segunda-feira, 30 de março de 2015


O pão que extingue a fome é filho da compaixão do solo que nutriu a semente, da renúncia que germinou para o sol e da força do sol amparou a terra obscura e sustentou a semente frágil.

Assim também, vida afora, nas empresas que o mundo conferiu, não prescindirás de braços amigos que estendam socorro e fraternidade.

Todavia, não basta exponhas a outrem as necessidades que te afligem, nem vale te desmandes na queixa, encarecendo perante alheios ouvidos a angústia de teus problemas, a fim de que a verdadeira amizade se te revele as portas do coração para que te não falte concurso às construções da existência.

Corações que padecem a flagelação do egoísmo, a paralisia do orgulho, o desvario da vaidade, a chaga da ignorância e o assalto do desalente.

Não te impressione, porém, a seara da treva em que se mergulham.

Quase todos esperam apenas a chave de luz que lhes descerre a passagem da noite para o dia, para a luz da libertação.

Avizinha-te deles com ternura e bondade, sem agravar-lhe a dor.

Desvenda-lhes o próprio ser, em forma de compreensão e serviço e todos virão ao teu 
encontro, sustentando-te os passos na tarefa a que te impuseste na vida, porque, em verdade, é da lei do senhor que alma alguma resista ao toque da humildade com a chave da gentileza.
Emmanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário