segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

       ''Você é bom em tomar decisões''


Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas, uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, as outras na via em operação. O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra. Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças. Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada. Você deixaria o trem seguir seu caminho?
VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO! O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!
A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criança. Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho.
Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomariam, moralmente e emotivamente. Mas, você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?
Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo.
Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política... E especialmente numa sociedade democrática, a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.
Além do mais, se a via tinha sido desativa, provavelmente não era segura. Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros. E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.
Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo.
Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular... e o que é popular nem sempre é correto. E que todo o mundo comete erros; foi por isso que inventaram a borracha e o apagador.

Por que alguns doentes melhoram e logo desencarnam?

Em caso de doença, o processo de Desligamento do doente ocorre mais lentamente. 
Por vezes acontece que as equipes socorristas iniciam o processo de desligamento, mas os parentes estão junto ao doente e vibram tão intensamente para que este fique bom, que dificultam muito o seu processo de desligamento. 
Para resolver esta situação, os socorristas fazem com que o doente tenha uma repentina melhora. 
Desta forma os familiares ficam aliviados e afastam-se, continuando as suas tarefas diárias. 
Neste momento, os socorristas podem retomar o processo de desligamento e o doente vem a falecer em pouco tempo.

Num velório costuma haver uma nuvem cinzenta de tanta tristeza que paira no local. 
Às vezes o espírito está ausente, já desligado da matéria. 
Outras vezes o espírito está confuso no local e por vezes está a dormir junto ao corpo. 
O que dificulta nestes lugares é a tristeza e a choradeira das pessoas.


Seria tão maravilhoso se todos compreendessem a desencarnação como ela verdadeiramente é, e 
aceitassem a ausência física, ajudando o desencarnado com pensamentos de amor e carinho, rezando por ele 
com fé, ajudando-o no seu desligamento e na sua ida 
a sua nova jornada no plano espiritual.

O melhor desencarne é de uma pessoa que foi Espiritualizada em Vida, pois desencarna de uma 
maneira completamente tranquila, como que dormindo 
e acordando num belo local, entre amigos!!! 
É um regressar tranquilo à verdadeira casa!!!

Você Sabia ? Espíritas ajudaram na libertação dos escravos no Brasil - Daniel Simões do Valle

A ideia da abolição tornou-se, ao longo da década de 1880, um guarda-chuva sob o qual se agasalharam-se diferentes tendências e matizes”, esclarece a historiadora Maria Helena Machado, em o plano e o pânico. Nesse rol, podemos incluir as propostas defendidas pelos espíritas. A preocupação dos adeptos da doutrina codificada por Allan Kardec com a escravidão já vinha de longa data.
Em julho de 1869, o primeiro periódico espírita brasileiro, publicado em Salvador, assumia o seguinte compromisso: O Écho d’Além-Tumulo deduzirá de cada assinatura realizada 1$000, cuja soma será anualmente publicada e destinada para dar liberdade a escravos, de qualquer cor, do sexo feminino, de 4 a 7 anos de idade, nascidos no Brasil”.
Para alguns espíritas, o compromisso com o fim da escravidão precedeu sua conversão à doutrina. Esse era o caso de importantes lideranças do espiritismo na corte, como Antônio da Silva Neto, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio e Francisco Raimundo Ewerton Quadros. Ainda na década de 1860, eles já se haviam manifestado contrários ao trabalho escravo.
                                      

