ou de rogativa, a oração é sempre um esforço da criatura em face da Providência Divina.
Os que apenas suplicam podem ser ignorantes, os que louvam podem ser somente preguiçosos.
Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores.
Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz.
É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração.
É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.
Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos.
Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.
Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.
Edição de texto retirado do livro “Boa Nova” – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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