terça-feira, 17 de março de 2015

Fatalidade e livre Arbítrio
Antes do regresso à experiência no plano
físico, nossa alma, em prece, roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso
próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos
desafetos. Imploramos o retorno ao
círculo de obstáculos
que nos presenciou a derrota em romagens
mal vividas... Suplicamos a presença de
verdugos com quem cultiváramos o ódio,
para tentar a cultura santificante do amor...
Pedimos seja levado de novo aos nossos
lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação,
a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que
se transformam em confiantes avalistas de
nossas promessas, obtemos a benção da
volta. Somos herdeiros do nosso pretérito
e, nessa condição, arquitetamos nossos
próprios destinos.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o
leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se fossem duros algozes, quando somente com o auxilio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio
coexistem nos mínimos ângulos de nossa
jornada planetária. Geramos causas de dor
ou alegria, de saúde ou enfermidade em
variados momentos de nossa vida.
Aceitemos os problemas e as inquietações que
a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e
tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias
tarefas, porque, conforme as nossas
diretrizes de hoje, na preparação do futuro,
a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta,
felicidade ou provação,
luz ou treva, bem ou mal.
***Emmanuel***

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