Naquela época, a proposta mais recorrente era “emancipação”, que consistia em adotar medidas paulatinas que contribuíssem para substituir gradativamente a mão de obra escrava pelo trabalhador livre. O termo “abolição” era evitado nas discussões políticas, uma vez que a possibilidade de libertar todos os escravos de uma só vez era refutada até mesmo por alguns dos que condenavam o cativeiro. Temia-se que tal decisão pudesse redundar em drásticas consequências, tais como: a desorganização da produção agrícola, a crise econômica, o despreparo do escravo para a vida em liberdade e a desordem social. Por isso, havia o entendimento de que era necessário preparar o país para a mudança.
LIBERTAR E EDUCAR OS ESCRAVOS
Movido por esse ideal e com intuito de propor soluções para o problema, o engenheiro Antônio da Silva Neto publicou três trabalhos:Estudos sobre a emancipação dos escravos no Brasil (1866), Segundos estudos sobre a emancipação dos escravos no Brasil (1867) eA Coroa e a emancipação do elemento servil (1869). Neles, defendia a libertação dos filhos das escravas, a adoção de medidas para educá-los e a extinção da escravidão no prazo de 20 anos.
Bezerra de Menezes, médico e político reconhecido na corte, tomou iniciativa semelhante e, em 1868, publicou o opúsculo A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a nação, no qual também defendia a libertação dos filhos de ventre escravo.
A proposta apresentada por ambos não era uma novidade, nem eles eram os únicos a defendê-la. Na verdade, ela estava presente nos jornais e nos folhetos que circulavam pelas ruas da corte. Além disso, tal medida encontrava-se em discussão no Parlamento, mas só seria aprovada em 1871, por meio da Lei do Ventre Livre.
Esse debate público sobre a escravidão se acirrou nos anos seguintes e fervilhou na década de 1880, quando já se defendia abertamente a necessidade urgente de abolição do trabalho escravo. Nesse contexto, a imprensa tornou-se uma verdadeira tribuna política. José do Patrocínio (1853-1905) é um caso exemplar de como os abolicionistas utilizaram os jornais para formar uma opinião pública favorável ao fim da escravidão. Atuando à frente de alguns periódicos, como Gazeta de Notícias, Gazeta da Tarde e Cidade do Rio, ele disparava constantes ataques contra o escravismo.
Nesse momento, Antônio da Silva Neto, Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio e Ewerton Quadros estavam em plena militância espírita, ocupando papel de destaque em instituições espíritas da corte e contribuíam ativamente nos periódicos espíritas em circulação. As experiências adquiridas por esses homens em suas trajetórias intelectual, profissional e política exerceram forte influência na condução dada por eles ao trabalho de difusão do espiritismo no Brasil. Com suas convicções e em diálogo com os princípios espíritas, eles contribuíram para que as instituições espíritas se posicionassem diante do debate sobre a escravidão.
KARDEC E A ESCRAVIDÃO
Em O livro dos espíritos, Allan Kardec foi bem claro ao tratar do assunto. Ao serem questionados, os espíritos responderam: “É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso de força. Desaparecerão com o progresso, como gradativamente desaparecerá todos os abusos”. Desse modo, o direito à liberdade seria um princípio fundamental da doutrina espírita por ser uma lei divina, logo toda forma de escravidão seria condenável. No entanto, que interpretação os espíritas fizeram desse ensinamento? As páginas da imprensa espírita trazem as respostas para essa questão.
No final do século XIX, a imprensa consolidara-se como um importante veículo difusor de ideias. Havia mais jornais em circulação e crescia o público leitor. Os espíritas estavam atentos a essas mudanças e, desde cedo, elegeram os periódicos como um canal de propaganda espírita. Na década de 1880, circula vam na corte dois importantes periódicos espíritas: a Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade e O Reformador. A imprensa espírita tinha como principal objetivo a divulgação dos princípios da doutrina e a refutação dos ataques dos detratores. No entanto, não se omitia em relação às questões em debate no cenário nacional e não foi diferente quanto à escravidão e sua abolição.
Desde o início, a imprensa espírita assumiu uma postura contrária à escravidão, mas nem sempre defendeu a abolição. Em artigo publicado em julho de 1882, na Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, a redação do periódico manifestava-se a favor da emancipação dos escravos, mas afirmava que “a abolição é prejudicial ao escravo e perniciosa à sociedade”. No entanto, ao longo da década de 1880, com o avanço da campanha abolicionista, houve uma mudança de posicionamento. Os espíritas foram abandonando o tom mais moderado e passaram a defender o fim imediato da escravidão.
Para os espíritas da corte, a extinção do cativeiro era uma entre outras reformas fundamentais para o progresso do país, tais como: o estabelecimento de um Estado laico (uma forma de limitar o ainda marcante poder da Igreja), a liberdade de consciência, a garantia do acesso à terra e o estímulo à vinda de imigrantes. Desse modo, além de dialogarem com os abolicionistas, os espíritas também estavam integrados ao debate político da época, adotando posicionamentos que os aproximavam de certos agrupamentos políticos como os “novos liberais”, os “liberais republicanos” e os “positivistas abolicionistas”.
Nas páginas da imprensa, os espíritas defenderam o fim da escravidão por via legal, sem estimular agitações ou revoltas. Seu discurso sempre esteve voltado para os senhores de escravos, os legisladores e o governo imperial. Em 15 de novembro de 1884, um artigo publicado no Reformador, assinado com o pseudônimo de Sedora, cobrava da classe política uma atitude para livrar o país dessa doença: “Façam os estadistas como os cirurgiões, extirpem o cancro que vicia e corrói o organismo social, acabem com a escravidão”. Noutras ocasiões, o recurso era apelar ao sentimento cristão da população, em especial dos senhores, para estimulá-los a conceder alforria aos seus cativos.
Com a reencarnação, “o senhor de hoje é o escravo de amanhã”.
Assim como outras correntes abolicionistas, os espíritas avaliavam o problema da escravidão considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais; no entanto, eles construíram discursos originais ao analisar a questão do ponto de vista espiritual. Na perspectiva espírita, a luta contra a escravidão era um movimento que ocorria em dois planos: no material e no espiritual. Em várias oportunidades, eles rogaram a assistência da espiritualidade na condução do problema, atribuíram os avanços obtidos ao apoio dos espíritos desencarnados e divulgaram comunicações espíritas favoráveis ao fim do cativeiro.
Durante evento, em 1886, que lembrava o desencarne de Allan Kardec, o orador, Manoel Fernandes Figueira, evocou o auxílio do mundo espiritual: “Venha toda essa legião de espíritos da América do Norte para auxiliar a obra da redenção na América do Sul” (Reformador, 1º de maio de 1886). Figueira pedia a contribuição de alguns ilustres já desencarnados como Washington, Lincoln, Victor Hugo, Luís Gama e tantos outros que haviam dado provas de “ardente caridade”. Desse modo, os espíritas entendiam que a transformação social seria fruto do intercâmbio entre o mundo terreno e o mundo espiritual.
A reencarnação também foi um argumento importante para sensibilizar ou mesmo ameaçar os senhores. “Se conheceis a verdade da multiplicidade das existências humanas, sabereis também que o senhor de hoje é o escravo de amanhã, como este já foi o dominador da véspera” (Reformador, 13 de maio de 1885). Na perspectiva espírita, a situação do senhor era pior do que a do escravo, pois este já estaria expiando suas faltas nesta existência, enquanto o senhor, ao subjulgar seu irmão, estaria comprometendo seu futuro espiritual e assumindo novas dívidas perante a justiça divina.
“Podemos, pois, nós que trabalhamos por ser espíritas, esquivar-nos a auxiliar aqueles que se afanam na grande obra de redenção dos cativos?” (Reformador, “Emancipação”, 13 de maio de 1885). Tal pergunta soava como uma convocação. O Reformador, então órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, conclamava os espíritas a cerrar fileiras com os abolicionistas. Em sucessivos artigos, durante a década de 1880, o periódico defendeu ser um dever de todo espírita apoiar a causa. Em 15 de julho de 1887, o compromisso era reforçado: “A nós espíritas que respeitamos o Cristo como o nosso Mestre, o nosso Modelo e o nosso Chefe cabe o posto de avançada nesta cruzada bendita de liberdade”. De fato, os espíritas abraçaram a causa.
CARTAS DE ALFORRIA NOS CENTROS ESPÍRITAS
Durante a campanha abolicionista, as instituições espíritas da corte mobilizaram-se frequentemente para arrecadar donativos que poderiam ter como destino o Fundo de Emancipação, ou mesmo a compra imediata da carta de liberdade. Nas festas organizadas pelos espíritas nas datas de nascimento e desencarne de Allan Kardec ou no aniversário de um centro espírita, o ponto alto era a entrega de uma carta de liberdade a um escravo.
Segundo o historiador Eduardo Silva, no artigo “Resistência negra, teatro e abolição”, essa prática havia se tornado comum entre os abolicionistas. Ele afirma que “não houve grande benefício, festa ou comemoração abolicionista que não se encerrasse com a libertação de um ou mais escravos, levando os espectadores ao arrebatamento, às lágrimas e ao convencimento íntimo”.
Havia uma rede envolvendo os espíritas e os movimentos abolicionistas. Um “grande número de associações libertárias, beneficentes, abolicionistas, lojas maçônicas e órgãos da imprensa” enviava seus representantes para os eventos realizados pelas instituições espíritas, conforme noticiou o Reformador em 15 de maio de 1883. Os espíritas, por sua vez, marcavam presença nas atividades organizadas por esses grupos e divulgavam suas ações em seus órgãos de informação.
Em março de 1884, quando a corte mergulhou em longos dias de festejos para comemorar a abolição da escravidão no Ceará, a Federação Espírita Brasileira nomeou comissões para representá-la no evento e, através do Reformador saudou o esforço das sociedades abolicionistas e a importante vitória conquistada.
Em 13 de maio de 1888, o clima de alegria que envolveu a cidade do Rio de Janeiro foi ainda maior e se estendeu por uma semana de comemorações. A extinção da escravidão no Brasil foi um acontecimento intensamente exaltado nas páginas do Reformador. Ao longo da década de 1880, o abolicionismo havia deixado de ser uma convicção de algumas lideranças espíritas para se tornar um posição adotada pelas instituições espíritas da corte. Desse modo, a imprensa espírita representou o pensamento de uma coletividade que, além de ser espírita, era abolicionista.

O que fazer diante da PERDA, pela MORTE, de alguém QUERIDO ?

     A mais pungente dor moral, pertinaz e profunda, é a que decorre da separação imposta pela morte física.
Não te rebeles ante as conjunturas da morte, que te separou, momentaneamente, do ser a quem amas.
Não será definitiva tal circunstância.

Tem paciência e espera, preparando-te para o reencontro que logo mais se dará.
Os teus afetos te aguardam, esperançosos.
Não os decepciones com a revolta ou com o desespero injustificado.

Eles vivem como também viverás.
Anteciparam-te na viagem, mas não se apartaram, realmente, de ti.
Não os vês, como estão ao teu lado...

Se os amas, estão contigo, se os detestas, vinculam-se a ti.
Não os fixes às memórias inditosas, aos impositivos da paixão, às condições da tua dor.
Luariza a saudade, mediante a certeza de reencontrá-los.

Joanna de Ângelis, Divaldo Pereira Franco. Fonte: Rede Amigo Espírita

"ÁGUA FLUIDIFICADA", O REMÉDIO 

     QUE VEM DO CÉU, GRÁTIS !''

Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria, em seu nome, não se reportava apenas a compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. E como que a base pura em que a medicação do céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.


A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à analise da inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a influenciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui do imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.

O espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva captando potenciais de natureza superior, podendo distribuí-las a beneficio de todos os que lhe seguem a marcha.

Ninguém existe órfão de semelhante amparo.

Para auxiliar a outrem e a si mesmo bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a beneficio da carne e do espírito, sempre que estacione através de zonas enfermiças.

Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.

O orvalho do Plano divino magnetizará o liquido, com raios de bênçãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.
Chico Xaveir e Emmanuel